Diretor reconhece erros em 2015, mas enaltece disputa pela Libertadores

Com a demissão de Doriva, o São Paulo trocou pela quarta vez o seu comando técnico. O presidente Carlos Miguel Aidar renunciou no dia 13 de outubro, e hoje Carlos Augusto de Barros e Silva tenta arrumar a casa. No meio do ano, ocorreu um desmanche com a saída de oito jogadores. Com tantas dificuldades, o desempenho dentro de campo foi marcado pela irregularidade. Mesmo reconhecendo que os problemas extracampo atrapalharam, o diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira comemora a fato de o time terminar o ano brigando por uma vaga na Taça Libertadores de 2016.

Gustavo Vieira de Oliveira São Paulo (Foto: Bruno Giufrida)Gustavo Vieira de Oliveira é o responsável pelo planejamento de 2016 (Foto: Bruno Giufrida)

– É inegável que o ano de 2015 não é o ano dos sonhos do torcedor são-paulino e para nós aqui. Uma série de decisões resultou em mudanças de treinadores. Não foi o ideal e não pretendemos repetir. Mas chegamos a uma semifinal de Copa do Brasil e estamos buscando a Libertadores. Isso mostra uma força da instituição fora do comum. Tenho certeza de que outros clubes passaram por algo semelhante, mas com resultados muito piores – afirmou o dirigente.

Para adiantar o planejamento da próxima temporada, a diretoria demitiu Doriva e agora busca um técnico capaz de tocar a reformulação que já começou a ser feita. E ele terá de ajudar na formação do elenco sabendo que os recursos serão escassos, já que o clube não vive boa situação financeira.

– Quem vier terá de entender o momento e ter uma proposta de trabalho que se encaixe com as estratégias do clube. O objetivo primeiro do São Paulo é alcançar objetivos esportivos e isso passa por títulos. Não podemos ficar dando desculpas. Temos de enfrentar as dificuldades que vão aparecer – ressaltou o dirigente.

Ao contrário do ocorrido no meio do ano, quando Juan Carlos Osorio foi contratado para comandar a equipe, é remota a possibilidade de um treinador estrangeiro ser contratado.

– Diferentemente de alguns meses atrás, quando se confirmou o Osorio, hoje temos um elenco que necessita ser encorpado. Lá atrás não havia necessidade. Treinador estrangeiro tem um tempo certo, um fim certo. Não excluo, mas hoje o cenário é diferente – explicou Gustavo.

 

Fonte: Globo Esporte

5 comentários em “Diretor reconhece erros em 2015, mas enaltece disputa pela Libertadores

  1. Paulo Pontes:
    O tricolorzinho, sub 20, disputa, nesta tarde, a segunda partida das semi-finais no Morumbi e o site nem sequer comenta a existência do campeonato e a partida. É ali que podemos visualizar o que Cotia tem a oferecer para o time principal: se o time tem alguma qualidade; se é bem treinado; esquema tático; enfim, o futuro do SPFC.
    Acho importante informar aos seus leitores porque a imprensa em geral nada diz sobre o assunto e perdemos todos a oportunidade de assistir a bons jogos…

  2. O Falcão é um pseudo técnico, qual bom trabalho ele fez nos últimos anos, nenhum. Esses 7 jogos com o sport não conto, pelo pequeno n° de jogos e pelo óttimo trabalho já feito pelo Eduardo Batista.

  3. O erro nao foi só 2015, mas 2014, 2013, 2012, 2011, 2010, 2009, e corre o risco de cair no mesmo erro se nao for feito um planejamento bem feito e começar por um bom treinador (Cuca ) e bons jogadores que queiram jogar de verdade.

  4. Todo final de temporada me deparo com as mesmas desculpas, com os mesmo argumentos esfarrapados, sem nenhum embasamento na verdade. Estou cético… 2016 será ainda pior que 2015. Começamos pensando pequeno, o que é um indício da falta de ousadia que caracteriza os perdedores. Parece até história do Tio Patinhas, que lendo a primeira tira, todo mundo já sabe como vai acabar. Nem Gustavo e nem Athaide merece o meu voto de confiança…

  5. Para isso, meu caro, não adianta ficar inventando com Falcão, por exemplo. Tragam gente competente que saibam lapidar jogadores, extrair o melhor de cada um, mesmo que esse melhor seja pouco, e não apostas, que só sabem jogar com veteranos.

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