Apesar da falta de título, Maicon exalta ano especial pelo São Paulo

Maicon nem sempre vai bem, em muitos jogos esse ano acabou falhando principalmente nas bolas aéreas, um problema que ele mesmo já admitiu que precisa melhorar, mas sua identificação com o torcedor são-paulina parece inabalável. Talvez porque o zagueiro mostre em campo aquilo que se espera de todo jogador, mas nem sempre acontece, que é uma gana incondicional por vitórias, a entrega física e o espirito de liderança. Prestes a reiniciar os trabalhos em 2017 depois de uma temporada frustrante quando se analise os resultados coletivos da equipe, Maicon não esconde que a última temporada lhe reservou grandes momentos individuais que podem ser fundamentais a partir de agora.

“Fiquei muito feliz com a minha volta ao Brasil, no ano passado, porque atuei pouco tempo profissionalmente no país (pelo Cruzeiro) antes de jogar em Portugal. Fico contente individualmente, porque coletivamente não conquistamos nossos objetivos: os títulos. E queremos isso em 2017, porque um clube como o São Paulo tem que conquistar troféus sempre. Claro que poderia ser um ano melhor, mas estou feliz pelo meu desempenho em 2016. No geral, as coisas foram bem”, avaliou o defensor.

Maicon já estava de malas prontas para retornar ao Porto quando a diretoria tricolor resolveu pagar Porto 6 milhões de euros (R$ 22 milhões) e ceder 50% dos direitos de Inácio e Lucão, duas de suas promessas das categorias de base. O zagueiro, porém, não topou ir à Europa e as duas equipes tentam chegar a um acordo sobre um novo nome. O São Paulo pagou caro, sim. Mas fez isso porque precisava. E quando Maicon foi para o gol no decisivo duelo contra o The Strongest, na Bolívia, que acabou garantindo uma classificação dramática da equipe às oitavas de final da Copa Libertadores, não tinha mais como simplesmente liberar o jogador.

Maicon precisou jogar no gol depois da expulsão de Denis e de Bauza ter feito as três troca contra o The Strongest, pela Libertadores (Foto: Rubens Chiri/SPFC)
Maicon precisou jogar no gol depois da expulsão de Denis e de Bauza ter feito as três troca contra o The Strongest, pela Libertadores (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

“Quero honrar e vestir a camisa do São Paulo sempre. A temporada passada me marcou bastante, e sem dúvida isso ficará marcado na minha memória. Atuei no gol do São Paulo, que teve grandes goleiros, e mesmo que tenha sido por pouco tempo foi algo especial. O gol contra o Atlético-MG também me marcou bastante e foi um capítulo especial. Nossa meta era avançar até a final e buscar o título, mas infelizmente não foi possível”, recordou, tentando valorizar bons momentos em uma temporada que o São Paulo acabou brigando até contra o rebaixamento no Brasileirão.

“Tive a oportunidade de ser o capitão da equipe. Tentei passar a minha experiência para os meus companheiros e como qualquer jogador fiquei honrado com a oportunidade de ser o dono da braçadeira de capitão do São Paulo. Isso marca a carreira do jogador, mas são recordações individuais. Agora, queremos títulos para marcar os nossos nomes na história do clube, e é isso que buscaremos em 2017”, avisou o jogador.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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