São Paulo venceu no último minuto uma partida em que só ele jogou

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu uma partida, nos minutos finais, contra um time que não veio ao Morumbi para jogar. Veio para empatar e sofreu o castigo de um time que pratica o anti-jogo.

Desde os primeiros minutos o São Paulo efetuou marcação no campo do Fluminense. O conhecido estilo de Fernando Diniz, de sair jogando de pé em pé de dentro de sua área, fez com que o São Paulo alugasse o campo adversário e ficasse o tempo todo por ali. Durante 45 minutos o Fluminense foi incapaz de arriscar um único chute a gol, mais pela sua decisão tática do que propriamente por conta de um hipotético excelente futebol do São Paulo.

Só lamento que Dorival não tenha pedido a algum jogador para fazer jogadas em cima de Felipe Mello, que havia tomado cartão amarelo com 11 minutos por falta feia em Juan e seria facilmente expulso.

O temido ataque veloz do Fluminense, com Arias, Cano e Keno simplesmente foi abafado pelo meio de campo e o sistema defensivo do São Paulo. Keno foi jogar atrás de Marcelo; Arias atrás de Samuel Xavier e Cano, bem, esse virou um segundo volante. Não poucas vezes ele era o jogador mais adiantado do Fluminense, postado na intermediária do seu campo. E a defesa do São Paulo avançando, empurrando ainda mais o time carioca para sua área.

No final do primeiro tempo, a marcação do São Paulo já era dentro da área do Fluminense. Roubamos algumas bolas, mas ela sempre caiu para finalização em pés errados, como de Rodrigo Nestor, por exemplo. Impressionante como ele não consegue fazer uma finalização boa para o gol.

No segundo tempo Dorival tirou Rodriguinho e colocou Wellington Rato. Era impossível entrar na defesa do Fluminense pelo meio tal o ferrolho criado por Diniz. Então a alternativa era jogar pelos lados do campo. Mesmo assim a situação estava difícil.

Ainda assim, com toda a ineficácia do time carioca, ele ainda teve uma chance clara de gol. Cabeçada de Lelê que havia acabado de entrar para defesa espetacular de Rafael. Mas…falha de quem? Alan Franco, que não subiu para cabecear.

Dorival percebeu que teria que partir para a jogada aérea e começou a colocar jogadores altos com esse propósito. Entraram Marcos Paulo e David. E foi assim que saiu o gol, com cruzamento de Wellington Rato para David, que arruma para Luciano. E gol. No sufoco, nos últimos minutos.

Foi uma vitória obrigatória, pois sempre que jogamos no Morumbi temos que vencer, e que nos colocou numa boa posição na tabela.

Agora viramos a chave para a Copa do Brasil. Mas não me preocupo muito. Minha visão está totalmente voltada para chegarmos aos 46 pontos no Brasileiro. Com a vitória deste sábado, faltam 25 pontos. Não é uma vitória que vai me deixar empolgado e tirar deste foco.

Vitória contra o Tigre serviu apenas para confirmar “psicologicamente” 2012.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Tigre no Morumbi, em jogo que não valia absolutamente nada. Mas só conseguiu fazer os dois gols no segundo tempo, depois de ter jogado mais da metade do primeiro tempo e metade do segundo tempo com um homem a mais. Muito pouco para um time que outrora conquistou títulos de extrema importância no futebol mundial.

O jogo contra o Tigre era guardado na memória como sendo esse adversário do último título internacional que conquistamos, em 2012, num jogo inacabado. Tanto que a diretoria poderia ter vendido ingresso para apenas um tempo do jogo. O segundo seria para completar aquele, quando eles fugiram de campo.

Foi um jogo muito feio, fraco, digno de uma Sul-Americana, séria B da Libertadores. Nosso adversário, tal qual o de sábado, não deu um chute na direção do gol. A diferença é que desta vez não marcamos contra.

Não entendi a escalação de Dorival Jr. Ele colocou um time com três volantes para um jogo onde já estávamos classificados e para perder a primeira posição precisaríamos ser goleados por 5 a 0, em pleno Morumbi. Defendi que ele colocasse o time inteiro reserva. Mas, além de mesclar titulares com suplentes, ainda entra com três volantes. Só pode estar de brincadeira.

Tanto não deu resultado que, para o segundo tempo, ele voltou com Calleri e Rato, reforçando o ataque> No primeiro tempo, com a contusão de Pablo Maia, ele tinha feito entrar Rodriguinho. Claro que a mobilidade do time melhorou e as condições de gol começaram a ser criadas.

Destaco Gabriel, que fez algumas assistências perfeitas, com lançamentos longos, mas não concordo com quem o enxerga como meia. Não tem chegada na frente, não tem chute de longa distância, não tem penetração na área. Um meia precisa de tudo isso.

Mas a vitória serviu para encher nosso caixa. Além dos US$ 500 mil pelas cinco vitórias (R$ 2,4 milhões), também recebemos dinheiro pela classificação, somado ao que já tíanhamos recebido pela participação. O que quer dizer que, só na Sul-Americana, já ganhamos quase R$ 10 milhões. Acho que dá para pagar alguns carnês atrasados.

A vitória serviu também para nosso ilustre presidente, Júlio Casares, ir para as redes sociais afirmando que fomos os melhores da Sul-Americana. Acho que ninguém merece.

Derrota para o Cruzeiro justifica nossa meta de chegar aos 46 pontos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a derrota do São Paulo para o Cruzeiro foi patética, simplesmente ridícula. Ressuscitamos um morto, time que não vencia há cinco jogo e que certamente, no transcorrer do Campeonato Brasileiro, vai se juntar a Goiás, Vasco, América e Coritiba na luta contra o rebaixamento. Não deu um único chute a gol e toda a partida. Seu gol foi obra nossa, contra de Rafinha. E nós conseguimos a proeza de perder para isso que se chama de time de futebol.

Dorival Jr deu uma de Rogerio Ceni e inventou. Tirou Luciano que voltou a viver uma boa fase e colocou Alisson para ser o companheiro de Calleri no ataque. Conclusão: o argentino ficou completamente abandonado na área, brigando com toda a zaga adversária. O Cruzeiro entrou com uma linha de seis e um jogando sozinho lá na frente. Depois formou uma linha de sete. E Dorival, vendo a coisa complicando, começou a encher o time de centro-avante. Só que continuamos sem meia. Portanto, a bola não chega.

Quando chegou, desperdiçamos. Ou o goleiro do Cruzeiro fez milagres, como em duas cabeçadas de Calleri e um chute de “tchutchuquinha” de Rodrigo Nestor. Perceberam: em duas cabeçadas de Calleri. O que quer dizer que voltamos a apelar para as jogadas aéreas.

Outra coisa: um monte de impedimentos do ataque do São Paulo, porque a defesa do Cruzeiro jogava em linha e adiantada. Um dia um tal de Telê Santana, não sei se vocês já ouviram falar dele, disse num programa Cartão Verde, da TV Cultura: “para quebrar linha de impedimento, se faz o jogo com o avante entrando na diagonal”. Há outra possibilidade, quando o meia puxa a bola e enfia para o lateral avançar do seu campo.

A primeira hipótese não houve em momento algum. A segunda, sempre com Caio, porque Rafinha não ataca. Aí o Cruzeiro encheu aquele setor e Caio não tinha o que fazer.

Entendo que isso tudo explica a ineficiência do São Paulo e a derrota estapafúrdia para um aglomerado de jogadores que forma um time que diz ser de futebol. Isso é o Cruzeiro. Portanto, o São Paulo conseguiu ser pior que esse catado.

Nas minhas contas continuam faltando 28 pontos, pois faço contas de 46 e não 45. E não me venham dizer que sou anti-são-paulino ao pensar desse jeito. O pavor está aí na nossa frente. Só não vê quem não quer. Entramos na rodada em sexto lugar, caímos para nono e podemos terminar em décimo-primeiro.

Socorro!!!!!!!!!

São Paulo mostrou força de vontade, raça e superação na virada contra Athletico

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, alguém já disse um dia: quando não dá na técnica, vai na raça. E foi o que o São Paulo fez nesta quarta-feira ao vencer, de virada, o Athletico. Está cada vez mais evidente que falta um meia no time. Desde os tempos de Rogério Ceni, que pediu jogadores para todas as posições, menos meias, até agora, com ausência por falta de contratação.

Até temos esse jogador que vem crescendo e consegue levar a bola da defesa ao ataque, real função de um meia: trata-se de Michel Araújo. Só que ele é mais um que entra no departamento médico como “dúvida para o próximo jogo” e fica dois meses para começar a tal transição.

Porém temos a comemorar a entrada de Rodriguinho. E não é a primeira vez que ele entra bem em uma partida. Aliás, ontem, em apenas dois minutos, fez mais do que Rodrigo Nestor o primeiro tempo inteiro.

A escalação de Dorival Jr era óbvia. As substituições, porém, mostraram que ele estava vendo o mesmo jogo que todos nós: faltava esse meia, estávamos perdendo o meio de campo, faltava velocidade. E ele mudou tudo isso no intervalo. Depois começamos a sofrer pressão, faltava um outro volante, já que Luan havia sido substituído. E ele colocou Mendez. Credito, portanto, a ele boa parte do resultado.

Algumas observações que se fazem necessárias: dez dias de Inter temporada e no primeiro jogo, Diego Costa sente lesão na coxa; Michel Araujo, antes mesmo do jogo, idem. O que acontece com o Departamento Médico do São Paulo? Alguém consegue explicar.

Outra conclusão: Luan está fora de forma por completo, nitidamente tem dificuldade para emagrecer, deve ainda estar sentindo aquela antiga lesão e não está rendendo o que dele se espera. Precisa ser afastado para recuperar sua forma ou teremos problemas com ele em campo,

Finalizando, a vitória era obrigatória e os três pontos necessários. Teve gente falando que o time não demonstrava vontade por conta do atraso de três meses no pagamento. Não concordo. Acho que o time buscou o tempo todo, correu muito e chegou á vitória. Entramos no G6 e isso, convenhamos, ninguém acreditava que pudesse estar acontecendo. Então, seguimos em frente porque sábado tem Cruzeiro, um velho conhecido. Vamos sem Calleri e sem Gabriel, que estão suspensos. Mas o Cruzeiro é mesmo velho freguês e, portanto, nada me assusta.

São Paulo perdeu por falhas próprias e da arbitragem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo sofreu uma dura derrota para o Palmeiras, com mais de 55 mil pessoas no Morumbi. Jogou melhor, não merecia o resultado, mas por falhas grotescas de Arboleda, sim, aquele que consideramos um dos únicos titulares absolutos da equipe, acabamos sucumbindo ao melhor time do futebol brasileiro no momento.

O Palmeiras não fez nada diferente do que todos sabiam que ele iria fazer. Montou um forte esquema defensivo, deixou de marcar a saída de bola do São Paulo e permitiu que fizéssemos nosso jogo. Só que o São Paulo, muitas vezes, é um time penso, ou seja, joga apenas por um lado. O de Caio. E Artur virou lateral para marcar o nosso jogador. Aliás, Artur, Dudu e Rony eram coadjuvantes apagados, assim como Rafael Marques.

Estava tudo para o São Paulo conseguir uma grande vitória. E logo aos 2 minutos, pênalti. Para mim claro, mas o VAR mudou, alegando que a bola bateu primeiro no corpo do jogador e depois no braço. A regra diz que isso não se caracteriza como pênalti. Por mais que eu não admita, tenho que aceitar a regra. Mas o que questiono é que, fosse o inverso, ou seja, a favor do Palmeiras e na Arena, se isso aconteceria. Claro que não. Afinal, lá tem pressão, tem “presidenta” que manda e desmanda. Tem técnico que invade o campo, briga, grita e resolve a coisa. Nós, bem, nós temos pavões e gritões pós jogo. Por isso o pênalti foi desmarcado.

O time se desconcentrou e, poucos minutos depois, uma saída errada entre Alisson e Arboleda, nosso zagueiro perde a bola e…gol deles.

Aí Abel Braga entra em cena mais uma vez. Peita Calleri fora do campo e o árbitro apenas lhe dá cartão amarelo. Ah, Calleri. Se ali fosse um Serginho Chulapa, Chicão…a situação seria diferente para Abel.

Mas veio o segundo tempo, o São Paulo ganhou corpo com a entrada de Juan, pois passamos a ter lado direito. Só que, de novo, a arbitragem se fez presente de maneira dolosa para nós. Pênalti em Michel Araujo, que teve o pé travado por trás quando foi chutar, e o juiz dá falta de Calleri no lance seguinte. E o VAR, bem, nesse momento dever ter ido tomar um café.

Arboleda erra de novo e outro gol do Palmeiras. Aí as coisas se complicam de vez. Talvez tentando se redimir dos erros contra nós, o juiz nos ajudou ao não expulsar David, que havia acabado de entrar e deu um mata leão em Artur. Mas depois expulsou (e bem ) e inconsequente Pablo Maia, que recebeu cartão amarelo por uma falta dura e, 30 segundos depois, fez outra do mesmo jeito. Ou é burro demais ou está no esquema das casas de apostas.

Enfim, derrota doída para os mais de 55 mil torcedores presentes no Morumbi. Enquanto eles continuam prateleiras acima em todos os aspectos, nós continuamos com uma diretoria inerte, omissa e nociva ao clube. Eles tem um técnico que apita o jogo e nós temos um que aplaude a tudo e a todos. Esse é o São Paulo de hoje.

São Paulo apresentou jogadas ensaiadas que há muito não víamos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a goleada aplicada pelo São Paulo contra o Tolima trouxe algo que me deixou bastante animado: jogadas ensaiadas.

Golear esse time colombiano, que não veio jogar bola, mas sim dar porrada, foi o mínimo que eu esperava que pudesse acontecer. Mas fiquei muito satisfeito em ver que o time tem, realmente, treinado e colocado em prática o que Dorival Jr pede nos treinamentos.

Estou me referindo às jogadas ensaiadas que ocasionaram os gols. Recentemente comentei os contra-ataques certeiros. Agora as jogadas. No primeiro gol. tabela rápida, com Calleri finalizando. Mas o detalhe: Luciano e Calleri correndo lado a lado; no segundo gol, jogada pelo meio, Pablo Maia em linha com Calleri e Luciano. A jogada sai na vertical, Pablo Maia lança Calleri que apenas abre as pernas para Luciano pegar, virar e marcar; no terceiro gol jogada na horizontal, Michel Araújo, Calleri e Caio em linha. Michel Araújo lança Calleri que apenas abre as pernas para Caio receber e marcar.

Não foi à tôa que Calleri fez essas duas jogadas. Isso é fruto de ensaio, de treinamento, de posicionamento de jogador, dele saber que, no primeiro lance, Luciano estava atrás dele e que no segundo, Caio estava posicionado. Além do mais, a simples movimentação de Calleri mata dois ou três zagueiros do adversário.

Vamos combinar que, nem contra-ataques, nem jogadas ensaiadas, treinadas, nós víamos com Rogerio Ceni. Isso é muito bom, porque, finalmente, temos um futebol tático e técnico para ver do nosso time.

Destaco o coletivo, mas individualmente Caio, Calleri e Arboleda, que jogando em sua posição, faz Beraldo ser impecável, além de Gabriel, que se tornou, com méritos, dono da posição.

Quanto ao Tolima, ridículo e uma arbitragem mais ridícula ainda, por não ter tomado atitude enérgica contra quem só veio dar porrada. O tal de Rio deu um soco no estômago do Luciano, uma cotovelada em Juan, uma entrada no tornozelo do David, e só recebeu cartão amarelo no último lance. E outros tantos absurdos deste time que não merece ser chamado de time.

Agora é o Palmeiras. Esse sim me interessa. O Tolima foi treinamento de luxo. Agora vamos ver se colocamos em prática todas essas jogadas, todo esse treinamento, para triturar o Porco no Morumbi.

São Paulo merecia o empate. Mas essa história já vimos muitas vezes.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a derrota do São Paulo para o Grêmio neste domingo, em Porto Alegre, foi injusta. O time jogou muito mal no primeiro tempo, não há dúvida. “Achou” um gol (aliás, assistência linda de Caio para o oportunismo de Calleri), mas tomou um vareio durante 25 minutos, não vendo a cor da bola e sofrendo a virada, com direito, nesse período a dois milagres de Rafael e uma falha no segundo gol gremista.

Dorival mudou um esquema que vinha sendo vencedor, Ao trocar os dois volantes por uma linha de três zagueiros, deixou a zaga vulnerável, até porque de um lado tinha Alan Franco, que conseguiu fazer um pênalti, falhar no segundo gol (não estava onde deveria estar) e ainda ser motivo de um lance ridículo no segundo tempo, quando numa bola cruzada, errou o tempo e quase permitiu o terceiro gol; e colocando Arboleda no centro, como líbero. Ele não se deu bem por ali. Como Raí Ramos também é horrível, nosso lado direito sofreu muito e por ali o Grêmio fez o que quis.

No segundo tempo, já depois dos 25 minutos, Dorival partiu para a tese de que “perdido por um, perdido por mil” e botou o time todo na frente. Foi colocando atacante e tirando segundo volante, zagueiro. No final tínhamos cinco atacantes: Luciano, Calleri, David, Marcos Paulo, Rodriguinho (um meia atacante), além de Nathan e Caio que se lançaram ao ataque. Nos últimos minutos, até Arboleda virou centro-avante. Nada a contestar, afinal, precisávamos encontrar o gol de empate.

Mas ele não veio. Teve bola na trave, defesa do goleiro gremista, gol perdido, mas não empatamos. Por isso achei um resultado injusto e creio que o empate seria o mais justo.

Destaco a partida, de novo, de Rafael, que não pode ser culpado pela derrota ela falha no segundo gol. Afinal, não fosse ele, a goleada seria inevitável. Também gostei da entrada de Rodriguinho, que deu mais leveza e velocidade ao meio. Também está patente que Raí Ramos e Alan Franco são horríveis e não podem jogar no clube. Aliás, gostaria que alguém me explicasse a contratação do argentino. O cara era reserva de um time na Liga Norte-Americana, cuja defesa conseguiu tomar 57 gols na temporada em que ele estava lá, antes de vir para cá. São verdadeiros “gênios” que nós temos na diretoria.

Outra coisa: não vou jogar na culpa dos dois (Raí e Alan Franco), nem de Pablo Maia, nem de Rafael, a falha na marcação sobre Reinaldo no segundo gol, mas a Júlio Casares e Carlos Belmonte, que por não querer dar mais dois anos de contrato a Reinaldo – queriam dar só mais um – perderam o jogador. O Tiririca não é o suprassumo do bolo, mas é melhor do que tudo o que nós temos no elenco.

Enfim, merecíamos o empate, mas perdemos. Essa história nós conhecemos bem. Tem sido assim nos últimos anos. Lembramos o México: jogamos bem como nunca, perdemos como sempre. Por isso faltam 31 pontos para os 46.

A classificação veio, mas de forma ridícula e grotesca

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, nada no São Paulo é sem emoção. Mas o pior é que a emoção tem o viés de ridículo e grotesco, como foi a noite desta quinta-feira, onde 50 mil pessoas presentes ao estádio e outras milhões assistindo pela TV ou ouvindo pelo rádio.

Não há explicação plausível para um time como o São Paulo, no Morumbi pulsando, entrar com resultado favorável de 2 a 0, conquistado no jogo de ida, marcar um gol, fazer 3 a 0 no acumulado e conseguir a “proeza” de tomar a virada, perder por 3 a 1 e ter que decidir a classificação nos pênaltis. E tudo isso contra um time da série B do Brasileiro.

O torcedor tem todo o direito do mundo de achar, antes do jogo, que o time já está classificado e que será impossível um revés. Aos jogadores cabe o direito de jogar, como se tivesse que vencer a partida. Concordo que não precisa haver um esforço sobrenatural, mas também não admito o desprezo pelo jogo. E foi o que aconteceu.

O São Paulo, nitidamente, entrou no jogo em ritmo de treino. O Sport, ao contrário, marcou a saída de bola do Tricolor desde o primeiro minuto. Fez o que deveria fazer, pois precisava da vitória. De repente surge o gol – um golaço – de Michel Araújo, e o que parecia ser ritmo de treino se efetiva como realidade.

Mas o Sport continuou atacando, atacando, marcando nossa saída de bola. Pablo Maia, acredito que foi levado pelos elogios, sentia-se um Chicão, um Josué, quando ele é só Pablo Maia. A ausência de Arboleda mais uma vez foi muito sentida. Diego Costa continua sem condição de jogar e Beraldo acaba sendo levado para a ruindade extrema. Como Rafinha estava muito abaixo do que pode jogar, nossa defesa virou presa fácil para as bolas aérea pernambucanas.

E tomamos o empate, no apagar das luzes do primeiro tempo. E tomamos a virada, na abertura das cortinas do segundo tempo. Dorival começou a mudar. Colocou Arboleda, Wellington Rato, Marcos Paulo. Mas o ritmo de treino penetrou no corpo dos jogadores e eles não conseguiram acordar e voltar para o jogo. Aliás, voltar para um jogo para onde não vieram em momento algum.

E veio o que ninguém acreditava, mas pelo transcorrer do jogo já esperava: o terceiro gol pernambucano, também no apagar das luzes. Um vexame.

A decisão acabou indo para os pênaltis. Marcamos os cinco gols. Rafael saiu como herói defendendo um. E estamos classificados. De forma injusta por tudo o que aconteceu. Acabou-se a invencibilidade de Dorival Jr. Só espero que a noite de quinta-feira sirva apenas como choque de realidade, não como virada de chave para nossa sequência no Brasileiro.

Vivemos situação inédita com Dorival. Mas vencemos.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo viveu neste sábado uma situação inédita com Dorival Jr no seu comando: sair perdendo o jogo. Até agora, além de tomarmos pouquíssimos gols, sempre saímos na frente. Mas fomos aprovados.

Foi difícil. O time fez o pior primeiro tempo desde que Dorival assumiu (excluindo-se o jogo contra o Tolima, na Colômbia). Dorival jogou sem meias, apenas com os dois volantes no meio de campo, utilizando-se deles para tentar fazer a bola chegar ao ataque; além disso teve as saídas de Beraldo e Alan Franco para o ataque, bem ao estilo de Rogério Ceni.

O problema é que Arboleda não estava em campo e com isso, o jogo preferido do Goiás, que é a bola aérea, funcionou muito bem. Rafael já tinha feito uma grande defesa, mas o Goiás conseguiu marcar o gol. E o São Paulo continuava não se encontrando na partida. O time goiano, que já havia montado uma retranca, aumentou ainda mais. Distribuindo seus 11 jogadores entre a intermediária defensiva e a área, afunilavam o espaço e o São Paulo não tinha como trabalhar a bola.

Caio era o jogador que mais criava oportunidades, mas Luciano e Marcos Paulo tiravam espaço um do outro e Calleri, abandonado na área, não recebia bola. E quando ela chegava nele, virava presa fácil dos zagueiros.

O Goiás vivia de contra-ataques e em mais um, novo cruzamento para a área, cabeçada à queima-roupa e uma defesa milagrosa de Rafael.

Porém, o destino estava do nosso lado. Pablo Maia acerta um chute de fora da área, a bola desvia no zagueiro e tira o goleiro Tadeu do lance. O gol de empate, naquele instante pouco provável, aconteceu.

Dorival então promove as entradas de Michel Araujo e Wellington Rato. O time melhora muito. Começamos a ter jogadas rápidas, contra-ataques, a bola passou a chegar na área e, aí sim, percebia-se que o gol da virada era uma questão de tempo.

Veio com Marcos Paulo, mas o VAR invalidou. Foram alguns poucos milímetros do dedo da mão esquerda do são-paulino em relação ao goiano que o colocou em impedimento. É sempre assim. Contra nós, o VAR vê milímetros. A nosso favor, ele sai para tomar um café.

Mas viramos. Mais uma vez Wellington Rato colocando na área, bate rebate e David, que tinha entrado havia pouco tempo, aproveitou o rebote e marcou.

Com isso os problemas se apagaram, os três pontos vieram e estamos na parte de cima da tabela. No G6.

Ficou claro que Arboleda é o esteio da zaga e que sem ele, até Beraldo desaprende a jogar; também está patente que Caio se encaixou no time e não deve perder sua posição; outro que cresceu imensamente com Dorival foi Pablo Maia. Hoje, sim, um volante de muito valor.

Dorival mantém os pés no chão. Ele diz que não podemos sonhar alto ainda. Por isso continuo, humildemente fazendo as contas por baixo. Estamos com 15 pontos. Faltam 31. Espero logo começar a fazer cálculos de 68 ou, quiçá, 76 pontos.

Dorival faz o certo, poupa o time e consegue vitória

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu e está muito próximo da classificação para as oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. Apesar que vencer o tal de Puerto Cabello não é motivo de colocar em curriculum algum, não resta dúvida que a obrigação foi cumprida. É isso que sempre digo. Por mais que seja obrigação ganhar algum jogo, temos que reconhecer como mérito, afinal, se cumpriu o que se determinava.

Dorival Jr colocou o time reserva em campo. Foi exatamente o que eu defendia que ele fizesse. Só que eu pregava ainda mais: entendia que ele deveria deixar os titulares em São Paulo, já que temos 40 inscritos na Sul-Americana. A viagem, por si só, é cansativa.

Mas vamos aos fatos: vencer o Puerto Cabello com o time reserva não quer dizer que temos um grande elenco. O time do meu condomínio, com dois dias de treinamento, também venceria. O goleiro deles tomou um grande frango no primeiro gol e o volante deles foi encoberto de maneira “varzeana” na jogada que originou o contra-ataque puxado por Luciano e culminou com o segundo gol.

Mas o primeiro gol do time deu a tranquilidade necessária para administrarmos o jogo. Corremos risco? Até que de certa forma sim, pois teve uma bola em nossa trave (ainda estava 0 a 0). De resto, só administração mesmo.

Diego Costa se mostrou bem na zaga, enquanto Alan Franco conseguiu se atrapalhar contra um ataque inexistente. Raí Ramos não pode jogar no time (quem é seu empresário???) e Patryck talvez tenha que voltar para a base e ficar lá mais um ano. No segundo tempo foi aberta a avenida Patryck. É que a ruindade do time adversário não nos colocou em risco.

No meio achei que Michel Araujo e Wellington Rato se movimentaram bastante, confundindo a marcação, mas falou essa mesma movimentação a Marcos Paulo e Rodriguinho. Aliás, o garoto perdeu outra chance de mostrar qualidade. E Juan…Bem, Juan fez aquele gol contra o Vasco e na Venezuela voltou a ser o jogador que não consegue dominar uma bola, não se coloca onde um centro-avante tem que estar e, consequentemente, tem que rever sua carreira.

De qualquer maneira, Dorival Jr continua invicto e nós estamos praticamente classificados em duas copas Sul-Americana e Brasil. Mas o que me interessa é o Brasileiro. E sábado tem o Goiás, no Morumbi. Foco nele.