Estará no banco de reservas adversário neste domingo, no duelo entre Internacional e São Paulo, a fonte de inspiração mais positiva para Juan Carlos Osorio seguir no Tricolor. Trata-se do uruguaio Diego Aguirre, técnico do Internacional. Após um início de desconfiança, Aguirre firmou sua forma de trabalhar e está colhendo os frutos, fazendo sucesso como técnico estrangeiro no Brasil. Esta semana, classificou o time para as semifinais da Libertadores. O Inter é o único brasileiro ainda vivo na competição.
Mas não foi fácil. O uruguaio, que jogou no São Paulo em 1990, foi criticado por não ter um time titular e fazer rodízio inclusive com os medalhões, como D’Alessandro e Alex.
Neste ponto, é bom o são-paulino se acostumar. Na Colômbia, fazia dois anos que Osorio não repetia uma escalação, ou 149 jogos. Diego Aguirre aponta o caminho.
– Acho que viram minha convicção, minha honestidade na proposta. Não foi difícil. O principal pelas coisas darem certo são eles (jogadores) – disse, em entrevista ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre.
Aguirre tem 49 anos e vive sozinho em Porto Alegre. A família permanece no Uruguai e o visita aos fins de semana. Às vezes, leva seu filho Mateo, sete anos, aos treinos. O garoto bate-bola com camisas de Cristiano Ronaldo ou Messi.
O técnico gosta de tomar cerveja e prometeu uma para comemorar a vaga na semi da Liberta. Curte a boa fase, mas é cauteloso ao falar da vida dos estrangeiros no Brasil.
– Não gosto de diferenciar treinadores estrangeiros. Somos todos treinadores. No mundo é assim.
OPINIÃO DE AMANDA MUNHOZ, REPÓRTER DO JORNAL ZERO HORA
Trabalho de Aguirre está consolidado
“Diego Aguirre chegou como a quinta opção para o Inter. Era uma convicção de Luiz Fernando Costa, vice-presidente de futebol do Inter que acabou morrendo no início deste ano. Foi o dirigente quem bancou o uruguaio. E agora, por mais que o técnico não admita, o trabalho está consolidado.
A grande surpresa foi ele ter conseguido implantar o rodízio mesmo com medalhões. Era algo novo para o Inter e foi motivo de críticas. Tanto que os dirigentes nos diziam que ele sairia se perdesse para a Universidad do Chile (CHI) em Santiago, pela Libertadores. O Inter venceu e a partir dali embalou.
Aguirre é muito humilde, não diminui ninguém e isso é fundamental. Gosta de esclarecer todas as dúvidas dos jornalistas após as entrevistas. É muito fechado na vida pessoal, mas tem feito um grande trabalho.”
Diego Aguirre chegou como a quinta opção para o Inter. Era uma convicção de Luiz Fernando Costa, vice-presidente de futebol do Inter que acabou morrendo no início deste ano. Foi o dirigente quem bancou o uruguaio. E agora, por mais que o técnico não admita, o trabalho está consolidado.
A grande surpresa foi ele ter conseguido implantar o rodízio mesmo com medalhões. Era algo novo para o Inter e foi motivo de críticas. Tanto que os dirigentes nos diziam que ele sairia se perdesse para a Universidad do Chile (CHI) em Santiago, pela Libertadores. O Inter venceu e a partir dali embalou.
Aguirre é muito humilde, não diminui ninguém e isso é fundamental. Gosta de esclarecer todas as dúvidas dos jornalistas após as entrevistas. É muito fechado na vida pessoal, mas tem feito um grande trabalho.
Fonte: Lance