Sem poder usá-lo agora, São Paulo não tem pressa para ter Pato

O quanto antes, melhor, mas o São Paulo não tem tanta pressa para ter Alexandre Pato oficialmente como seu reforço. O motivo é simples: o atacante não pode defender o time no Campeonato Paulista e só deve estrear em março, na Copa do Brasil. Por isso, a diretoria aguarda com paciência a resolução das pendências finais do negócio e só apresentará o jogador no meio da semana.

Ao contrário do meia Jadson, que, envolvido na troca com o Corinthians, já foi aprovado fisicamente e conheceu seu novo local de trabalho (o CT Joaquim Grava), Pato não tem agendados exames médicos nem data confirmada para falar pela primeira vez com a camisa tricolor. Nada que incomode os dirigentes, extremamente satisfeitos com a surpreendente transação com o rival.

“A ida do Jadson para o Corinthians é muito mais simples, porque ele deixa de ter qualquer vínculo conosco, enquanto o Pato continuará a ter contrato com o Corinthians, então há mais detalhes a serem resolvidos entre ele e o clube”, explica o vice-presidente de futebol são-paulino, João Paulo de Jesus Lopes.

“Nossa confiança na transação e no nosso coirmão é tanta que já liberamos o Jadson para se apresentar ao Corinthians, enquanto esperamos Corinthians e Pato se acertarem”, acrescentou o dirigente, ao lembrar que o atacante será emprestado até o final de 2015, restando depois ainda um ano de vínculo entre ele e o clube do Parque São Jorge.

A expectativa é de que o atleta de 24 anos assine no máximo até terça-feira. Segundo o clube, não há chance alguma de que ele seja apresentado na segunda, dia de folga coletiva do elenco, após a partida contra a Ponte Preta. O mais provável é que, tudo acertado, ele vista a camisa tricolor diante das câmeras na quarta, na sala de imprensa do CT da Barra Funda mesmo, sem pompa.

A partir daí, Pato estará finalmente à disposição de Muricy Ramalho. Apesar da passagem ruim do atacante pelo rival, o treinador aposta muito em seu sucesso como parceiro de Luis Fabiano. Mas não sem cobrar dele o mesmo comprometimento que cobra de todos no clube, inclusive Luis Fabiano, artilheiro da equipe.

“Todo jogador que vem para o São Paulo sabe que tem que ser assim. É um clube que abre as portas para recuperar jogadores, mas o comportamento tem que ser exemplar. A cobrança é essa. Isso já aconteceu com muitos que vieram para cá e se deram. Se não entender dessa maneira, não consegue ficar”, disse o técnico, talvez o mais apressado em contar com o ex-corintiano.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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