Apesar de o primeiro compromisso do ano ser pelo Campeonato Paulista, neste sábado, os goleiros do São Paulo já trabalham também com a bola da Copa Libertadores, torneio que começará na quarta-feira que vem. Para eles, mais do que para os jogadores de linha, há muita diferença entre um material e outro.
O contato com a bola da Libertadores, fornecida pela Nike, começou no início da semana, em trabalho comandado pelo preparador Haroldo Lamounier, longe das câmeras, enquanto o restante do elenco treinava com a bola da Topper no gramado principal do CT de Cotia, onde a equipe tem realizado pré-temporada.
“O pessoal ainda não treinou com a Nike, mas nós sim. Nosso preparador separou cinco bolas para não termos que trabalhar só muito perto do jogo. Procuramos trabalhar com as bolas das duas competições nessa semana e já estamos mais adaptados”, diz Denis, substituto imediato do titular Rogério Ceni, antes de avaliá-las.
“Tem bastante diferença. A Topper é seca, um pouquinho mais leve, balança mais, é mais difícil de se defender. A Nike é uma bola boa para reposição, não faz tanta curva, não varia tanto. São bolas totalmente diferentes uma da outra”, explica o camisa 22 tricolor.
Na tarde deste sábado, o São Paulo enfrenta o Mirassol, no Morumbi, em partida da primeira rodada do Paulista. Quatro dias depois, faz jogo de ida contra o Bolívar, pela fase preliminar da Libertadores, também em casa. O duelo de volta do mata-mata que decide vaga na fase de grupos será em 30 de janeiro, em La Paz.
A altitude de 3.600 metros da cidade boliviana é outra preocupação da comissão técnica. Como o ar é mais rarefeito, a bola ganha em velocidade e dificulta a ação dos goleiros.
Fonte: Gazeta Esportiva