Uma tarde Alves Celeste

Foi uma tarde que ficará na história e na lembrança do torcedor São-Paulino. O cara tem estrela demais, impressionante! O slogan de sua contratação dizia #DaniEstáAqui, mas parece que ele já estava, jogou solto, deu carrinho, bronca em companheiro, distribuiu chapéu e meteu gol, um lindo gol.

    O início de jogo já dava mostras que nosso novo contratado não é o maior campeão do mundo por acaso, com apenas 30 segundos de jogo a bola já caía no seu pé esquerdo pra uma primeira finalização em gol. Ali já percebi que as coisas com o “Good Crazy” são diferentes e especiais.

   Além do nosso camisa 10, o Tricolor também promoveu a estreia do espanhol Juanfran, que foi seguro e fez uma partida dentro das suas características. Juan é um lateral técnico, que sabe jogar e faz aquele “feijão com arroz” muito bem feito. O Cuca vai precisar intervir nessa dobradinha na direita, pois o Antony ainda não soube usar a experiência do novo lateral. Por muitas vezes o Juan passou pra receber a bola na linha de fundo e o Antony cortou pra dentro e buscou a batida no gol, nenhum problema que ele faça isso, mas o nosso promissor atacante precisa melhorar essa finalização, pois todas foram no meio do gol e sem força.

   Agora quero dar um breve pitaco sobre a nova camisa que estreamos no domingo. Pra ser sincero, não gostei. Ela não é feia, apenas não simpatizei com as decisões. A estreia do Dani Alves virou notícia no mundo todo, o gol que ele marcou rodou as TVs e redes sociais em todo o planeta, era o momento de mostrarmos nossa camisa, a branca tradicional, nosso verdadeiro manto. Nada contra os uruguaios, são merecedores de homenagens e, convenhamos, já fizemos muitas. Poderíamos render outras homenagens, Leônidas, Telê, Éder Jofre…  Sei lá, algo mais criativo e que usasse nossas cores. É apenas a opinião de um São-Paulino saudosista.

   Enfim, não quero ser o estraga prazer, vamos curtir o momento. São quatro vitórias seguidas e subida na tabela, que essa sequência permaneça amanhã na Arena da Baixada contra o Furacão.

   Vamos, São Paulo!!

*** Fred Rezende é apresentador e idealizador do programa esportivo Garotinhos F.C. da Rádio Metropolitana de Mogi das Cruzes(SP), Fred Rezende iniciou na emissora mogiana em fevereiro de 2015, quando criou o projeto em homenagem ao locutor Osmar Santos, “Pai da Matéria” e padrinho do programa. Também faz parte do quadro “Resenha” do Esporte D na TV Diário, afiliada da Rede Globo no Alto Tietê, onde faz aparições falando sobre o São Paulo Futebol Clube, usando sempre uma abordagem divertida e bem humorada.

4 comentários em “Uma tarde Alves Celeste

  1. Parabéns pelo texto. Compartilho totalmente suas opiniões, tanto sobre as estreias como sobre a “camisa comemorativa” utilizada no momento indevido.

  2. Bom dia a todos

    1) Eu prefiro a camisa branca, mas essa é conhecida no mundo todo. A análise da escolha da camisa depende do objetivo definido. Exemplo: Ao jogar com a terceira camisa, o mundo inteiro pode conhecer (uma publicidade que dificilmente teria em outra situação). Logo, se a ideia era “criar essa associação a uma terceira camisa” o objetivo foi alcançado e ela se tornou mundialmente conhecida.

    2) sobre a camisa, eu faria essas homenagens nas de treino. A terceira deveria ter as cores tricolores, no máximo cinza.

    Lembro de uma muito bonita, que era toda preta com as listas verticais no lado esquerdo (vermelha e branca) e com o símbolo tricolor no peito.

    3) Contra o Ceará vencemos, mas honestamente não convencemos. Fiquei preocupado para o jogo contra o Athlético.

    Imagino que o time titular seja o mesmo do último jogo, apenas alterando as peças suspensas (Arboleda entrando no lugar de Bruno Alves e Vitor Bueno no lugar de Everton).

    Se for, é competitivo, mas desde que Antony abandone o individualismo e jogue mais coletivo, bem como Vitor Bueno consiga ser mais criativo.

    Pouco se fala, mas a queda de rendimento do Antony é assustadora. Ele tanto poderia ser aberto no lado esquerdo quanto centralizado e tem qualidade para jogar muito bem. Raniel é outro que tem potencial mas parece meio preguiçoso, não acompanha as jogadas na hora do último passe, espera que chegue aí invés de se deslocar e receber livre.

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