Ao ser apresentado pelo São Paulo, que o tirou do Grêmio no início de 2014, Souza disse que estava ali realizando o sonho de finalmente defender um grande time paulista, o qual classificou como “maior vencedor do Brasil”, por conta dos seis títulos brasileiros. Dois anos mais tarde, ainda mais identificado, o volante demonstra não ter parado de se inteirar a respeito da história do clube.
Chamado para a entrevista de quarta-feira, o jogador citou espontaneamente, entre diferentes respostas, dados levantados recentemente pela imprensa, como a falta de um título estadual desde 2005 e a ótima campanha deste ano no Morumbi (com apenas um gol sofrido em dez jogos, período em que teve nove vitórias e uma derrota). Algo que o goleiro Rogério Ceni costuma fazer com propriedade na saída de campo, ao final dos jogos.
“Sim, vivo São Paulo”, disse o carioca de 26 anos, ao ser questionado se sempre se informa sobre o clube, a exemplo do que faz o capitão do time e ídolo da torcida. “Todos que vêm aqui (na sala de imprensa) têm que estar por dentro do que acontece ao redor, por fora, em relação a tudo. Até para quando vier dar entrevista. Não sou nenhum estudioso de futebol, nem do São Paulo, mas é legal você estar antenado para falar as coisas que o torcedor espera ouvir”.
Mas não é apenas lendo notícias pelo celular que Souza gasta seu tempo fora do CT da Barra Funda – tempo que aumentou muito pela ausência de jogos e a longa distância entre a vitória sobre o Corinthians e o duelo com o Cruzeiro. Pai pela primeira vez no ano passado, ele tem ficado mais com o filho, Nicolas, e a esposa, Danielle Araújo.
“Meu filho tem nove, dez meses, e estamos aproveitando bastante para ver o crescimento dele. A gente sai, vai jantar, vai na Igreja com a família. Porque sabe que, daqui a pouco, vai acabar essa mamata (risos). Vai ter fase final de Libertadores, começo de Campeonato Brasileiro, e vamos viajar bastante. Temos que aproveitar bastante a família agora para, depois, focar totalmente no São Paulo, para tentar vencer e alcançar nossos objetivos. Vencendo aqui, a gente estará sempre bem em casa”, comentou.
Para passar pelo Cruzeiro, em 6 (no Morumbi) e 13 de maio (no Mineirão), o São Paulo terá que melhorar um dado que Souza desconhecia. Depois do título de 2005 sobre o Atlético-PR, o time paulista enfrentou adversários brasileiros mais oito vezes no mata-mata da Libertadores: venceu duas e perdeu seis, incluindo uma final. As quedas foram para Internacional (2006 e 2010), Grêmio (2007), Fluminense (2008), Cruzeiro (2009) e Atlético-MG (2013).
“Eu não acompanhava o São Paulo tanto assim”, brincou. “No ano passado, fomos desclassificados (da Sul-americana) por um time estrangeiro, o Nacional de Medellín. Se formos desclassificados, é porque o adversário foi melhor, não porque é brasileiro. É legal pegar um time que a gente já conhece. A viagem (para o segundo jogo) não é longa, é em Belo Horizonte. Vai ser um jogo duro, difícil. No primeiro, temos que fazer valer o mando de campo”.
Fonte: Gazeta Esportiva
Esse negócio de viver são paulo pegava bem pro Rogério porque ele correspondia dentro de campo, enquanto a você meu caro está devendo futebol, jogue mais e fale menos.
Como tem matéria sobre esse Souza, heim?
Se jogasse a metade do que tanto se fala dele e o tanto que ele mesmo fala…
soiza, fala muito e joga nada.
Ceni, e’ Ceni.