Todos eles atuarão em campo. Até o último fim de semana, Rogério Ceni era o cabeça de uma comissão que tinha o inglês Michael Beale como seu principal auxiliar, além do francês Charles Hembert. Inicialmente, ele atuaria como uma espécie de intérprete entre Beale e os jogadores para, depois, cuidar da área de logística. Mas ele permaneceu sempre atuante nos treinamentos.

O único elemento em comum será Pintado, funcionário do clube desde a época em que Edgardo Bauza comandava a equipe. Dorival será o quarto técnico a trabalhar com ele.

Em bom português, Dorival trabalhará com seu filho como aquele assistente mais próximo. Leonardo Porto é visto no clube como um elemento que vai representar um ganho numérico em duas áreas. Ele atuará no campo, na preparação e execução dos treinos, e também no departamento de análise de desempenho, com estatísticas, observações e informações, juntamente a Luis Felipe Batista e Raony Thadeu, remanescentes prestigiados das últimas comissões.

O estafe acabou representando um problema para Ceni durante sua passagem. Na parte profissional, Beale era elogiadíssimo por todos, pelo seu conhecimento e pela qualidade dos treinos que montava ao lado do treinador. Entretanto, havia reclamações sobre a falta de comunicação do inglês, que abandonou precocemente as aulas de português e pouco falava com outras pessoas.

Hembert, entretanto, era acusado de não ter função. Não ajudava no campo e tampouco trabalhava na área para a qual foi contratado, a de organização e gestão do CT da Barra Funda.

Ainda há uma incógnita na preparação física. Celso Rezende é o profissional de Dorival, mas o São Paulo não confirma se Zé Mário Campeiz permanecerá ou não. Ele já atuou como preparador físico principal da equipe, como nesse primeiro semestre, e também no auxílio de colegas trazidos por treinadores.

Essa nova era no São Paulo terá início na segunda-feira à tarde. Na quinta-feira da semana que vem, eles vão estrear diante do Atlético-GO, no Morumbi. Antes, neste domingo, a equipe vai à Vila Belmiro para o clássico contra o Santos, com Pintado de técnico interino, auxiliado por André Jardine, comandante da equipe sub-20.