Empate com o River nos trouxe à realidade

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o jogo contra o River Plate nesta quinta-feira, no Morumbi, pela Libertadores, nos trouxe à realidade: não chegaremos a lugar algum nessa Libertadores e o ano de 2020 vai acabar com a coroação do fracasso desta diretoria, desde Leco, presidente, passando pela diretoria de futebol (Raí, Pássaro e Lugano), chegando à comissão técnica (Fernando Diniz).

Todos sabemos – e não precisamos ser tão entendidos em futebol -, que não se ganha Brasileiro ou Libertadores com elenco fraco e time bom. Temos que ter elenco muito bom. Vejam o Flamengo no ano passado, que ganhou os dois torneios, mas com um elenco de encher os olhos.

Quem não estava em campo nesta quinta-feira, dos titulares? Daniel Ales e Luciano. Fazem falta? Claro que sim. Mas é impressionante não termos dois substitutos à altura. Infelizmente não podemos, ainda, contar com a inexperência de alguns garotos para suprir essas lacunas.

Gabriel Sara, que jogou na sua real função contra o Santos, indo muito bem, ontem foi recolocado no lado do campo, indo muito mal. Igor Vinicius, que também fez uma partida razoável, não teve personalidade e amarelou de frente para o goleiro. Naquele momento, com 1 a 1 no marcador, afunda o goleiro. Seria o segundo gol do São Paulo, o que poderia nos dar tranquilidade.

Entendo, sim, que fomos prejudicados pela arbitragem, que além de só ver faltas contra o São Paulo, ainda não deu um pênalti claro sobre Igor Vinicius. Mas tivéssemos um bom time, esse erro ficaria no esquecimento.

Enfim, nossa realidade é essa. Acho que nos complicamos na Libertadores. No brasileiro vamos lutar para ficar entre os seis primeiros. Espero estar errado. Como sempre disse, minha fé eterna diz que vamos ganhar tudo ainda. Mas hoje estou sendo realista.

Futebol apresentado no clássico traz otimismo para Libertadores

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, é evidente que reconheço que os altos e baixos do time são gigantescos e que não podemos cravar que teremos sucessos nos nossos próximos dois jogos, pela Libertadores.

Mas quero me apegar nesse clássico deste sábado, contra o Santos. É indiscutível que fizemos uma boa partida e o empate só veio graças a uma falha gritante do goleiro Thiago Volpi. Não fosse isso, teríamos saído da Vila com uma grande vitória.

Outro ponto: a Libertadores tem clima diferente, os jogadores sabem disso. Mesmo não tendo o clima da torcida, eles serão incendiados pelas redes sociais. E temos uma vantagem: será o primeiro jogo do River nos últimos seis meses. Nem amistoso eles fizeram.

Quanto ao clássico, já falei: merecíamos a vitória. Thago Volpi não acreditou em Marinho, desdenhou da sua capacidade e tomou um gol ridículo.

Gabriel Sara foi colocado em outra posição, a sua real posição, e rendeu muito. Hernanes também, na função de segundo volante, recuperou parte de seu futebol.

Vamos com confiança, pois entendo que temos condição de seguir em frente na Libertadores. E estamos a apenas dois pontos da liderança, pois Inter e Flamengo perderam.

Empate em casa teve sabor de vitória. Incrível!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o que não poderia, nem por sonho, acontecer, aconteceu: o São Paulo empatou com o RB Bragantino no Morumbi. Pior: poderíamos ter perdido, não fossem os dois pênaltis perdidos pelo time de Bragança. Por isso esse melancólico empate teve sabor de vitória.

O time voltou a jogar muito mal, sem criatividade. Diniz insistiu com Gabriel Sara, que continua errando tudo. Mas quando sacou Sara e Vitor Bueno, que também não vinha bem, acabou desestruturando o time, já que Paulinho conseguiu ser pior que Vitor Bueno e Hernanes, por mais que tenha chamado o jogo para ele, não conseguiu municiar o ataque. Não conseguiu nem arrematar uma bola a gol. Aliás, o Paulinho não pode perder o gol que perdeu, mesmo com o auxiliar dando impedimento (não estava e o VAR iria corrigir).

A instabilidade do time continua patente, mas com viés de baixa. Jogamos um primeiro tempo excelente contra o Atlético-MG e um segundo tempo péssimo. Invertemos contra o Fluminense, quando jogamos um primeiro tempo horrível e um ótimo segundo tempo. Contra o Bragantino, foi tudo muito ruim.

Agora é o Santos, sábado, na Vila, e depois vem o River, pela Libertadores. E não teremos, além de Pablo e Daniel Alves, o Luciano, que não foi inscrito. Que os deuses nos ajudem.

Vitória obrigatória e que mostrou que o time sabe reagir

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo mostrou neste domingo que consegue virar um jogo quando sai perdendo. Depois de ter feito um primeiro tempo horroroso, em que a derrota parcial foi absolutamente merecida, o time fez um segundo tempo precioso e virou para 3 a 1.

Diniz manteve o time que perdeu para o Atlético-MG, só colocando Reinaldo e Vitor Bueno desde o início, no lugar de Pablo. Mas o futebol apresentado foi grotesco. O gol do Fluminense coroou esse horror, com uma falha digna dos piores jogadores da várzea, de Igor Vinicius.Coisa de amador,

Gabriel Sara, Reinaldo, Paulinho e Igor Vinicius vinham muito mal. Algumas substituições seriam obvias, como as entradas de Juanfran, Igor Gomes e Brenner. Só não entendi ter saído Hernanes, e não Gabriel Sara.

Mas as alterações deram certo. Brenner entrou decidindo tudo Em dez minutos já estávamos ganhando de 2 a 1, com um gol de Brenner e outro de Luciano, mas com jogada totalmente individual de Brenner.

O São Paulo ainda poderia ter ampliado, não fossem erros de Luciano, perdendo gols incríveis. E quando a pressão parecia ser muito forte no final do jogo do Fluminense, Vitor Bueno acertou um grande chute de fora da área e fez 3 a 1.

Com isso, auxiliados que fomos pelo empate do Inter com o Bahia, em Porto Alegre, estamos na vice-liderança, a apenas um ponto do líder. Estamos na briga.

São Paulo teve o melhor 1º tempo e o pior 2º tempo da era Diniz

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o primeiro tempo do São Paulo nesta quinta-feira, contra o Atlético-Mg, foi, seguramente, o melhor da era Diniz. Um time envolvente, sufocante, que deixou o time mineiro completamente atordoado.

Foram duas bolas chutadas contra o travessão, um gol perdido, um gol legítimo anulado com auxílio do VAR, enfim, tudo o que um grande time precisa apresentar de futebol.

Seguramente afirmo: não fosse o roubo que fomos vítimas em Belo Horizonte teríamos saído do Mineirão com uma grande vitória. O gol de Luciano, pessimamente anulado, daria mais ímpeto ainda ao São Paulo e deixaria o Atlético ainda mais atônito.

Mas o Galo conseguiu encontrar um gol, logo depois fez o segundo e tudo desmoronou. Ainda pensei, no intervalo, que apresentando o futebol de alto nível do primeiro tempo, seria possível buscar o resultado, mas estava enganado.

A dupla de zaga, muito bem em jogo anteriores, entrou em parafuso. Diniz fez substituições erradas, ao colocar Vitor Bueno no lugar de Gabriel Sara (deveria ter entrado Igor Gomes), e depois tirando Hernanes e Paulinho Boia, que faziam boa partida, para colocar Igor e Brenner. Nada deu certo e o time desandou. Foi um horror.

Mas atribuo exclusivamente ao erro crasso da arbitragem nossa derrota. Não admito transferir para as costas do treinador, apesar do erro das substituições, esse resultado. E digo mais: estamos no caminho certo. A ver pelo primeiro tempo e pela nossa classificação no Brasileiro.

Domingo é vitória no Morumbi. Quarta-feira que vem também. E seguimos em frente.

Vitória para lavar a alma!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, que vitória mágica, que nos faz esquecer de tudo de ruim que a vida nos apresenta é nossa faz sorrir, de orelha a orelha e ter um almoço em alto astral.

Há quanto tempo não tínhamos três vitórias seguidas no Brasileiro, sendo a última um clássico contra um de nossos maiores rivais?

O São Paulo mandou não partida. Sufocou o Corinthians até oab 35 minutos, ganhando por um a zero. Marcando pressão o tempo todo, muitas vezes dentro da área corintiana, não permitindo qualquer organização de jogada por parte deles.

O gol de empate só veio por uma sucessão de falhas nossas: estávamos saindo em contra ataque, Luciano perde a bola, sai um lançamento longo, Liziero perde não velocidade, Thiago Volpi também falha e sai o gol. O empate nos tirou o foco.

No segundo tempo continuamos dominando. Com todos exaustos, as alterações de Diniz acabaram surtindo efeito e chegamos à vitória. Ainda que aos 46 minutos, mas ganhamos.

Se lembrarmos do início da temporada, o time foi muito mal mos primeiros jogos, mas cresceu e quando o futebol parou por conta da pandemia, éramos tidos como favoritos ao Paulista.

Pelo que podemos perceber, os times do Diniz se ajustam após dez partidas.

Parece que o time começa a se encontrar. É tudo o que queremos.

Outra decepção. Continuamos colhendo várias

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o empate com o Bahia no Morumbi, na noite desta quinta-feira, foi mais uma decepção, entre as tantas que temos colecionado.

Perdemos Pato, quase perdemos Hernanes, Liziero entrou no time, e tudo ficou ainda pior do que estava. Depois do que vi neste jogo contra o Bahia, não consigo crer que Hernanes não tenha lugar nesse time, por mais que a idade esteja pesando e ele esteja em má fase.

Arboleda ainda não conseguiu adquirir seu ritmo. Igor Vinicius, que eu até entendi que poderia ser mais útil do que Juanfran, enterrou o time. Liziero não marca, não defende, não ataca, não chuta. Entrou para melhorar a defesa. Não melhorou e piorou o ataque.

Entendo que Fernando Diniz perdeu a mão no time. E se isso é fato, é melhor trocar antes que seja tarde demais. Eu lembro que ele deixou o Athletico-PR e o Fluminense na zona de rebaixamento. Portanto…

Mas Raí disse que não vai mudar e mantém Diniz. Só nos resta rezar e torcer para que o pior não ronde nossa casa.

Time jogou bem, mas perdeu como sempre

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não podemos dizer que neste jogo de São Januário o São Paulo foi apático, presa fácil, ou algo semelhante. Tivesse Cano do nosso lado, terminaríamos o primeiro tempo vencendo por 3 a 0.

O time dominou o jogo, sofreu perigo apenas uma vez, com grande defesa de Thiago Volpi, mas perdeu chances com Daniel Alves, Tchê Tchê, Paulinho. Ou seja: jogamos para ganhar.

Nosso grande problema está na dúvida de Fernando Diniz em mexer no time. Podendo fazer cinco alterações, ele não consegue encontrar onde mudar e com quem mudar.

No segundo tempo, por volta dos dez minutos, já era evidente que Paulinho Boia e Liziero deveriam sair. Que Igor Gomes deveria voltar para o meio, que Pato deveria entrar e que Helinho poderia vir junto para o jogo. Também era evidente que Igor Vinicius deveria entrar no lugar de Juanfran. Mas nosso técnico parece não saber da nova regra Ou só perceer quando faltam cinco minutos e estamos perdendo de dois a zero.

Aliás, o que está acontecendo com Pato? Será que ele cometeu algum crime? Será que ele é tão ruim assim, pior que Gonzalo Carneiro, Helinho, Paulinho?

O fato é – e repito o que disse na quinta-feira – que Diniz mudou o time e foi para pior. Ele mexeu no ataque, que vinha dando certo, e não acertou a defesa, que vinha e continua dando errado Ou seja: mudou para pior.

Perdemos fora, o que não pode ser considerado um prejuízo monumental. Mas era tipo daqueles jogos “ganháveis”. Essas chances não podemos desperdiçar. Depois não vai adiantar chorar, porque será tarde.

Vitória modorrenta no Morumbi

O São Paulo venceu o Fortaleza nesta quinta-feira, um resultado absolutamente obrigatório. Mas precisava ser tão sofrido assim?

Foi um jogo horrível, um futebol horripilante do São Paulo, digno de solteiros e casados. A ponto de eu ter demorado tanto para escrever esse comentário e ter tão pouco a colocar aqui.

A destacar Thiago Volpi, que fez três defesas sensacionais, nos salvando de algo vexatório; Daniel Alves, justificando ser o principal nome do time; Pablo, muito esforçado e Tchê Tchê, sempre absolutamente regular. Nossa defesa continua muito ruim, com péssimas colocações e o meio de campo não serve o ataque.

Aliás, as modificações de Diniz no time – uma por necessidade de última hora – não surtiram efeito algum. Liziero foi o pior em campo. Só não deu um gol para o Fortaleza porque o VAR anulou – corretamente, diga-se de passagem -, e outro porque zaga cortou.

Parafraseando meu amigo Daniel Perrone, o resultado veio, o futebol, ficou para depois. Só não sei quando.

Mais uma vergonha! Já estamos acostumados!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, passamos mais uma vergonha. Depois de Collon, Defensa Y Justicia, Penapolense e outros que tais, agora foi a vez do Mirassol, time que trocou 18 jogadores e perdeu oito na pandemia, nos eliminar em pleno Morumbi.

Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que não defendo a demissão de Fernando Diniz e que reconheço que o São Paulo tem um bom time, não um bom elenco.

Porém, a nova vergonha tem que ser direcionado a quem comanda. E nesse caso, em primeiro lugar, ao presidente Leco. Cinco anos à frente do clube e só o que fez foi fazer crescer nossa dívida sem conquistar um único título. É um presidente perdedor, incompetente, despreparado para o cargo. Aliás, disse um dia Juvenal Juvêncio que não indicaria Leco para sua sucessão pois ele não serviria nem para síndico de condomínio. Eu não chegaria a tanto, mas as evidências mostram que o errado sou eu

Também direciono essa responsabilidade a Raí, diretor Executivo de Futebol, que ganha um salário considerável (até onde sei perto de R$ 180 mil mensais), e Alexandre Pássaro (até onde sei R$ 130 mil mensais) para não darem um único título ao São Paulo.

Essa diretoria fez com que o São Paulo continuasse mergulhando no caos, no pântano, algo que começou com a eternização de Juvenal Juvêncio, passou pelo nefasto Carlos Miguel Aidar e culminou com o incompetente e perdedor Leco.

No pós jogo da Web Rádio São Paulo disse, e vou cravar aqui. Não vejo a hora de dezembro chegar, mas temo que não haverá mudança nos rumos. Júlio Casares, que hoje se diz independente, está no Conselho de Administração indicado por Leco e sempre votou a favor do presidente. Roberto Natel, que hoje se diz oposição, é vice-presidente. Ou seja, não abriu mão do cargo. Marco Aurélio Cunha, outro que se intitula como opositor, votou em Leco em 2017. Sobra Sylvio de Barros, que até onde sei, sempre atuou na oposição, mesmo sendo desconhecido do público.

Não estou com isso me contradizendo. Tenho afirmado – e depois que falei isso todos vieram na minha sombra – que nessa eleição não haverá situação nem oposição. Todos estão misturados. Mas os cabeças desta eleição não podem fugir da responsabilidade de em algum momento ter dado amparo e suporte para a administração Leco.

Agora, como temos feito nos últimos 12 anos, é hora de juntar os cacos e começar tudo de novo. Até quando viveremos essa sina?