Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a vitória do São Paulo contra o Barcelona no Equador foi marcante e com ótima apresentação. O time mostrou que sabe atacar e se defender quando tem a vitória parcial nas mãos.
Mão do técnico Luis Zubeldia? Muito provavelmente sim. Apesar de ter tido apenas um treino efetivo com o elenco e ainda sem conhecer as características de alguns jogadores, o argentino conseguiu dar consistência ao time e mais organização. Montou um time inicialmente bastante ofensivo, mas fez com que essa mesma ofensividade se fortificasse no campo de defesa depois de ter marcado o primeiro gol. Não poucas vezes vimos Calleri cortando bola dentro da nossa área, ou Luciano desarmando o meia equatoriano.
Se em alguns momentos do jogo, até fazermos o gol, o São Paulo encaixotou o Barcelona, depois fez um ferrolho, onde Calleri e André Silva apareciam como os jogadores mais adiantados, na nossa intermediária. E não sofremos.
As poucas chances de gol do Barcelona só ocorreram por falhas nossas, com erros de passe de Alisson e Igor Vinicius.
É verdade que no segundo tempo os equatorianos chegaram a criar duas chances excepcionais, com grandes defesas de Rafael. Mas, de novo, em erros de saída da nossa defesa. E o final do jogo, quando já estava 2 a 0, que Arboleda fez aquela “pixotada” e quase deu um gol para o Barcelona.
Se antes de Zubeldia eu achava que o São Paulo voltaria com uma derrota do Equador, depois de sua chegada entendi que o animo dos jogadores poderia ser outro, que a vontade de ganhar chegaria, pelo próprio posicionamento do técnico, e traríamos a vitória. Como de fato trouxemos.
Estou empolgado? Sim. Sou ufanista: Não. O fato é que vi um time organizado, sabendo o que queria e fazendo o resultado. Vi que os mesmos jogadores que não rendiam com Carpini renderam com Zubeldia. Então minha empolgação se dá no ponto de que voltei a ter esperança de alguma coisa interessante ainda este ano.
Na Libertadores, a não ser pelo Imponderável da Silva, já estamos classificados. Basta uma vitória contra o Cobresal no Chile para garantirmos matematicamente. No Brasileiro, se conseguirmos uma vitória contra o Palmeiras na segunda-feira, no Morumbi, entraremos na zona de quem pretende disputar o título. Portanto, sem ufanismo, mas com muita empolgação, a esperança renasceu. Afinal, agora temos um técnico. E também temos um time.