Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fez o que um time grande tem que fazer: ganhar e que se dane se ajudou esse ou prejudicou aquele.
Estou incrédulo de ver torcedores criticando a vitória do São Paulo sobre o Guarani, que só serviu para classificar o Corinthians, que vamos ser eliminados por eles, que blá blá blá, blá blá blá.
Eu poderia dizer só o seguinte: o Guarani não foi eliminado pelo São Paulo, mas pelo Botafogo de Ribeirão Preto, o time que foi rebaixado neste domingo.
Mas vou falar diferente: time com a grandeza do São Paulo não pode pensar, sequer de relance, em entregar um jogo para prejudicar um rival. Por mais que esse seja o time presidido pelo cara de areia mijada. Somos gigantes demais para ter medo de alguém, seja quem for.
Quando fomos disputar o primeiro Mundial, não tivemos chance de escolher. Tivemos que enfrentar o Barcelona. E deu no que deu. No ano seguinte, a mesma coisa. Sobrou o Milan e…deu no que deu. Depois foi o Liverpool, e de novo…deu no que deu.
Então, que se dane se nossa vitória classificou o time de Itaquera. Não estou nada preocupado com isso, até porque tenho quase certeza que eles não vão passar pelo Bragantino.
Dito isso, quero deixar claro que assim como não me atirei no fundo do poço pelo time titular ter perdido para o Bragantino, de virada, no Morumbi, também não vou subir no Pico do Jaraguá para comemorar a vitória do time reserva sobre o Guarani.
Quero, sim, destacar as ótimas partidas que fizeram Helinho, Igor Vinicius, Everton e Diego Costa. E mais do que isso: Thiago Volpi, com quatro defesas gigantescas, mostrando que na quinta-feira era um sósia dele quem estava no gol, não ele.
Por último a constatação de que Fernando Diniz é absolutamente fiel ao seu estilo. O time reserva joga exatamente igual ao time titular, sem tirar nem por. E, convenhamos, é um futebol bonito, que poderá nos trazer alegrias.
Passar pelo Mirassol é obrigação. Depois veremos o que vai acontecer.