No empate no Morumbi, time mostrou evolução

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, é inegável que o resultado foi horrível para o São Paulo, mas também temos que constatar que o time mostrou grande evolução. Se não jogou um futebol digno de campeão, ao menos o excesso de toque de bola lateral foi substituído por jogadas mais agudas, com muitas chances criadas e desperdiçadas.

O Criciúma veio apenas para se defender e o jogo inteiro foi ataque contra defesa. Desta vez Ganso estava mais ligado com grandes passes. Pato, que movimentou-se bem, estava infeliz nas conclusões. Mas foi presença importante no ataque.

O empate só aconteceu por falha – logo de quem – de Rogério Ceni. Apesar da defesa toda ter ficado parada no lance, ele rebateu errado, para a frente, e possibilitou a conclusão do volante do Criciúma.

Mas voltando ao São Paulo, entendo que Pato não pode sair do time e que Kaka vai dar a velocidade e qualidade necessárias ao jogo.

Muricy errou, em minha opinião, ao tirar Pato e ao demorar demais para colocar Boschilia em campo. Isso pode ter nos custado o resultado trágico dentro do Morumbi.

O lado ruim da história é que vamos ter que recuperar esses pontos fora de casa. O lado bom é que o time evoluiu e se as conclusões forem certeiras ao gol, poderemos ter dias bem melhores.

A vitória veio, mas o futebol foi deprimente

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Bragantino em Ribeirão Preto, pela Copa do Brasil, por 2 a 1. Como resultado, tudo bem, afinal pode até perder por 1 a 0 no Morumbi que estará classificado para as oitavas-de-final. Mas o futebol…esse foi deprimente.

O que fico indignado é como pode o time não ter o menor padrão tático para entrar na área adversária. O padrão do São Paulo é tocar a bola, no estilo Barcelona. A diferença, mais do que os jogadores, é que os catalães tocam a bola sempre na direção do gol. O time vai crescendo e encurralando o adversário em sua área. O São Paulo vai tocando de lado, de lado, de lado, e acaba, num erro, abrindo a chance do contra-ataque.

Por mais que eu mesmo tenha eleito Pato e Ganso como os dois melhores em campo do São Paulo nesta quarta-feira, reconheço que falta mais intensidade aos dois. Ganso teve cinco ou seis toques mágicos, como um “quase” gol de cavadinha, após linda tabela com Pato; e perdeu um gol em assistência também de Pato. Mas são jogadas esporádicas no decorrer do jogo.

Já Alexandre Pato teve boa movimentação. Começou o jogo enfiado pelo meio, como centro-avante, mas aos poucos foi buscando os lados do campo, chegando mesmo a pegar a bola no círculo central.

Em contrapartida Maicon, aquele que até tem um bom passe, estava em noite horrível e errou tudo, além de não marcar no meio. Com o miolo de zaga errando muito nas bolas aéreas mais uma vez, o São Paulo, mesmo ganhando, chegou a tomar sufoco do frágil Bragantino.

Não consigo entender o que Muricy Ramalho fez nos 45 dias de Copa do Mundo, nos mais de 20 dias em Orlando, no restante no CT da Barra Funda, e por aí a fora. O time continua sem uma jogada ensaiada, passando por sérias dificuldades contra equipes que jogam retrancadas, não tem passagens pelas laterais, uma jogada de penetração pelo meio, chutes de fora da área. Muricy não pode mais reclamar de falta de tempo para treinar e elenco, pois ele tem um baita time nas mãos. Tem que fazer jogar.

Vamos ver com a volta de Kaka como ficará o time. O que é certo é que Pato tem que jogar. Ademilson…tchau!

Mais uma derrota em que o time não joga nada

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo perdeu do Goiás por  2 a 1 e mostrou que vai ter que melhorar muito para tentar uma recuperação no Brasileiro a ponto de brigar pelo título.

O time está se perdendo na marcação. Muricy Ramalho tem um ótimo elenco em suas mãos, mas não conseguiu criar uma fórmula para  vencer retrancas. Por isso perdemos da Chapecoense, no Morumbi, e do Goiás, no Serra Dourada.

O meio campo do Tricolor, formado por grandes nomes, fica preso à marcação. Ganso não consegue jogar e os  dois volantes são muito ruins de passe. Kaká, outro componente deste setor, foi o único que se destacou, pois procurou espaço, se movimentou muito, não ficou à mercê de seu marcador. Talvez falte exatamente essa iniciativa a Paulo Henrique Ganso, que se acomoda quando a marcação cresce sobre ele e desaparece no jogo.

Vi o time muito espaçado, jogadores distantes e sem saber o que fazer com a bola. Parece que não treinam, pois não consegue antever um lance. E isso é culpa do Muricy Ramalho, que não pode reclamar de falta de tempo de treinamento. E por incrível que pareça, senti falta do Maicon. Quando ele entrou, a bola correu mais redonda para o time.

Mas acho que é questão de tempo. Com o time que temos no papel, alguma coisa de bom deve acontecer. E não penso apenas em classificação para a Libertadores, não. Penso em algo mais alto. Penso, mesmo, em título do Brasileiro. E espero que esta reação comece, com autoridade, no próximo domingo, em casa, contra o Criciuma.

Quarta-feira tem Bragantino, pela Copa do Brasil. É para tirar de letra!

Entre erros e acertos, 100 dias de Aidar deixam saldo positivo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o presidente Carlos Miguel Aidar completa nesta quinta-feira 100 dias à frente do São Paulo. Eleito em 16 de abril tomou posse e logo mostrou que tinha vindo para melhorar o time. Afinal, com poucos dias no cargo, contratou Alan Kardec.

Mas se isso foi positivo, teve o lado negativo. O fato criou cizânias com o Palmeiras e foi nosso presidente quem acabou baixando o nível, chamando o Verde, com outras palavras, de time pequeno. Isso é coisa que o torcedor tem o direito de fazer, não o presidente de um clube. Deu a triste impressão que a fase de brigão criada por Juvenal Juvêncio, que rompeu com a CBF, com a FPF, com a Conmebol, antes havia rompido com a Globo, iria continuar  e o São Paulo, na nova gestão, continuaria isolado. Ponto negativo

Mas Carlos Miguel Aidar investiu firme  no propósito de realizar um desejo, que não seria só o seu, mas da maioria massacrante da torcida: a volta de Kaká. Ainda que seja por um período pequeno, já que seria financeiramente impossível fazer qualquer outro tipo de negócio, ele está no elenco e deverá estrear no próximo domingo.

Aidar trouxe, também, o zagueiro Rafael Toloi de volta e colocou no departamento de futebol Ataíde Gil Guerreiro que, por sua vez, chegou no clube dizendo que “quem manda aqui sou eu” e mostrando, com isso, que as interferências externas não serão permitidas. Seria uma espécie de blindagem do departamento de futebol e, consequentemente, do elenco.

 

Não fez nada pelo programa Sócio Torcedor. O último ano de Juvenal Juvêncio foi bastante agressivo neste setor e Aidar andou falando que iria continuar com essa agressividade na conquista de novos sócios e melhorias no programa. Mas até agora não fez absolutamente nada.

Mesmo assim concluo que nesses 100 dias Carlos Miguel Aidar teve desempenho muito bom no futebol e isso mostra que o futuro poderá ser muito bom para a torcida, com times competitivos e elenco de primeira.

Seu pecado, ainda falando em futebol, está em Cotia. Além de não ter mexido na estrutura questionável que lá existe, alvo de denúncias já feitas há anos pelo Tricolornaweb e que estão sendo discutidas no âmbito judicial, Aidar ainda nomeou para o CFA Juvenal Juvêncio. Ora, se a estrutura questionável de Cotia foi montada por ele, nomeá-lo para esta diretoria é como colocar a raposa para tomar conta do galinheiro. Ponto muito negativo.

No Social a situação muda. Carlos Miguel Aidar foi muito infeliz ao nomear Antonio Donizete Gonçalves para a vice-presidência Social e do DEA – Departamento de Esportes Amadores, dando força absoluta a uma pessoa que só pensa em fazer política e sabe muito pouco da estrutura dos esportes amadores.

Determinou aumento nas manutenções com um índice acima da inflação e majorou o preço do título associativo dos atuais R$ 10 mil para R$ 40 mil, em vigor a partir de 1º de  agosto. Em relação ao título, há muitos anos seu valor está congelado e não vejo, apesar dos valores, exorbitância no aumento. Mas a manutenção não deveria ser alvo de reajuste, ao menos agora.

Por mais que Juvenal Juvêncio tenha deixado um legado importante aos sócios – inegavelmente o clube está em perfeito estado – sempre há o que se fazer. Mas não me parece que Carlos Miguel Aidar tenha alguma preocupação com isso, afinal, para ele, o importante é o futebol.

Reconheço que o São Paulo é FUTEBOL Clube. Mas ambos necessitam de atenção. A torcida quer – e eu também quero – um time forte, competitivo, pronto para ganhar todos os campeonatos. Mas o sócio quer – e eu também quero – um clube digno e preparado para o lazer e para os encontros familiares.

Em resumo, daria uma nota 7 para Carlos Miguel Aidar, na junção Futebol/Social. O que, convenhamos, é uma nota muito boa, pois aí estou aplicando uma análise do que ele fez em 100 dias e projetando como sendo sem modo de agir durante o mandato. Então, parabéns, presidente, reveja alguns conceitos e siga em frente com os demais que fará sucesso com o São Paulo.

 

Derrota irrecuperável no Morumbi

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, pensei que o único percalço do São Paulo no Morumbi seria aquele empate com o Coritiba, no começo do campeonato. Mas o time se superou e conseguiu perder para a Chapecoense. E não me venham falar do anti-futebol apresentado pelos catarinenses, pois é do jogo.

Aliás, alguém esperava, mesmo, que a Chapecoense viesse ao Morumbi, com 43 mil pessoas, e enfrentasse o São Paulo de igual para igual? De maneira alguma. Seria suicídio.

Caberia ao técnico Muricy Ramalho prever essa marcação forte e montar um esquema para isso. Só que não foi o que aconteceu e as 43 mil pessoas que foram ao Morumbi saíram irritadas com o que viram.

Ganso esteve irreconhecível, errando passes em demasia. Reconheço que a marcação sobre ele foi forte, mas esta é a hora em que o craque tem que aparecer e se sobressair, decidindo a partida.

A sorte até poderia ter sido diferente tivesse Kardec marcado um gol feito que ele perdeu. Mas depois disso e do gol sofrido, poderia ficar jogando até amanhã que não conseguiria empatar a partida.

O São Paulo teve, se muito, 15 minutos de bom futebol, no início do segundo tempo. Mas parou por aí. A tática estilo Alemanha foi deixada de lado e o Muricybol voltou com tudo, dando todo o cartaz para o goleiro da Chapecoense.

Perdemos três pontos irrecuperáveis e agora teremos o Goiás pela frente. A sequência, que era para ser fácil e nos colocar na liderança sofre um duro golpe e tirou todo o meu otimismo.

Retomada do Brasileiro foi com grande exibição

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não posso negar que fiquei muito empolgado com o que eu vi nesta quarta-feira, em Salvador. A retomada do São Paulo no Campeonato Brasileiro foi empolgante. O primeiro tempo apresentado pela equipe mostrou que alguma coisa de muito bom foi feita durante a parada para a Copa do Mundo.

Evidente que o tempo vai nos mostrar essa evolução, até porque Luis Fabiano não jogou e Kaka entrará no time. Mas, convenhamos, se assim está bom, a tendência é melhorar ainda mais.

O primeiro gol contra o Bahia saiu da cobrança de penalidade, num lance que mais pareceu ingenuidade e falha do defensor baiano do que jogada do ataque. Mas o segundo gol foi uma pintura, típica de um time bem treinado. Mais do que isso, a marcação pressão e o toque de bola, fazendo com que essa posse se transformasse em grande domínio, fizeram a diferença e o São Paulo não correu riscos em momento algum.

Talvez para a entrada de Kaka seja necessário outro volante de marcação forte. Esse nome poderia ser o de Rodrigo Caio, jogando ao lado de Souza, com Rafael Tolói entrando na zaga. Dessa forma os talentos de Kaka, Ganso, Kardec e Luis Fabiano poderiam jogar soltos, sem tanta preocupação com a marcação.

Mas, voltando o jogo desta quarta-feira, não há um nome que eu possa destacar negativamente. O conjunto esteve bem sem, também, grandes destaques individuais. O que mostra que o grupo está coeso e fechado para a disputa do Brasileiro. Sendo assim já não considero pecado pensar em título no final do ano.

Enfim, o São Paulo volta a campo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, foi uma longa espera. Depois de 45 dias, período em que se realizou a Copa do Mundo, o Tricolor estará em campo novamente. E ao contrário de alguns críticos, que se mostram céticos em relação ao futebol brasileiro e que haverá uma depressão por assistirmos jogos do campeonato nacional após as partidas – algumas épicas – da Copa do Mundo, minha vontade de ver o São Paulo jogando é tanta que nem me lembro mais da Copa.

É verdade que não veremos o time completo. Luis Fabiano, Rafael Tolói e Kaka estão fora. Aliás, Kaká só deverá estrear no primeiro final de semana de agosto, contra o Criciuma.

Muricy barrou Alexandre Pato. A menos que Ademilson não possa jogar, por causa de uma amigdalite que o tirou do treino de ontem, Pato ficará no banco. E não condeno o técnico do São Paulo por isso. Ainda que eu deposite fé que Pato vai virar a mesa e se dar bem no Tricolor, é fato que ele não é participativo e se desliga nos jogos.

Outra coisa que me assusta, e não pouparei críticas ao nosso técnico se isso se tornar realidade, é a possibilidade de Ganso ir para o banco para a entrada de Kaka. Não vou aceitar a ideia de que os dois não podem jogar juntos, como foi feito com Ganso e Jadson. Porque, se Paulo Miranda e Edson Silva, por exemplo, podem jogar juntos, por que não Kaka e Ganso? Mas isso é coisa lá para a frente.

Espero uma boa apresentação nesta noite, na Arena Fonte Nova. O Bahia não está bem no campeonato, nós estamos em quarto lugar, mas empatados em pontos com os segundo e terceiro lugares, a três pontos de distância do líder. Levando-se em conta que na primeira fase do Brasileiro nós jogamos contra os times mais fortes (já enfrentamos os cariocas, os mineiros, os clássicos e um gaúcho), podemos imaginar que a liderança é algo muito próximo. Para ser palpável, precisamos de um bom resultado nessa noite. E eu estou confiante.

Então, à vitória, Tricolor!

 

Despedida melancólica de uma Seleção medíocre

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a Seleção Brasileira despediu-se da Copa do Mundo sofrendo outra goleada: 3 a 0 para a Holanda. Foi melancólica a despedida, digna de uma Seleção medíocre e patética.

Felipão, ultrapassado e absolutamente perdido no banco, escalou um time recheado de volantes para bloquear o meio de campo. Bastou um gol aos 3 minutos de jogo para tudo ruir. E não houve poder de reação.

Mas entrar com Fred e Hulk faria diferença? Não. A Seleção é muito ruim e não tem jogadores para mudar um resultado, além de ter um técnico completamente arcaico. Aliás, comissão técnica dinossáurica, pois juntado Felipão com Parreira, dá um mausoléu.

O pior é que o Zé das Medalhas, digo, José Maria Marin, vai pensar uma semana o que vai fazer. E o futuro presidente da CBF, Marco Polo Del Dero, já disse que por ele, Felipão seria mantido. Triste futebol brasileiro. Cada vez mais se encaminhando para o fundo do poço.

O que interessa, no entanto, é que quarta-feira tem São Paulo em campo. E aí tudo começa a voltar ao normal.

O vexame da Seleção que um dia foi a Canarinho querida

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, estou pasmo até agora com o vexame aprontado pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Tomar de 7 a 1 numa semifinal, aliás, fosse em qualquer circunstância, é vergonhoso.

Lembro-me daquele 7 a 1 que tomamos do Vasco, em 2001, ou dos 7 a 2 que tomamos da Portuguesa, em 98. Passei meses com vergonha de lembrar do episódio. Só voltei aos campos por ser um grande e imenso apaixonado pelo São Paulo. Mas foi uma vergonha para nós e demorou muito para curar a marca.

O vexame da Seleção Brasileira foi internacional. O mundo parou para assistir um dos maiores clássicos da Terra e viu uma Alemanha triturando o Brasil, precisando de apenas oito minutos para liquidar a partida. E não foi mais porque Davi Luis deu uma entrada dura em Muller como espécie de aviso: “acabou, não dá mais, manera aí”.

Sempre falei que essa Seleção é uma das piores da história recebe do futebol brasileiro. E quanto digo história recente me refiro às que efetivamente vi jogar, de 1970 para cá. Mesmo a de 1990 não era tão ruim. O péssimo era o técnico, fatídico Sebastião Lazzaroni. Esta era Neymar e mais 10. Só não sabia que estes dez e mais um eram tão horríveis.

O técnico Luis Felipe Scolari, totalmente ultrapassado, pensou que conversa e grupo fechado, aliado à Copa ser no Brasil, ganharia o título. Por isso não treinou. E a Seleção pagou em campo com falta de esquema tático e conjunto. Ganhou aos trancos e barrancos de quem era mais fraco e tomou uma humilhante goleada de quem era reconhecidamente mais forte.

Dizem os críticos que lições ficarão para o futebol brasileiro. Concordo em parte. Pensaremos muito em termos de clubes do que fazer para o futebol não sucumbir ao lodo neste período de depressão pós Copa. Mas em termos de CBF nada vai mudar. O escroto José Maria Marin deixará a presidência,  e entrará Marco Polo del Nero, outro escroto que vai continuar afundando o futebol brasileiro.

Triste sina para uma Seleção Brasileira, que um dia foi a Seleção Canarinho que o povo tanto cantava e amava.

Aqui é Brasil, Colômbia! Venha Alemanha! Mas sem Neymar?

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o Brasil fez, certamente, o melhor primeiro tempo de todos seus jogos nesta Copa até agora. Diria, inclusive, que foi a melhor partida, apesar do gol colombiano no final do jogo e um pouco de pressão que sofremos. Mas Júlio Cesar não fez uma única defesa, o que mostra que o time esteve bem equilibrado.

Foi fundamental a mudança tática feita por Felipão. Ele tirou Oscar da ponta, fazendo dele um armador do time e permitiu que Hulk jogasse mais centralizado, ao lado de Fred. Neymar tinha liberdade para flutuar no campo.

Mas nosso diferencial foi mesmo a zaga. Tão criticada por chorar demais – como se isso fosse algum crime ou sinal de fraqueza – Thiago Silva e Davi Luis foram gigantes. Marcaram os gols e dominaram o ataque colombiano. Fizeram uma partida digna de Seleção Brasileira na Copa do Mundo.

Temo muito pela Alemanha, que vem por aí. E temo mais porque não teremos Neymar. Num lance infeliz, de violência do colombiano, mas certamente de puro azar, pois acho que foi mais um acidente de trabalho, Neymar fraturou a vértebra e está fora da Copa.

Tenho dito repetidamente que a Seleção Brasileira é Neymar e mais dez. Nesta sexta-feira a zaga resolveu o problema. Mas Thiago Silva está fora do jogo contra a Alemanha e eu não sei o que Felipão fará para armar o time, principalmente com a ausência de Neymar.

Fica a torcida, mas temo que estas duas baixas possam nos tirar do caminho do título.