Vencer o clássico pode revigorar a confiança

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo enfrenta o Corinthians nesta tarde, no Morumbi, pela semifinal do Paulista. E tenho por mim que uma vitória hoje vai revigorara confiança que o time estava adquirindo e fora chacoalhada pela expulsão ridícula de Lúcio na última quarta-feira, o que nos custou a derrota para o Atlético-MG.

Não sou saudosista, mas tenho em mente que o São Paulo tem por obrigação disputar para ganhar todos os títulos dos torneios que entrar. Por isso quero ser campeão paulista, independente da importância que a maioria dê para este título.

O time, finalmente, vai contar com Luis Fabiano. Muito criticado pela torcida, é a hora dele mostrar que pode ser o diferencial do time, que pode decidir algo em nosso favor. Conto com gols dele hoje e na quarta-feira. Se o fizer, todos os desmandos, todos os destemperos que o tiraram de jogos importantes do São Paulo serão deixados de lado.

E tem mais uma coisa: uma vitória hoje, como disse no começo do comentário, vai revigorar a confiança e nos encher de moral para o jogo de quarta. Fará crescer ainda mais minha esperança de que vai dar, que vamos armar uma grande surpresa na quarta-feira, lembrando 1977, e trazer a classificação de Belo Horizonte.

Mas hoje é pensar no Corinthians. E pensar em ganhar.

Então, à vitória, Tricolor!

No 11 contra 11, acredito que dá para ganhar

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, não vou fazer coro com os pessimistas que entendem que a Libertadores já era, que o time está eliminado. Longe de simplesmente retomar a campanha de que “enquanto houver um por cento de chance eu tenho 99% de esperança”, vou afirmar que acho perfeitamente possível vencer o Atlético-MG dentro do Independência. E acredito que a grande maioria da torcida tem, também esta opinião. Afinal, terminado o jogo desta quinta-feira, no Morumbi, houve a percepção generalizada que, não fosse a extrema burrice de Lúcio, e a história do jogo seria diferente.

O futebol apresentado pelo São Paulo até os 36 minutos do primeiro tempo, quando a extrema burrice de Lúcio prevaleceu e ele foi expulso, foi soberbo. Um verdadeiro massacre para cima do Atlético. E temos que considerar, que além da extrema burrice do Lúcio, alguns componentes de azar estiveram presentes: Luis Fabiano suspenso, Aloísio se machucando aos 10 minutos do primeiro tempo, Ademilson, ainda verde para tanta responsabilidade, tendo quatro oportunidades e perdendo dois gols incríveis e, enfim, a extrema burrice de Lúcio sendo expulso. Aí tudo mudou.

Aos críticos ferozes de Luis Fabiano – e não vou aqui falar que o defendo em tudo -, vamos lembrar: sua expulsão se deu por reclamação após o término do jogo contra o Arsenal, no Pacaembu. Só ele tomou as dores do time que foi roubado por um pênalti que foi dado contra nós, inexistente, e um a nosso favor não marcado. E por essa reclamação a “enérgica” Comnebol o suspendeu por quatro partidas, enquanto alguns jogadores andam quebrando adversários e nem expulsos são. Portanto, não o julgo culpado por estar ausente do jogo de ontem.

Mas razões não faltam para acreditar que é possível, sim, vencermos o Atlético-MG. No primeiro jogo da Libertadores estávamos dominando, Luis Fabiano havia perdido um gol absurdo, aí um copo d’água mudou a história do jogo; depois voltamos a equilibrar e dominar. Veio o segundo gol, em outra falha defensiva. Marcamos um gol, voltamos a dominar, aos 48 minutos Ganso chuta uma bola da entrada da área que passa raspando a trave. Perdemos. No jogo de São Paulo, domínio total e absoluto. Vitória por 2 a 0. No jogo de ontem, enquanto estava 11 contra 11, um verdadeiro massacre.

O Independência vai estar lotado? O Morumbi também estava. O Atlético-MG está invicto a não sei quantos jogos no Independência? O São Paulo, em jogos internacionais, também estava no Morumbi. Ora, se o Atlético conseguiu vencer aqui nessas condições, podemos perfeitamente vencer lá.

Respeito todas as opiniões em contrário aqui no Tricolor na Web. Elas são importantes para o debate salutar e democrático. Mas reafirmo que minha esperança para semana que vem é real, não de um puro otimismo de torcedor fanático que sou. O São Paulo, se repetir o futebol de ontem, quando estava no esquema 11 contra 11, tem chance enorme de sair de BH com a vitória.

A noite será Tricolor, tenho certeza!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, hoje é dia especial. É dia de São Paulo. É dia de estar no Templo Sagrado do Futebol.

Não é hora de ficar pensando nos problemas do clube, das fraquezas do time, em alguns momentos ruins do nosso técnico. Não é hora de pensar no negativo, mas apenas e tão somente no positivo.

Semana retrasada, quando o São Paulo ganhou deste mesmo Atlético-MG, adversário desta noite, e conseguiu sua classificação, senti que ali o São Paulo voltava a ser São Paulo e o Atlético voltava  a ser Atlético. Depois do jogo de ontem, em La Bombonera, conclui que as coisas estão voltando ao curso normal. O Boca voltou a ser Boca e o Corinthians voltou a ser Corinthians.

Essa história terá sequência nesta noite. Por mais que eu tenha certeza que será um jogo dificílimo, que o classificado ao final destes confrontos (hoje e semana que vem) sairá muito fortalecido e candidatíssimo ao título da Libertadores, estou confiante no São Paulo, o time da fé.

Se antes do jogo anterior preguei aqui, no Tricolor na Web, que enquanto o São Paulo tivesse um por cento de chance eu teria 99% de esperança, imaginam agora, onde as chances são iguais, ou seja, 50% para cada lado. Posso falar que tenho 190% de esperança.

Confio em Rogério Ceni, o M1TO; em Paulo Miranda, em Lúcio, em Toloi e em Carleto; confio em Wellington, em Denilson, nos maestros Ganso e Jadson; confio em “Cristiano” Osvaldo e em Aloisio. Confio em Ney Franco e, acima de tudo, no São Paulo, em sua camisa, em sua força, em seu carisma, em sua história e sua tradição.

Então, à vitória, Tricolor!

A vitória do São Paulo e a camisa vermelha

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo bateu o Penapolense por 1 a 0, no Morumbi, e está classificado para a semifinal do Campeonato Paulista. É lógico que o futebol apresentado não foi o dos nossos sonhos e que levantou a desconfiança, mais uma vez, sobre nossas possibilidades na sequência do Paulistão e mesmo da Libertadores.

O time não se encontrou em campo. Começou o jogo pressionando o Penapolense em seu campo mas com o passar do tempo foi recuando, recuando, e deixando que o time do interior equilibrasse o jogo e em muitas vezes chegasse a ameaçar o gol do Tricolor.

O São Paulo carecia de um lateral que fosse à linha de fundo pela direita. Pela esquerda Osvaldo conseguia as penetrações, mas Paulo Miranda não tem cacoete de lateral avançado. Ele é marcador. Quando Ney Franco colocou Douglas no lugar de Wellington eu reclamei muito. Esperava a entrada de Douglas, sim, mas no lugar de Paulo Miranda.

A substituição, porém, acabou dando certo. O time cresceu, Douglas passou a ocupar o lado direito do campo como um ponta, quando o São Paulo tinha posse de bola, e fechava o meio de campo quando a bola estava com o Penapolense. Aí Luis Fabiano cabeceou uma bola na trave, chutou outra no travessão e as chances foram aparecendo. E o gol saiu e ótima jogada de Osvaldo.

Ney Franco falou no vestiário e é fato: teremos que melhorar muito para jogar contra o Atlético e contra o Corinthians, ou corremos risco de ser eliminados nos dois torneios. Mas caberá a ele, principalmente, fazer esse time andar.

Foi o dia do vermelho no Morumbi. Tudo bem. Valeu pela festa, pela inauguração do estádio com todos os seus bancos vermelhos, o Morumbi todo pintado de vermelho, inclusive as redes, mas o uniforme…dá licença. Exageraram na dose.

Escrevi no editorial pré-jogo que não era contra a criação de um terceiro uniforme, desde que respeitasse as cores do São Paulo. O que a Penalty fez foi dar um banho de vermelho em tudo e esconder as faixas e até o nosso distintivo. Então ficou muito ruim.Não teria problema algum criar uma faixa branca e outra preta, ou detalhe nas golas, não sei, algo deveria ter sido feito para não deixar só o vermelho. Mas o principal foi o distintivo que foi encoberto pelo vermelho. Aí é demais!

Tem decisão no jogo do vermelho

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo tem mais uma decisão neste domingo. No jogo contra o Penapolense, no Morumbi, precisamos ganhar para chegar à semifinal do Paulista. Mais do que importante pelo simples fato de nos manter no campeonato, uma boa vitória hoje elevará o moral do time e dará mais confiança para o jogo de quinta-feira, contra o Atlético-MG.

O time estará completo. Podemos dizer que o quadro que entrará em campo hoje é o titular na cabeça de Ney Franco. Os poucos jogadores que estão no departamento médico são, no máximo, reservas. Então: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Lúcio, Rafael Toloi e Carleto; Wellington, Denilson, Ganso e Jadson; Luis Fabiano e Osvaldo são so 11 titulares.

Será um domingo de festa, do vermelho, de inauguração do novo Morumbi – antes da cobertura – com o time usando um terceiro uniforme, todo vermelho, autorizado pelo Conselho para um único jogo.

Aliás, quero abordar esse assunto. Sou, também, conservador e tradicionalista. Entendo que o São Paulo NUNCA deverá mudar seus primeiro e segundo uniformes. E isso tem sido feito. Ao contrário de outros que jogam com camisa risca texto, ou roxa, ou azul, nós mantemos nossa tradição. Mas não sou contra o terceiro uniforme, desde que mantenha rigidez com o uso das três cores de nossa bandeira. Seria inadmissível o uso de um uniforme com…azul, ou amarelo, ou outra cor qualquer que não o vermelho e/ou o preto e/ou o branco. Sendo assim, vamos à festa do vermelho.

E para uma grande festa, à vitória, Tricolor!!!

Dia do goleiro, orgulho de ter Rogério Ceni, o M1TO!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, 26 de abril comemora-se o Dia do Goleiro. Nós, são-paulinos, podemos nos considerar duplamente privilegiados: primeiro por torcermos pelo Soberano, o Time da Fé; segundo por termos como grande ídolo Rogério Ceni, o M1TO.

Fui buscar em minha memória, do alto dos meus 54 anos, para lembrar quais goleiros vi jogar pelo São Paulo. E foram grandes arqueiros, como se dizia antigamente.

Não vi José Poy, mas seu sucessor, no começo dos anos 60, Suli. Depois veio Fábio, Cláudio, que não ficaram muito tempo como titulares, pois viria para o Tricolor Picasso, goleiro que chegou a Seleção Brasileira.

No começo da década de 70 tivemos Sérgio Valentin, tão bom que era apelidado de São Sérgio. Nos deu o bicampeonato Paulista, em 70 e 71, já que há 13 anos não conquistávamos nada.

O sucessor de Sérgio foi Waldir Peres, um dos maiores da nossa história, goleiro titular da Seleção Brasileira de 1982. E o nível em sua época era tão grande, que o reserva, Toinho, era tão bom quanto ele. Tanto que revezava alguns jogos como titular, para não ser um mero reserva.

Depois alguns goleiros taparam buraco, como Barbiroto, até surgir Gilmar. Ele foi durante cinco anos goleiro do Tricolor, tendo no grupo Rojas, o goleiro chileno.

Depois veio Zetti, bicampeão mundial e da Libertadores. Um dos maiores de toda a nossa história. E foi sucedido pelo M1TO. Rogério Ceni entrou e não mais saiu. Além de goleiro, um artilheiro, o capitão, o líder,

O São Paulo pode dizer que em termos de goleiro, não discutimos com ninguém. Os melhores passaram pelo nosso clube.  E o melhor do mundo está, ainda, em nosso time.

Parabéns, M1TO. Em seu nome a homeagem do Tricolor na Web a todos os goleiros que vestiram nosso manto sagrado.

Algumas constatações na derrota do time B

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, não acho que possamos colocar o elenco do São Paulo como horrível pelas duas últimas partidas deprimentes que o time B fez, perdendo para o XV de Piracicaba e para o Mogi Mirim. Afinal, foi este mesmo time B quem jogou boa parte do Campeonato Paulista e nos colocou na liderança, deixando, com três rodadas de antecedência o time classificado em primeiro lugar.

A situação é pior do que ser um elenco fraco: é um elenco com jogadores sem vontade. Visivelmente alguns jogadores como Cortez, Fabrício, Edson Silva, Cañete e Wallyson, isso para citar apenas alguns, deixaram estampado que não estão conformados em não estar no time titular e não se empenharam nas partidas.

Burros, desculpem-me o termo, pois a única maneira deles voltarem ao time de cima é mostrando futebol e vontade. Foi assim que Carleto ganhou a posição na lateral esquerda e o time foi se ajeitando. Atitudes como a “estranha” contusão de Jadson sábado passado, no Morumbi,  a repentina contratura muscular de Luis Fabiano, antes do jogo de hoje, mostram que poucos estão preocupados com o Manto Sagrado do Tricolor, mas sim com sua própria imagem.

Para estes todos, que não se empenham pelo simples fato de estarem no time reserva, a serventia da casa pode ser a porta da rua. Não cabe no São Paulo jogador insatisfeito, que, com sua atitude, desrespeita nosso símbolo, nossa bandeira, nosso manto.

Por isso, mais do que achar que Cortez, Fabrício, Cañete e tantos outros jogaram um péssimo futebol hoje,  acho que eles entraram com má vontade e isso levou o time à derrota.

Conseguiram passar 90 minutos sem dar um único chute a gol, sem levar perigo nenhum à meta do Mogi. Isso nem time de rua consegue. É uma proeza e tanto. Ainda bem que a fase de time reserva acabou. Agora é o que tem de melhor. E que seja assim.

Eu posso dizer: “Eu já sabia!”

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, todos são testemunhas, mesmo me criticando pelo excesso de otimismo, que puxei no nosso site a campanha de que “enquanto houver um por cento de chance eu terei 99% de esperança”. Vencemos, nos classificamos e, então, eu posso dizer: “Eu já sabia!”

Não estou com isso querendo dizer que já considero o time um dos favoritos ao título, que tudo está perfeito, que não precisa melhorar nada. Ao contrário, muito há que ser feito.

Mas ontem o time foi nota 10. Se faltou técnica em alguns momentos, sobrou raça. Se faltou esquema tático mais aprimorado, sobrou determinação. Jogando o que jogou ontem, com toda aquela vontade de ganhar, tivesse sido eliminado teria saído de campo aplaudido. O São Paulo foi, mesmo, o São Paulo.

Wellington e Denilson relembraram a dupla do ano passado, onde ninguém passava, a marcação era precisa e a saída de bola com correção. Lúcio e Rafael Tolói não tiveram uma única falha. Foram precisos, perfeitos, gigantes. Ganso, marcado passo a passo por Pierre, conseguiu superar a marcação e teve a genialidade de iniciar a jogada do segundo gol. Osvaldo, se errou alguns cruzamentos e chutes, foi o responsável pelas assistências dos dois gols. Aloísio, batalhador, grosso, mas raçudo. Carleto ganhou a posição e hoje é unanimidade pela esquerda. Até Paulo Miranda foi bem. Douglas, que não é meia, errou alguns passes, mas marcou muito. E Rogério Ceni…esse é M1TO. Calou a boca dos invejosos torcedores adversários de que está velho, na hora de parar.

Não adianta se iludir e imaginar que o São Paulo fará grandes contratações para as oitavas-de-final da Libertadores. A fase começa já na próxima semana (apesar que o São Paulo só deve jogar daqui a 15 dias), e, nem temos jogadores em vista, nem teremos tempo hábil para isso.

Mas tenho a impressão que o Atlético-MG voltará a ser Atlético e que o São Paulo voltou a ser São Paulo. E que podemos repetir o placar no primeiro jogo no Morumbi. E se isso acontecer, o Atlético vai mergulhar na profundidade da leveza de sua camisa. Lembrando que para o primeiro jogo já teremos Jadson de volta. E no segundo, Luis Fabiano, que está em dívida com o clube. Será a hora dele acertar as contas.

Estou muito feliz, sim, como está toda a Nação são-paulina. O time fez o que dele se esperava. Missão dada foi missão cumprida. A torcida também fez a sua parte. Os mais de 50 mil torcedores presentes no Templo Sagrado do Futebol empurraram o time desde o apito inicial do árbitro e não pararam um só segundo. Foi o casamento perfeito: time e torcida. Que dure para sempre!

É hoje, tem que ser hoje, não pode ser amanhã!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, chegou o grande dia. O São Paulo entra em campo esta noite precisando vencer o Atlético-MG, contando, também, com a não vitória do The Strongest, em Buenos Aires, para seguir na Libertadores. E eu reafirmo que enquanto houver um por cento de chance terei 99% de esperança.

Hoje não é dia de ficarmos encontrando as bruxas no time nem demonstrar pessimismo. Somos realistas, sim, mas nossa missão é torcer. Depois do jogo terminado, se algo der errado, teremos todo o espaço do mundo e direito de criticar tudo e todos. Mas agora, antes do jogo e durante a partida, como torcedores – e como o nome já diz – temos que torcer e vibrar para que o time encontre seu futebol e tenha uma noite de gala no Templo Sagrado do Futebol.

Vou fazer aqui uma autocrítica, pois vou reclamar da imprensa e faço parte dela. Fosse o Corinthians que estivesse na nossa situação e a torcida comprado mais de 40 mil ingressos antecipadamente, todos estariam vangloriando como uma torcida única diferente, de um time que é da massa e consegue coisas impossíveis. Como foi a torcida do São Paulo quem comprou esses 40 e poucos mil ingressos antecipadamente, podendo chegar a 50 mil esta noite, ninguém fala nada e tratam a coisa como normal. Deixa prá lá, pois nós sabemos a força do nosso time e da nossa torcida.

Não vou apostar nas escalações que os diversos sites estão trazendo -e que estão publicadas aqui – para esta noite. Pode parcer óbviso que a dúvida fica para a lateral direita (Paulo Miranda ou Rodrigo Caio), e que o restante do time terá Rogério Ceni, Lúcio, Rafael Tolói e Carleto; Wellington, Denilson, Douglas e Ganso; Osvaldo e Aloísio. Mas não será surpresa se Douglas for o lateral direito e Wallyson aparecer na frente, com o time jogando com três atacantes. Ou, se for mais conservador, Douglas na lateral direita e Fabrício no meio, formando o time com três volantes.

Mas com Douglas na lateral, no meio ou no ataque, não importa, vou torcer muito. Mas muito mesmo. Estarei no meu lugar no Templo Sagrado do Futebol concentrado e confiante que tudo vai dar certo.

Então, à vitória, Tricolor!

É quarta-feira! É quarta-feira!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, estou no embalo dos quase dez mil torcedores que estiveram neste sábado, no Morumbi, e gritaram o tempo todo: “É quarta-feira”! Tenho certeza que a imensa maioria sequer sabe quanto foi o jogo que estava rolando, que o Expressinho perdeu por 1 a 0 para o frágil XV de Piracicaba, jogando, jogando uma partida medonha.

Nas entrevistas pós-jogo todos disseram que a cabeça está voltada para o jogo de quarta-feira e o fato do time ter garantido o primeiro lugar no Paulista antecipadamente  pesaram para o péssimo desempenho da equipe.

Só que eu entendo que este jogo poderia servir para alguns jogadores, que já foram titulares do time um dia, mostrarem que estão em condição de voltar a vestir a camisa de titular. Mas não fizeram nem isso e, pior, mostraram que estão na reserva por absoluto merecimento.

Vejamos alguns exemplos: Cortez é umarrremedo de jogador. Não marca, não ataca, não chega à linha de fundo, enfim, não é um lateral; Cañete, que muitos – como eu – criticaram Ney Franco por deixá-lo no banco, entendendo que o técnico deveria achar um lugar de titular para ele, me faz lembrar o Sierra, de triste memória; Wallyson, recém-contratado para ser o substituto do Lucas – que infâmia -, não sabe para quem cruzar e não consegue chutar para o gol; Ademilson, aquele amado e idolatrado pelo presidente, não consegue se posicionar para receber uma bola. E quando o faz, perde com facilidade; Fabrício tem dificuldade para marcar o time do XV de Piracicaba e erra passes a todo instante.

Enfim, o tal elenco maravilhoso me parece não ser tão de outro mundo assim. Apenas um elenco normal, talvez melhor do que muitos outros, mas, nesse caso, confirma-se que está sendo muito mal trabalhado.

Então vamos esperar que uma luz desça sobre nós, que o time acorde que aqueles que têm o dever de carregar a responsabilidade os ombros por serem os melhores salários e tido como astros, entrem em campo para resolver e o façam diante do Atletico-MG. Porque “É quarta-feira”! E eu vou poder justificar porque tenho dito desde a partida contra o The Stronges que, enquanto houver um por cento de chance, eu terei 99% de esperança. Vamos, São Paulo!