A massa são-paulina espera explicações sobre os acontecimentos de domingo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, esse editorial eu poderia fazer dirigido apenas aos sócios do São Paulo. Mas como nosso clube é uma nação, e tem como componente principal essa maravilhosa e apaixonada torcida, vou falar com todos.

Os fatos que ocorreram neste domingo no interior do clube são para lá de gravíssimos. O vídeo, que foi publicado com absoluta exclusividade pelo Tricolor na Web (depois jogaram no You Tube e os outros vieram atrás),mostra por si só o destempero do nosso presidente. Ao ver opositores vestindo a camisa de Marco Aurélio Cunha, falou “da cacete”, “pega ele” e, mais para a frente, chamou o opositor de fdp.

Não bastasse isso, com a nítida incitação à violência, membros da Independente, não sócios do clube, agrediram três sócios. Um membro da Independente que também teria sido agredido prometeu vingança e fez ameaças aos sócios.

Esse é o nível que chegou o São Paulo. Em queda livre no futebol, fazendo todo o possível para visitar a série B, no clube, no setor social, um ambiente que nem clubes de várzea conseguem ter.

Nasci e fui criado neste clube. Aprendi com meu pai, sócio-contribuinte na época da construção do Morumbi, a amar o São Paulo. Aprendi que ali a diretoria era maioral, de nível ultra elevado, o que fazia nossos adversários morrerem de inveja.

Hoje, como sócio e torcedor, vejo meu presidente fazendo ameaças a outros sócios e cidadãos, no mínimo suspeitos, andando prá lá e prá cá, como se donos fossem daquele espaço, batendo e barbarizando. Eu poderia estar lá com minha mulher e meus filhos.

Este, seguramente, não é o clube que aprendi a amar, a respeitar e a frequentar. Hoje, a mesma insegurança que sinto nas ruas, também sinto dentro daquele que deveria ser um lugar de extrema segurança para mim.

Mas, como sócio e jornalista, tenho o dever de querer algumas respostas:

– O estatuto do clube diz que cada sócio tem o direito de levar um convidado, desde que pague a taxa de R$ 20. Esse convidado preenche uma ficha, é fotografado, deixa documentos e fica atrelado ao sócio. Seu cadastro fica ali e ele só pode realizar outra visita daqui a seis meses. E qualquer coisa que ele aprontar no clube, a responsabilidade recai para o sócio que o trouxe para dentro. Quem, então, trouxe esses elementos da Independente para o interior do clube? Foi feito o registro?

– O estatuto diz que quando um sócio discute com outro, ou age de maneira errada nas dependências do clube, ele vai para uma espécie de Conselho de Ética, dirigido pelo conselheiro Paulo Mutti. Lá ele poderá ser advertido ou até suspenso. Em casos mais graves, como uma briga, por exemplo, ele pode ser expulso do quadro associativo. Juvenal Juvêncio é um sócio. Quais as sanções que recaem sobre ele, por ter incitado a violência e ofendido moralmente alguns sócios?

– Há nesse caso um agravante: Juvenal Juvêncio é presidente. Então, não passaria pela comissão disciplinar, mas sim seria caso de resolução do Conselho Deliberativo. E o que o Estatuto diz a respeito? O vídeo é muito claro. Não há como negar o que estamos comentando.

Gostaria muito que o presidente do Conselho Deliberativo respondesse com o fim de elucidar os sócios e, claro, a imensa massa de torcida do Tricolor. Mas o desembargador José Carlos Ferreira Alves, presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, numa troca de e-mails comigo, recentemente, afirmou nunca ter ouvido falar no Tricolor na Web (o site, segundo alguns cardeais, mais discutido dentro do Conselho), nunca ter ouvido falar em meu nome, não saber que eu era sócio, não me conhecer da Jovem Pan, enfim, sou um mero estranho a ele. Como sei que ele não vai ler esse editorial e, consequentemente, responder essas minhas dúvidas, farei o encaminhamento a ele via e-mail. Pois o intuito único é conhecer o que o Estatuto do clube diz quando casos assim acontecem. E quando digo que quero saber o que o Estatuto diz, é que tipo de punição ele prevê para o presidente.

Tenho certeza que os mais de 20 mil sócios do São Paulo, os mais de dez milhões de são-paulinos que acessam todos os meses o Tricolor na Web, e os mais de 30 milhões de torcedores do São Paulo espalhados por todo o Brasil vão ficar muito agradecido se tiverem essa deferência do presidente do egrégio Conselho Deliberativo do São Paulo.

 

ATENÇÃO: quero informar  que acabo de receber um e-mail do dr. José Carlos Ferreira Alves, presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, acusando a leitura do nosso editorial, informando que está se recuperando de uma cirurgia e que até sexta-feira nos encaminhará as respostas às perguntas formuladas. O Tricolor na Web continuará acompanhando o desenrolar dos fatos.

A partir de agora é fora Juvenal! e seus asseclas do comando do São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, nosso site, por lema e ideal histórico, não entra na política do clube, apoiando este ou aquele candidato. Mas chega a hora em que as coisas precisam ser mudadas. E talvez essa seja a hora. Sinceramente, está me dando náuseas pensar em Juvenal Juvêncio, João Paulo de Jesus Lopes e Adalberto Batista como triunvirato todo poderoso do Soberano, como, de fato o são.

A goleada sofrida pelo São Paulo contra o Cruzeiro no Morumbi foi só mais uma das humilhações que sofremos nos últimos dias. E Juvenal, quando apareceu em público para apresentar Paulo Autuori, roubou a cena, discursou, falou que era um grande gestor, mas, acima de tudo, mostrou que está seguindo os passos de Alberto Dualibi, Mustafa Contursi, Eurico Miranda e todos aqueles que representam o que de pior existiu na direção de clubes brasileiros, cujos resultados das péssimas administrações todos nós conhecemos.

O São Paulo nem jogou mal. Pelo contrário, o primeiro tempo foi muito bom, com posse de bola, tabelas, aproximações, até dando a impressão de que era um time, e não um amontoado jogando. Começou o segundo tempo colocando pressão, perdendo gols, mas bastou tomar o primeiro gol para tudo desandar. De novo voltamos a ver um time patético, desesperado, sem padrão, sem condição psicológica de tentar mudar o resultado.

Mas é chover no molhado ficar falando do time. Quando entra um Silvinho e, de frente para gol, chuta para trás; tem Roni no banco e ele entra como salvador da pátria, mas não sabe o que fazer com a bola; tem um Aloísio que é muito esforçado mas é ruim demais (esforçado eu também sou e pediria bem menos do que ele para correr desesperadamente no campo e perder os gols que ele perde).

Os outros times contratam e nós trazemos Caramelo e outros semelhantes. E cadê o dinheiro do Lucas? Falaram que pagariam dívidas do clube. Mas a notícia que circulou hoje no Morumbi foi que as dívidas estão aí, e até que Adalberto Batista seria o fiador das dívidas com seus imóveis e por isso precisaria ser “engolido” pelos conselheiros. Logicamente não vou colocar aqui onde é que acho que foi parar o dinheiro de Lucas, pois há um ano disse que iria para os ralos do Morumbi e estou sendo processado por isso.

Mas o fato é que a partir de agora o Tricolor na Web vai aderir a campanha de Fora Juvenal! Fora João Paulo de Jesus Lopes! Fora Adalberto Batista! Nós sabemos que, a não ser que ele renuncie, Juvenal não sairá do poder até abril de 2014. Sei, também, que como a grande maioria do Conselho diz amém para seu dono, ela fará o seu sucessor. Mas nem por isso vamos nos calar e tentar fazer algo para mudar essa história, pois Juvenal não é, como ele pensa que é, o dono do São Paulo.

A quem dedico o vice da Recopa

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo é vice-campeão da Recopa Sul-Americana. Mas como no Brasil não temos costume de comemorar “vice”, então vamos dizer que o São Paulo é o melhor entre os piores. Mas como ninguém ficou para trás, posso afirmar que o São Paulo foi o pior.

Comentar o jogo de ontem? Um time que precisava ganhar, entra com três volantes, teoricamente para marcar a saída de bola adversária, mas não faz isso, dá o primeiro chute a gol aos 20 minutos do segundo tempo, fica totalmente dominado pela linha de impedimento da defesa adversária; na única que consegue se dar bem, seu atacante, cara a cara com o goleiro, chuta em cima dele. Enfim, não há o que comentar.

Vou, então, dedicar o vice-campeonato da Recopa para todos que trabalharam com muito afinco para alcançá-lo:

– Presidente Juvenal Juvêncio: o todo poderoso do Morumbi, que rasgou o estatuto do clube, massacrou a oposição com farta distribuição de cargos e carteirinhas, se perpetuou no poder e se auto-conclamou como “grande gestorrrrrrrrrr”;

– Adalberto Baptista: num primeiro momento fui iludido por ele. O tinha como um mega negociador, capaz de fazer um grande trabalho no departamento de futebol, mas ele preferiu correr de Porche por aí ao invés de ficar no CT da Barra Funda, acompanhando de perto o dia a dia do elenco;

– João Paulo Jesus Lopes: o vice-presidente de futebol, que um dia foi diretor de futebol, e que o máximo que sabe é que não sabe. Chega a ser patético nas entrevistas, tipo parlamentar do DEM, que é assim, mas pode ser assado;

– Elenco: sinceramente, tenho muita pena do Rogério Ceni. Com a dedicação que teve por toda vida ao São Paulo, não merecia um ocaso de carreira com um time tão medonho quanto esse;

– CT de Cotia: se gaba de ter revelado Lucas e Breno, mas é pouco, muito pouco para toda estrutura que lá existe. Comem, bebem e dormem muito bem. O triste é que leva o nome de Laudo Natel, o patrono do São Paulo, a quem devem ser rendidas todas as homenagens pela sua capacidade administrativa. O dr. Laudo Natel deve estar deprimido vendo tanto amadorismo na direção do clube.

Agora temos que ter atenção voltada ao Campeonato Brasileiro. Só a ele. Lembrando que estamos sem vencer há nove jogos (a última vez que isso aconteceu foi em 1936) e com seis derrotas consecutivas (a última vez que isso aconteceu foi em 1987). Juvenal Juvêncio tem cumprido sua meta de ficar marcado na história do clube por quebra de recordes. Precisamos ficar  de olhos bem abertos para que ele não cumpra, na totalidade, sua profecia.

Hoje é dia de decisão. E pode ser a redenção!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, poucas vezes o São Paulo entrou numa decisão tão desprestigiado, desanimado e bagunçado como nesta noite. Poucas vezes um time entrou em campo para decidir tão favorito quanto o nosso adversário. Está em melhor fase, não vive período de turbulência, tem o time jogando junto há mais tempo, ganhou a primeira partida e hoje joga pelo empate, e em sua casa. Quer mais?

O São Paulo teve a estreia de Paulo Autuori no último domingo. Apesar de ter perdido para o Vitória e contar com um sistema defensivo pessimamente posicionado, mostrou evolução na movimentação dos jogadores do meio para a frente e alguma variação tática.

Mas ninguém espera que ele faça milagre e, em três dias, mude tudo o que vinha sendo feito de errado, passando a mostrar um belo padrão de jogo. O que se espera é o empenho de jogadores para tentar mudar o atual quadro.

E para uma guinada no nosso ano, nada melhor que o título. Não que ele represente tanto em termos de currículo, mas para conquistá-lo teremos que ganhar do nosso rival em sua casa. Ou seja: teremos que inverter os prognósticos antecipados. E isso será fundamental para acabar com o tal abalo psicológico que nossos jogadores dizem estar vivendo.

Eu acredito. Eu confio. Vou torcer muito, com bastante fé.

Então, á vitória, Tricolor!

Mais um expulso. Mais uma derrota

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo conheceu mais uma derrota no Campeonato Brasileiro neste domingo, em Salvador. E mais uma vez terminou com dez jogadores em campo. Na quarta-feira terminou com nove.

Por incrível de pareça, o time nem jogou tão mal. Gostei da movimentação no primeiro tempo, apesar do buraco no meio de campo e do desastre defensivo. Mas do meio para a frente o time andou bem. E não podemos esquecer que jogamos sem cinco jogadores considerados titulares: Douglas, Rafael Toloi, Rodrigues, Jadson e Luis Fabiano.

E vou mais além: o pênalti para o Vitória não aconteceu. Eu sei que não saiu o gol, mas gerou um cartão amarelo para o Wellington que depois, por burrice plena, acabou expulso.

É verdade, também, que o time caiu no segundo tempo. O jogo ficou chato e bem no perfil do Vitória, que cansou de perder gols. Ou seja: a tragédia poderia ter sido pior.

O elenco é fraco. Concordo plenamente. Mas não sou catastrofista. E vou mais além: uma vitória na quarta-feira dará uma guinada geral na moral do grupo e a recuperação terá início.

Estou “p” da vida como todos os torcedores são-paulinos, mas vou acreditar que as coisas vão melhorar.

Começa uma nova era no São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo inicia uma nova era neste domingo. Ao entrar em campo contra o Vitória, em Salvador, vai ter no banco Paulo Autuori. Não é unanimidade na torcida. Sabemos até que uma minoria aprovou essa contratação, já que o grito da galera era pelo nome de Muricy Ramalho.

Não podemos, no entanto, deixar de apoiar o técnico que seja e acreditar num bom trabalho. Afinal foi ele quem nos deu a última Libertadores e o último título mundial. O fato de não ter desenvolvido bons trabalhos no Brasil de lá para cá – foi muito mal no Grêmio e no Vasco – não quer dizer que ele desaprendeu. Sempre o reputei como bom técnico e ele precisa ter o nosso apoio.

Não vou imaginar que, de um dia para o outro, o time vai mudar da água para o vinho. Afinal, foram apenas três dias de treinamento e ele nem contra com cinco jogadores que, teoricamente, são titulares: Rafael Toloi, Denilson, Jadson, Rodrigues e Luis Fabiano. Então podemos dizer que o São Paulo entra joga com um time misto.

Com o elenco que temos, com a diretoria – principalmente a diretoria – que temos, se Autuori nos classificar para a Libertadores do próximo ano já terá feito um bom trabalho. E terá a pré-temporada de 2014 para montar o time e tentar coisas melhores para o São Paulo.

Por isso vou apostar nesse trabalho. E esperando um grande resultado hoje, em Salvador.

Então, à vitória, Tricolor!

A esperança de que Paulo Autuori melhore o que foi estragado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, falar sobre a derrota do São Paulo para o Bahia nesta quarta-feira, no Morumbi, é chover no molhado. É falar que o time não se encontrou, que foi dominado pelo Bahia, que Milton Cruz conseguiu fazer um amontoado de besteiras nas substituições, e daí afora.

Só acho, e não justifico com isso a derrota, que os árbitros continuam extremamente rigorosos com o São Paulo. O primeiro cartão amarelo para Luis Fabiano foi absurdo e a expulsão, pelo toque de mão, excesso de rigor da arbitragem. Outros jogadores fizeram as mesmas faltas e nada aconteceu. A expulsão do Rodrigues, também, rigor em excesso, pois faltas semelhantes as que ele fez ocorreram durante o jogo e a mesma providência não foi adotada.

Mas entendo que mesmo com 11 em campo até o fim o resultado não seria diferente, pois o São Paulo foi dominado pelo Bahia durante o jogo inteiro.

A lenta – para não dizer outra coisa – diretoria do São Paulo vai anunciar hoje Paulo Autuori como novo técnico. Ele assinará contrato pela manhã e à tarde já comandará treino. Não é o técnico dos meus sonhos – podem me criticar, mas queria o Cuca, ou mesmo o Muricy -, mas entendo que ele chega com moral perante o grupo – entenda-se Rogério Ceni – e terá um pouco de crédito com a torcida. Afinal foi campeão da Libertadores e do Mundial em 2005.

Com a experiência que ele tem, e um lado psicológico fortíssimo, entendo que ele poderá dar uma guinada neste  elenco e fazer com que o time comece a andar. A situação no Brasileiro é difícil, mas o campeonato ainda não chegou a metade do primeiro turno e a recuperação é absolutamente possível.

Vamos acreditar. Afinal, somos do clube da fé. E quem nasceu Soberano, sempre será Soberano.

São Paulo vai encarar o Bahia olhando para Belo Horizonte

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, parece incrível mas é verdade. Nossa diretoria se superar a cada dia. Mandou Ney Franco embora – demorou – e até agora não trouxe ninguém para o seu lugar. Muricy está aí, desempregado e se oferecendo para o São Paulo. A torcida inteira pede sua volta. Mas a diretoria nada.

Então partiu para Paulo Autuori. Ele se desligou do Vasco, disse que gostaria de voltar ao São Paulo. Eu não acho que é o seu momento. Entendo que a situação exige Muricy de volta. Mas, enfim, que tragam o Autuori para “ontem”. Mas até agora nada.

Aí o que se diz é que Juvenal Juvêncio quer Cuca. Mas ele dirige o Atlético-MG hoje à noite pela semifinal da Libertadores. E Cuca estava desempregado, se oferecendo para o São Paulo quando Juvenal optou por contratar Ney Franco. E eu não acredito que, pelo momento que os dois clubes vivem, Cuca vai deixar o Atlético-MG, independente do resultado desta noite, para vir para o São Paulo.

E nós vamos a campo hoje com Milton Cruz no comando. Certamente jogaremos no final de semana em Salvador, contra o Vitória, com Milton Cruz no banco. Assim o campeonato vai fluindo, nossas incertezas aumentando e a chance de humilhações futuras (Recopa e Copa Audi), estão aí, para quem não é cego ver.

Otimista e possuidor de amor eterno por este clube, estarei no Morumbi nesta noite. Mas tenho certeza que é só por esse sentimento intenso que possuo que estarei lá, por repeito ao nosso manto sagrado. E em repúdio a esta diretoria nefasta às nossas cores.

Perdemos para o time de juniores do Santos

Há um ditado que fala: “tudo que está ruim, pode piorar”. É exatamente assim que vi o São Paulo nesta tarde contra o Santos. Queriam a demissão do Ney Franco – eu também queria -. Pois ele foi demitido e o time continuou jogando um futebol digno do circo de horrores.

Pior do que o desentrosamento, do amontoado que vemos em campo, é a falta total de compromisso com a torcida e com o manto sagrado do Tricolor. Jogadores perdem grandes oportunidades, tomam gols bobos, falham na marcação, erram passes de dois metros, e continuam com o semblante tranquilo, como se nada tivesse acontecido.

Aos pouco também vamos percebendo que nosso elenco é sofrível. a improvisação de Rodrigo Caio na lateral direita hoje nos mostra que Douglas é titular absoluto, e que Caramelo e Lucas Farias não estão à altura do São Paulo. Se estivessem, Rodrigo Caio não seria improvisado.

Milton Cruz colocou o time que Ney Franco vinha escalando – e não acho que esteja errado -, mas o amontoado continuou igual. Ganso só dá toquinho de lado; Luis Fabiano cansa de perder gols; Osvaldo pensa que é o Lucas, mas é só o Osvaldo; Wellington e Denilson parece terem sido apresentados cinco minutos antes do jogo; Rhodolfo desaprendeu a jogar; e Juan, bem, Juan é aquilo. Nos sobram Rogério Ceni, que não falhou, Lúcio – voluntarioso – e Jadson, o mais lúcido.

Milton Cruz não pode ser culpado pela derrota. O time sim. Sem exceção. E a diretoria, principalmente ela, também. Qual é o mistério que existe para anunciar o nome do novo técnico? Nâo quer gastar dinheiro? Ah, então me contrata. Cobro bem baratinho e vou fazer as mesas bobagens que os outros fizeram.

Foi ridículo. Perdemos, em pleno Morumbi, do time de juniores do Santos. Agora só nos resta esperar a quarta-feira e tentar ganhar do Bahia, no Templo Sagrado do Futebol. Será uma tarefa árdua, mas estou otimista que conseguiremos um bom resultado. E dá licença!

Ney Franco caiu, mas a fase ainda é nebulosa

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na  Web, mais uma vez antecipamos, na coluna Alguém me disse, algo que efetivamente aconteceu: Ney Franco não é mais treinador do São Paulo.

Fui defensor de sua permanência até a última quarta-feira. Entendia ser necessário dar um crédito ao seu trabalho. Mas  na volta das férias, depois de sete meses do ano, o time continuar sem padrão qualquer de jogo e perdendo as partidas mais importantes, além de não mais contar com a admiração e o respeito dos jogadores, o ciclo claramente tinha chegado ao fim.

Agora é hora de começar a arrumar a casa. Ainda há tempo de recuperação. Estamos bem colocados no Campeonato Brasileiro, que está apenas no início, temos a Sul-Americana pela frente e a própria Recopa.

Mas para que o futuro seja pródigo, é preciso que o novo técnico seja anunciado ainda hoje. Tenho informações que o acerto com Muricy Ramalho está muito próximo. Não gostaria de ter Dorival Junior, pois nunca fui fã do seu trabalho. Mas aceitaria, se  não houver acordo com Muricy. Até Luxemburgo eu estou aceitando. Só que tem que ser agora, para dirigir o time já na próxima quarta-feira e participar da janela que está aberta para transferências.

Estamos de plantão para informar a qualquer momento, mas satisfeitos pela decisão da diretoria ao demitir Ney Franco. Agradeço o trabalho que fez, principalmente – e somente – ano passado, com o título da Sul-Americana e a classificação para a Libertadores. Ficou na história do clube.