Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb o São Paulo mostrou nesta quinta-feira, no empate com o Grêmio, o quanto é um time limitado e inconfiável. Bastou a goleada sobre o Corinthians para alguns voltarem a sonhar com a Libertadores. Até o presidente Leco disse em alto e bom som que Ricardo Gomes será o técnico em 2017, pois o time evoluiu muito e o futebol está sendo bem jogado. Balela!
Nesta quinta-feira voltamos a ver os mesmos problemas de ontem. O time fez um bom primeiro tempo, marcou um golaço ainda no começo do jogo, teve mais três ou quatro oportunidades desperdiçadas, e saiu para o intervalo com 1 a 0. Esse foi o retrato de algumas partidas, pois o time cria chances e não marca os gols que dariam tranquilidade.
Aí volta para o segundo tempo e morre. Fica dançando ao ritmo do adversário, até que toma o gol de empate. Menos mal que ficou por aí, porque outrora o Grêmio teria virado o marcador.
Ricardo Gomes no banco sem saber o que fazer. É bem verdade que ele não tem muito o que fazer com esse elenco, mas não dá para tirar Luis Araujo, que nem vinha jogando tão bem, para colocar Carlinhos, que todos conhecem e sabem que não vai dar em nada.
E o nosso goleiro? Aquele que faz alguns milagres, mas toma gols absolutamente defensáveis. Nesta noite errou num dos fundamentos de sua posição: a reposição da bola nas cobranças de tiro de meta. Ele não aprendeu com seu guru, Rogério Ceni, que tiro de meta se bate com direção à lateral do campo, nunca para o meio. A não ser que a jogada seja muito ensaiada, o goleiro, tipo Rogerio Ceni, com alta intensidade de acertos, com um exímio cabeceador que ganhe a maioria das disputas pelo alto.
Definitivamente não é o nosso caso. Mas Denis insistiu em bater todos os tiros de meta para o meio do campo. O Grêmio ganhou literalmente todas as bolas. Numa delas, defesa, obviamente, saindo, contra-ataque e o gol de empate. E o São P aulo, que já estava mortinho em campo, passo a ficar um morto desesperado.
Então surge uma grande oportunidade, com Chavez pela esquerda, defesa do goleiro, rebote dividido entre David Neres e o zagueiro gremista, bola dentro da área limpinha para Hudson que vinha em grande velocidade. Era chutar para o gol e comemorar a vitória. Ele chutou quase fora do estádio. Isso é o que temos.
O ano de 2016 precisa terminar com extrema urgência. Nosso papel, ridículo, diga-se de passagem, já foi feito no Brasileiro. Estamos fora de qualquer risco de rebaixamento. Mas este é o nosso máximo com o elenco e o técnico que temos. Nada mais do que isso pode ser almejado ou esperado.