Estatuto aprovado por unanimidade no Conselho pode indicar pré-resultado no Social

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a votação unânime para aprovação do novo estatuto do São Paulo no Conselho Deliberativo, nesta quarta-feira, indica claramente que ele também deverá ser aprovado no Social, na Assembleia do próximo dia 03 de dezembro. Se nada valeu a votação dos conselheiros – porque são os sócios quem definem – é lógico que fica como pressão aos que não se inteiraram tanto sobre tudo o que foi feito e que irão votar.

Sei que estou sendo repetitivo nos meus editoriais, mas quero sempre deixar muito claro que este estatuto representa um avanço significativo para o clube. Os conceitos e cláusulas ali colocadas vão nos tirar dos anos jurássicos e colocar numa vanguarda considerável. Só que não vou me dobrar aos oportunistas de plantão, que até fazem discursos públicos defendendo o voto direto e não hora “h” se colocam contrários a isso.

Posso, depois da sessão desta quarta-feira, afirmar em alto e bom som: todos, eu disse TODOS os conselheiros estão pouco se lixando para os sócios e a questão do voto direto. Ou teriam votado pela rejeição do estatuto. No momento em que houve unanimidade para aprovação, minha conclusão não pode ser outra.

Esses conselheiros – não excluo nenhum – não terão moral para pedir ao sócio que vote pela rejeição do estatuto. O status quo em que se encontram é confortável e as alterações incluídas no texto, no frigir dos ovos, não vão mexer tanto com seus benefícios. Afinal esses conselheiros, alguns não são-paulinos, continuarão elegendo o presidente, independente da vontade do sócio.

Por isso, mesmo achando que o estatuto é razoavelmente bom, continuarei defendendo a rejeição. Não vendo meus pensamentos, minha ética, minha coerência, nem me misturo com os interesses políticos do clube. Meu lema é ser São Paulo sempre, acima de tudo e de todos. Sei que meu voto no dia 03 será derrotado. Mas continuarei andando com a cabeça erguida dentro do clube, encarando meus leitores sem medo de ser acusado de qualquer coisa, pois não defendi uma coisa para o público e fiz outra por interesses ocultos.

6 comentários em “Estatuto aprovado por unanimidade no Conselho pode indicar pré-resultado no Social

  1. Enquanto não houver a participação direta do sócio e principalmente do sócio torcedor, nada mudará. Os mesmos continuarão dando as cartas, passando o bastão de pai para filho são paulinos ou não. Quando comecei a postar neste espaço o problema dos associados não são paulinos foi exatamente por entender que eles têm todo direito de participar da administração da área social, mas sem ingerência no futebol. Não são paulino no futebol só contratados para uma gestão profissional. Da forma como está, quando os 45% ou 50% atuais de não são paulinos passar a ser maioria, para a subsistência do futebol terá que haver a cisão e isto pode ser a médio prazo, basta herdeiros adotarem o futebol europeu para torcer, ou rúgbi, ou detestarem esportes.

  2. PP, boa tarde. Chengando ao fim dessa novela da renovação do clube em suas fundações, algumas coisas devem ser colocadas para ponderação.
    Quando se discute acerca de mudanças estatutárias, é muito difícil – para não dizer impossível – se colocar todas as mudanças para sua aprovação. Deve-se levar em conta o percentual de mudanças.
    Se o novo estatuto está contemplando 80% de todas as mudanças desejadas pela maioria, deve ser muito comemorada esta evolução.
    É muito mais fácil alterar 20% depois, com o passar do tempo, do que continuarmos parados no tempo.
    Abs

  3. Sr Newton Luiz Ferreira, sempre existirão motivos para votar contra, sempre vai existir uma questão a ser abandonada em prol de outra, mas deixe-me ser bastante claro. a democracia, a liberdade de escolha e a transparência devem SEMPRE vir em primeiro lugar, SEMPRE!

    DIRETAS JÁ!!!!!!

  4. Eu votei a favor do novo estatuto, por um simples motivo, como o projeto foi votado num único pacote, e nele continha a adequação de nosso estatuto aos requisitos legais mínimos do Profut, condição necessária para manter o alongamento por 20 (vinte) anos de nossas dívidas fiscais, que somam, aproximadamente, R$ 90 milhões de reais, e o beneficio derivado das receitas das loterias federais.

    Caso isso não fosse incluso até dezembro, perderíamos o benefício.

    Newton Luiz Ferreira

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