Um ano de Leco: a balança está equilibrada

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, Carlos Augusto de Barros e Silva está completando, nesta quinta-feira, um ano na presidência do São Paulo. Pegou o clube em uma de suas maiores – se não a maior – crises de sua história. Assumiu o cargo após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, que fizera uma administração extremamente danosa ao clube, em todos os sentidos, e tinha missões bastante difíceis para cumprir. Digamos que houve erros e acertos ao longo desse período.

Lembro-me muito bem que, em conversas que tive com diversas pessoas influentes no clube, no início na transição Aidar – Leco, que preguei a união de forças. Naquele momento não interessava pensar quem seriam os candidatos à presidência em 2017, mas Aidar deixou o clube tão esfacelado, economica e politicamente, que somente com a uinão das principais lideranças o clube poderia voltar à paz.

Não há dúvida que, num primeiro momento, foi isso o que aconteceu. Leco montou a diretoria beneficiando todos os grupos, trazendo bons nomes da oposição e pregando a transparência em sua gestão. Aliás, até hoje, salvo algumas exceções no campo do Social, a transparência e a correção no trato das coisas do clube estão presentes.

Conseguiu montar uma ótima equipe de marketing. Aliás, a credibilidade da nova diretoria abriu as portas para o São Paulo voltar a ter patrocínio na camisa, principalmente o master, há muito distante de nós. Sanou as dívidas do clube, com boas negociações com os bancos. Ponto para o departamento financeiro. Administrativamente, portanto, Leco acertou a mão.

Seus grandes  erros foram verificados no futebol. Seu primeiro – e maior -, ainda no campo político, mas com interferência no profissional, foi a manutenção de Ataíde Gil Guerreiro em sua diretoria. Reconheço que foi Ataíde o responsável pelo ótimo acordo feito pelo São Paulo com a televisão, mas o sujeito foi expulso do Conselho Deliberativo. Portanto, não poderia continuar na diretoria.

Leco também errou na escolha dos técnicos: primeiro trouxe Edgardo Bauza, que tinha no currículo duas Libertadores, mas mostrou não ter a menor capacidade para ser técnico do São Paulo. Para piorar, trouxe Ricardo Gomes para substituí-lo. E nós chegamos quase ao fundo do poço. Não tenham dúvidas que eu elegeria Leco como o maior responsável por uma possível tragédia no Brasileiro. Mas não dou a ele os louros da recuperação, mas sim à força da camisa e da torcida.

Temos um dos piores elencos de toda a nossa história. Isso passa pela escolha de Leco em ter Gustavo de Oliveira como gerente de futebol, responsável quase que direto por essas contratações. O presidente conseguiu reverter parcialmente este quadro, ao demitir o sobrinho de Raí e trazer para seu lugar Marco Aurélio Cunha. Só não se sabe até quando MAC ficará no cargo, pois tem compromisso com a CBF a partir de janeiro.

Enfim, entre tapas e beijos, Leco conseguiu passar este primeiro ano de presidência sem ser reprovado. Mas precisará fazer muito no futebol para conseguir uma nota alta.

8 comentários em “Um ano de Leco: a balança está equilibrada

  1. A conta tá equilibrada? E as NFs do Manssur, que ele despejou nos últimos momentos da administração JJ, que o incompetente Aidar e sua trupe acertadamente barrou o pagamento, por ver que não houve prestação de serviços, mas, que agora, vem sendo pago pelo LECO, em parcelas sucessivas? Isso sim é de tirar o chapéu. Fazer a balança ficar equilibrada, mesmo pagando por algo não prestado…. bom…São amigos e transitam no clube de coração: O PINHEIROS!”.

  2. Sua opinião claro. Na opinião da maioria dos sãopaulinos que conheço foi reprovado e por muito.
    É o retrógado do retrógado.
    Pra ser ruim ainda precisa melhorar

  3. Vou só fazer um comparativo interessante aqui, o SPFC está atrás de Nilmar (jogado velho com salario muito auto, é que já fez hora com SPFC muitas vezes, já lembro desse cara ser quase anunciado no SPFC e nada) Já o Palmeiras está atrás do Borja, isso mesmo aquele que eliminou o SPFC na libertadores 2016! Olha a diferença de pensamentos das diretorias é por essas e outras que o SPFC está brigando para não cair e o Palmeiras brigando pelo titulo!

  4. soberano ja tem nome do novo treinador para 2017 logo,logo eu falo para vocês ok

    beto nao sera o treinador do soberano em 2017 infelizmente

    minha carta com tudo para ser feito em 2017 no soberano esta quase pronta e logo coloco aqu

    rumo ao G7

    pra sempre soberano

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