Tricolor não nega San-São em Cuiabá, mas quer despesas divididas

O São Paulo já está ciente de que o clássico com o Santos, marcado para o dia 23 de novembro, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, será em Cuiabá. O problema é que a mudança da Vila Belmiro para a Arena Pantanal chegou aos dirigentes do Tricolor pela imprensa neste domingo e provocou certo mal estar.

Os são-paulinos têm reclamado constantemente do calendário apertado neste segundo semestre, principalmente devido às viagens. Com a decisão do Peixe em vender o clássico para a capital do Mato Grosso, o time de Muricy Ramalho será obrigado a trocar um trajeto curto e barato para Santos por uma viagem longa e com necessidade de gastos em hospedagem.

– Estou ciente, mas ficamos sabendo pelos jornais. Não tem problema, vamos jogar. Só que vamos pagar apenas o que gastaríamos se o jogo continuasse em Santos. Há uma regra que diz que quem decidiu mudar precisa arcar com o resto dos gastos. Aí a empresa e o Santos precisam se entender – disse o vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro.

Para mandar o San-São para a Arena Pantanal, a diretoria do Santos precisou entrar em acordo com uma empresa de eventos, em negócio intermediado pelas federações do Mato Grosso e de São Paulo. O Peixe receberá R$ 1 milhão pela mudança e não precisará bancar passagens e hospedagem em Cuiabá. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve ser comunicada no início desta semana.

Fonte: Lance

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