São Paulo tenta dar paz a Diniz

Dirigentes e jogadores do São Paulo defenderam o trabalho de Fernando Diniz após a eliminação do clube nas quartas de final do Campeonato Paulista, para o Mirassol, mas só bons resultados no início do Brasileirão poderão minimizar a pressão sofrida pelo treinador. Curiosamente, o rival da estreia motivou a última troca no comando do Tricolor.

Há pouco mais de dez meses, em 25 de setembro de 2019, o Goiás bateu o São Paulo por 1 a 0 pelo segundo turno do Brasileirão e motivou Cuca a pedir demissão. Diniz foi contratado com 17 rodadas a serem disputadas e a missão de levar a equipe para a fase de grupos da Copa Libertadores. Com o sexto lugar, o mesmo de quando ele chegou, o São Paulo acabou atingindo o objetivo graças a Flamengo (campeão da Libertadores) e Athletico-PR (campeão da Copa do Brasil), que ficaram entre os primeiros e fizeram o G4 virar G6.

Apesar da desconfiança da torcida, Diniz recebia inúmeros elogios dos jogadores e foi mantido no clube para 2020, temporada que começou com boas atuações e caminhou bem até a paralisação das competições devido à pandemia. Visto por muitos como favorito ao título estadual, o time reiniciou mal a competição e caiu antes mesmo de precisar encarar os clássicos.

O técnico soma 30 jogos no comando do clube, com 14 vitórias, sete empates e nove derrotas (54,4% de aproveitamento). Ele é o 16º profissional a dirigir o time depois da conquista do último título, a Sul-Americana de 2012. Na época, o comandante era Ney Franco, que hoje está justamente no Goiás.

Depois de Ney, o São Paulo teve Paulo Autuori, Muricy Ramalho, Juan Carlos Osorio, Doriva, Edgardo Bauza, Ricardo Gomes, Rogério Ceni, Dorival Júnior, Diego Aguirre, André Jardine, Cuca e Fernando Diniz, além de passagens interinas de Milton Cruz, Pintado, André Jardine e Vagner Mancini.

 

Fonte: Lance

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