O São Paulo não conseguiu cumprir a meta de vender ao menos R$ 80 milhões em jogadores até o dia 31 de dezembro e fecha 2019 com um déficit de R$ 180 milhões. O rombo financeiro ocorreu por alguns motivos:
- Eliminações precoces na Libertadores e Copa do Brasil (clube perdeu receitas com bilheteria e premiações);
- Alto investimento no futebol sem resultados esportivos;
- Acordos judiciais de casos antigos que o clube decidiu quitar agora:
- R$ 25 milhões em processos antigos contra o clube por direito da arena;
- R$ 30 milhões do caso envolvendo Ricardinho
- R$ 5 milhões em processo da CET contra os clubes (outros também perderam).
- Os três totalizam R$ 60 milhões (esses valores não são pagos integralmente agora, mas contabilmente entram no exercício de 2019. No caso envolvendo a empresa por bancar a contratação de Ricardinho, por exemplo, o acordo é para pagar em quatro anos).
A expectativa era que esses R$ 80 milhões entrassem com a venda de Antony ou Walce. Mas as propostas pelos dois jogadores, porém, não agradaram. A diretoria do Tricolor espera receber ofertas maiores pelos dois jogadores revelados nas categorias de base.
O Borussia Dortmund e o RB Leipzig, ambos da Alemanha, sinalizaram que topariam pagar 15 milhões de euros (cerca de R$ 67,6 milhões) por Antony. Mas o São Paulo se recusa a vender o jogador por este valor. Um terceiro clube, de nome não revelado, também tem interesse no atleta.
Já Walce recebeu sondagem do Bragantino de 6 milhões de euros (cerca de R$ 27,1 milhões) por 80% de seus direitos econômicos. O São Paulo também não topou vender o zagueiro nesse formato e quer condições melhores.
Liziero e Igor Gomes são outros jogadores que despertam o interesse de outras equipes. No final de outubro, o ex-jogador e atual secretário técnico do Barcelona, Éric Abidal, esteve no Morumbi para observar os jogadores.
Caso não ocorram vendas nessa janela de início do ano, a situação do clube pode se agravar. Isso porque Alexandre Pato e Daniel Alves, por exemplo, terão aumento salarial.
Em 2020, o São Paulo pretende amortizar a dívida em R$ 200 milhões. O orçamento projeta superávit de R$ 68 milhões (dez vezes acima do que o inicialmente previsto).
Para alcançar esse número, o clube projeta receitas de 33 milhões de euros (cerca de R$ 154 milhões) com negociações de jogadores, sendo 75% do valor recebido à vista. Haverá também corte na folha salarial. No início de dezembro, quatro funcionários da comissão técnica foram demitidos.
O Tricolor também espera arrecadar um alto valor com premiações e bilheteria da Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro.
O principal foco para os próximos três anos é a redução da dívida bancária do clube em 50% ano a ano. Estima-se que atualmente a dívida com bancos (conta garantida, financiamento, antecipação de recebíveis de venda de ordem e empréstimo) seja de R$ 55 milhões.
Fonte: Globo Esporte
Só sei de uma coisa se não reagir já no paulista ganhando o título, e nao usar o paulista somente para pré temporada sao paulo vai estar ferrado pois não vejo melhoras com esse elenco, Diniz vai ter que tirar leite de pedra.
Isso não caracteriza gestão temerária?
Com a palavra Sr Marcelo Pupo e respectivos conselheiros
É necessário um “choque de austeridade” na gestão do SPFC.
Em 2019 foram feitas despesas que, independente dos R$ 60 milhões de dívidas anteriores à atual gestão e reconhecidas este ano, geraram R$ 120 milhões de déficit novo.
Houve queda de receita enquanto as despesas aumentaram muito. Essa situação tem que ser revertida imediatamente.