Por mais que tenha jogado mais vezes do que Luis Fabiano neste ano, Aloísio não se vê capaz de tomar a posição do camisa 9 no momento. Assim, tenta aproveitar ao máximo as chances que recebe quando o titular não pode atuar, como nesta quinta-feira, diante do Atlético-MG, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.
“Não quero ser reserva. É óbvio que brigo pela posição. Mas não tem ponto de interrogação (em torno disso) ainda. Não tem discussão o que o Luiz fez e faz pelo São Paulo, o grande artilheiro que é. Não tem o que discutir”, falou, repetidamente, o substituto imediato do principal artilheiro do elenco.
Aloísio só não entrou em campo – como titular ou no decorrer dos 90 minutos – em cinco jogos da temporada. Por lesão, suspensão ou opção técnica, Luis Fabiano esteve ausente de 11 deles, mas fez o dobro de gols do reserva (12 contra seis).
Na Libertadores, porém, o considerado reserva vem sendo importante, até por conta da suspensão de quatro partidas de Luis Fabiano – a última será cumprida agora. Além de dois gols, Aloísio sofreu o pênalti que abriu o caminho da vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, na última rodada da fase de grupos, a qual encaminhou a vaga para as oitavas.
O reencontro com o time mineiro pode ser a última vez de Aloísio como titular na fase de mata-mata das duas competições que o São Paulo disputa, já que a pena para Luis Fabiano no torneio sul-americano se encerra nesta quinta-feira. No Campeonato Paulista, o camisa 9 voltou a atuar no fim de semana passado, depois de se recuperar fisicamente.
“Vou continuar trabalhando do jeito que trabalho”, contenta-se Aloísio, por enquanto. “Quando aparecer oportunidade, tentarei agarrar com as duas mãos. Se o Ney (Franco, treinador) precisar apenas que eu fique só entre os 18 relacionados, estarei aí para ajudar. Se optar que eu nem vá para os jogos, vou trabalhar ainda mais. Não tem problema”.
Fonte: Gazeta Esportiva