Hernanes fala de calafrio em 2017 e sonho de Libertadores

Hernanes se consolidou como um dos principais ídolos do São Paulo no século 21 por protagonizar fases boas e ruins no clube. Atualmente, em sua terceira passagem, o meia amarga a reserva do garoto Igor Gomes, mas cumpre função importante ao dar experiência e liderança ao elenco. Nesta sexta-feira, o Profeta relembrou o primeiro período no Tricolor e as suas atuações na campanha do tricampeonato brasileiro, de 2006 a 2008.

“O São Paulo já vinha numa sequência de títulos ali em 2005 e 2006. Eu entrei no meio e peguei esse bonde que estava embalado e dei minha contribuição. Em 2008 também tive uma participação interessante no segundo turno, quando a gente decolou e deu aquela embalada. Fiz gols decisivos, eu me lembro de um jogo no Morumbi, contra o Náutico, ganhamos de 1 a 0 com gol meu. Botafogo, 2 a 1, fiz o gol da vitória. Foram pontos importantes em momentos importantes”, disse o meia, em entrevista aos canais ESPN.

Apesar disso, Hernanes elegeu 2017 como o momento mais importante pelo São Paulo. Depois de um péssimo primeiro turno no Brasileirão daquele ano, foi a partir da chegada do meia que o Tricolor se livrou do rebaixamento. O jogador relembrou até dos calafrios daquele período.

“Mas em 2017 realmente, o São Paulo após ter esse momento de jejum, de críticas… Eu me lembro os calafrios que a gente sentia, então realmente tive uma capacidade decisiva bem interessante e marcante”, relembrou.

O protagonismo naquele período foi tão importante que fez Hernanes pensar muito bem antes de voltar ao clube pela terceira vez, em 2019. O sonho pela conquista da Libertadores, entretanto, falou mais alto.

“Aquele ano foi incrível cara, aqueles seis meses foram milagrosos. Quando teve a proposta de voltar de novo eu pensei muito. Eu pensei mais em não voltar nesse momento (atual) do que no primeiro momento (2017). Por que eu pensei assim ‘caraca o que eu construí em 2017 foi tão incrível que para repetir aquilo é quase que impossível’. E eu pensava ‘não vou voltar, não vou tocar nessa coisa que eu fiz’. Mas eu só voltei porque eu tenho o sonho ainda de lutar pela Libertadores”, finalizou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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