Fernando Diniz explica etapa final do São Paulo: ‘Ocorreu um relaxamento’

Na tarde deste domingo, o São Paulo venceu a Ponte Preta por 2 a 1, pelo Campeonato Paulista. O time do técnico Fernando Diniz dominou no primeiro tempo, mas acabou sendo pressionado no segundo depois de uma grande queda de rendimento após a equipe passar a ter um jogador a mais – Yuri, da Ponte, foi expulso. Em entrevista coletiva após a partida, o treinador comentou sobre o resultado e o desempenho da equipe, explicando o que aconteceu: relaxamento.

– O time jogou muito bem em boa parte do jogo, mas os jogadores sabem que a gente não pode terminar um jogo como esse de certa forma ansiosos para que o juiz encerre a partida. A gente teve relaxamento, mas o torcedor não relaxou, continuou jogando com o time. O time já estava apagando com o Pablo em campo, não teve a ver com a entrada do Hernanes. Houve um relaxamento, e aqui não pode ser natural. Tínhamos que acelerar quando ficamos com um a mais, mas desaceleramos – afirmou, completando também sobre os jogadores que saíram do jogo com dores:

– A gente jogou muito bem na maior parte do jogo e venceu. O aspecto negativo foi o relaxamento. O sofrimento não foi porque a Ponte nos surpreendeu, foi responsabilidade do nosso time. Tem que melhorar, porque podemos perder pontos importantes por isso. Já aconteceu comigo aqui. (Sobre os jogadores que saíram,) Igor Gomes não preocupa. O Vitor Bueno teve uma entorse no tornozelo e a gente vai reavaliar nesta segunda-feira. Mas acredito que vamos contar com os dois jogadores.

Com o resultado, o São Paulo chegou a 15 pontos, na liderança do Grupo C do Campeonato Paulista. Pela competição, volta a campo no próximo domingo, quando visita o Botafogo. Antes, na quinta-feira, os comandados de Fernando Diniz pegam o Binacional, do Peru, na estreia na Conmebol Libertadores. O técnico do Tricolor finalizou a conversa com os jornalistas após a vitória deste fim de semana comentando sobre o fato de estar ausente no banco na quinta e a expectativa pela estreia.

– Para mim vai ser muito ruim não estar na beira do campo. Eu sou um treinador que gosta muito de participar, então para mim é muito mais vivo estar na beira do campo. A gente espera um jogo complicado por conta da altitude. É um bom time também. Mandamos gente para ver jogos, temos material catalogado. Não vai ser um adversário que vai nos pegar de surpresa – finalizou o técnico do São Paulo.

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