O Tricolor teve participação fundamental na vitória da Seleção Brasileira sobre a França, neste domingo (09), por 3 a 0. Afinal, os gols da vitória foram marcados por Oscar, Hernanes e Lucas, todos atletas revelados nas categorias de base são-paulinas. O amistoso marcou o fim da preparação para a Copa das Confederações, que tem início no próximo sábado (15).
A vitória não apenas deixa o time confiante para a estreia como anfitrião do 2o principal torneio de seleções da FIFA, como marca também a quebra de dois importantes tabus: o Brasil não vencia a França há mais de 20 anos – a última vitória fora em 1992, por 2 a 0, um dos gols marcados pelo são-paulino Raí -, e há mais de três também não derrotava uma seleção campeã mundial.
OS GOLS
O Brasil saiu na frente com gol do camisa 11 Oscar, após cruzamento de Fred, aos oito minutos do segundo tempo. Pouco depois, Lucas e Hernanes entravam em campo, substituindo Hulk e Luiz Gustavo, respectivamente. Aos 39 minutos, Lucas achou Neymar na área, que tocou para Hernanes, de perna esquerda, ampliar: 2 a 0. Já nos acréscimos, aos 46, coube também ao camisa 7 cobrar o pênalti sofrido pela lateral Marcelo, decretando o placar final: Brasil 3 a 0, os três gols com DNA são-paulino, e fim dos tabus.
A participação decisiva dos craques formados pelo Tricolor não é nenhuma surpresa para uma Seleção que teve são-paulinos no elenco em cada um de seus cinco títulos mundiais. O Tricolor também está à frente em número de jogadores convocados na história, e é também o clube que mais cedeu atletas à Seleção Brasileira em Copas do Mundo.
Mais um jogador formado no Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, o lateral Jean também faz parte do grupo que disputará a Copa das Confederações. O atual camisa 10 do Tricolor, Jadson, completa a lista de contribuições do Clube da Fé à equipe canarinho.
SOBRE O CFA
A cerca de 30 quilômetros da capital paulista, o CFA conta com invejável estrutura esportiva, educacional e administrativa, em uma área de 220 mil m2. O ambiente do local é altamente funcional e de extremo conforto e tranquilidade para os jovens que sonham em seguir carreira no esporte.
Não é apenas na equipe principal que jogadores formados em Cotia atuam na Seleção. Os jovens Lucas Farias, Lucão, João Schmidt e Ademilson estão na Sub-20 e conquistaram o Torneio de Toulon, na França. O zagueiro Lucão, aliás, esteve na disputa do Sul-Americano Sub-17, disputado em abril deste ano, ao lado de mais quatro atletas são-paulinos: Auro, Foguete, Ewandro e Gabriel Boschilia.
Fonte: Site Oficial
Mas também é verdade que ele veio da base.Cotia é só um local.Revelar na base é uma filosofia de trabalho.
De novo…
O Hernanes não é fruto de Cotia. Esse tipo de equivoco é coisa de repórter preguiçoso e de propaganda da diretoria.
O site do clube informa que o CFA Cotia foi inaugurado em meados de 2005 (http://www.saopaulofc.net/estrutura/cfa-cotia/). Pois bem, não encontrei registro para provar isso, mas, se não me falha a memória, nesse mesmo ano de 2005, o Hernanes já treinava entre os profissionais, era opção na lateral direita. No ano seguinte foi emprestado. Logo, ele veio da base do S.Paulo, mas não tem nada de “Cotia”.
Humberto, assino embaixo do que você falou. Essa matéria foi insistentemente publicada pelo Site Oficial, com duas mudanças de título, e eu relutei muito em publicá-la aqui. Mas, para não deixar nosso leitor sem a informação, a publiquei, sempre constando que a fonte é o Site Oficial.
Tem que publicar mesmo.
Acho que investir em Cotia é a melhor plano para o futuro. Corinthians e Flamengo, cedo ou tarde, vão acabar superando o Tricolor em renda e contratações. Ter uma fábrica de craques vai ajudar o clube a se manter no topo. Mas isso não vai acontecer alimentando lendas. Até agora, Cotia é um projeto fracassado, a base revela hoje tantos jogadores quanto antes.