Casares define que SP não poderá ampliar custos durante transição

Na primeira reunião entre Julio Casares, Leco e a equipe de transição do São Paulo, foi definido que o clube não poderá ampliar custos de departamentos ou iniciar obras até o final de dezembro, quando termina o mandato do atual presidente – Casares assumirá em janeiro.

De acordo com o estatuto do clube, todas as decisões importantes do clube nesse período têm de ser tomadas em consenso entre a atual diretoria e a que vai assumir. Casares, então, propôs a manutenção das atuais despesas, sem novos custos.

Profissionais que serão contratados neste período terão salários iguais ou menores do que os que serão substituídos.

Ou seja, caso haja mudanças na diretoria de futebol, hoje composta por Raí, Alexandre Pássaro, Chapecó (não remunerado) e Lugano, por exemplo, os valores pagos aos novos membros não podem exceder os salários anteriores.

Muricy Ramalho está confirmado como coordenador de futebol. A tendência é de que um novo diretor executivo seja contratado para ocupar o lugar de Raí. Ainda está indefinido se o ex-jogador continuará no cargo até fevereiro, no encerramento do Brasileirão.

A medida é uma maneira de não aumentar a folha de pagamento e iniciar uma série de medidas pra diminuir a dívida. Estima que Julio Casares irá assumir o São Paulo com uma dívida de quase R$ 600 milhões.

A definição de diretrizes é uma norma estatutária do clube. Isso deve ser feito em reunião com a equipe de transição, o atual presidente e o presidente eleito.

Essa equipe de transição é composta por Gabriel Abouchar, Silvio Medicis, Adilson Martins, Carlos Belmonte, Antônio Donizetti, Dorival Decoussau (conselheiros), Sérgio Pimenta, José Rubens, Elias Albarello e Marcio Carlomagno (funcionários). Corlomagno, assessor pessoal de Leco, é o coordenador do grupo.

 

Fonte: Globo Esporte

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