Após 14 gols sofridos em 8 partidas, SP se classifica com defesa intacta

O São Paulo se classificou à semifinal da Copa do Brasil na última quarta-feira com a vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo, no Morumbi. Porém, além da vaga para a próxima fase do torneio, o time comandado pelo técnico Fernando Diniz também tem mais um motivo pra comemorar: o fato de ter deixado o campo sem sofrer gols após oito jogos consecutivos com a defesa sendo vazada.

Ao todo foram 14 gols sofridos nas últimas oito partidas na temporada. Embora tenha perdido apenas um desses duelos, a frequência com a qual o São Paulo vem sofrendo gols e, sobretudo, a quantidade vinha gerando críticas de parte da torcida e imprensa. Nesta quarta, contudo, o Tricolor fez uma partida concisa, garantindo a classificação com um triunfo por 3 a 0.

“É importante não sofrer gols, mas o mais importante é vencer. Se fizermos mais gols do que sofrermos, melhor. Teve jogos muito peculiares em que foram poucas bolas no nosso gol e levamos o gol. O sistema que defende bem é o que oferece poucas chances para o adversário. O Volpi trabalha pouco em todas as partidas. Quando tem que fazer a defesa, ele faz, porque temos um dos melhores goleiros do Brasil”, afirmou Fernando Diniz.

Contra o Flamengo, no Morumbi, o São Paulo teve de abrir mão muitas vezes de seu estilo de jogar, optando por chutões para evitar o risco de um erro na saída de bola. Além disso, o time se manteve compacto na transição defensiva ao longo dos 90 minutos, não dando brechas para o adversário infiltrar no espaço vazio. A vitória veio e, de quebra, a sequência de oito jogos consecutivos sofrendo gols foi interrompida.

“Teve hora que marcamos com dez caras em dez metros no campo hoje. Se o Brenner, Luciano, Igor Gomes e Gabriel Sara não ajudam na marcação, teremos um sistema defensivo ruim. Às vezes, a falha nem tem a ver com os zagueiros e o goleiro, que são sempre os mais cobrados”, prosseguiu o comandante são-paulino.

“O plano de hoje não era jogar da maneira que jogamos no primeiro tempo, mas o time não encaixou a saída de bola e deixei os caras se acomodarem dessa maneira para poder fazer ajustes no intervalo. O time voltou diferente por causa disso”, concluiu.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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