Zubeldia administra bem o elenco e se torna o grande responsável pelas campanhas

Amigo são-paulino leitor do Tricolornaweb, desde que Zubeldía foi contratado pelo São Paulo venho batendo na tecla que foi um grande acerto, ainda que demorado, desta diretoria. Apesar da pouca idade, ele já tem uma grande bagagem de experiência e traz consigo, além do conhecimento técnico, uma grande energia que transmite aos jogadores, devolvendo a confiança e elevando a estima de todos.

Isso explica a razão de um elenco como o do São Paulo, absolutamente mediano, estar nas quartas-de-final das duas Copas – Libertadores e do Brasil – e permanecer no G5, a apenas três pontos do G4 e sete da liderança do Brasileiro.

Zubeldia está sabendo como ninguém administrar esse elenco e extrair de todos o máximo possível. Ou alguém acha que é normal o time jogar, na mesma partida, com dois laterais improvisados – um zagueiro e um meia – e ainda assim vencer o jogo? Claro que o Vitória não é um adversário que pudesse nos colocar qualquer risco, mesmo assim há que se reconhecer que o time sobrou no primeiro tempo, principalmente pela excelente atuação de Lucas e pela surpreendente partida de William Gomes, que finalmente fez sua estreia com o técnico argentino.

Confesso que ainda com Carpini de técnico, tinha em mente que não passaríamos das oitavas das Copas e ficaríamos em desespero no Brasileiro. E não me venham falar que Carpini não tinha esse elenco, pois as únicas chegadas, de lá para cá, foram Marcos Antonio e Ruan (que nem estreou). Portanto…

Algo que ficou provado, nesse rodízio de jogadores, é que Luciano atrapalha muito Lucas. Ambos se tropeçam. Sem Luciano, Lucas ficou livre, sobrou em campo e lembrou aquele Lucas de 2012. Que diferença!

Estou empolgado, sem me deixar viajar para fora do Universo. Mas acho que passamos pelo Atlético-MG na Copa do Brasil.

Em frente, São Paulo.

São Paulo vive uma verdadeira noite de Libertadores e mantém sonho aceso

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a noite de quinta-feira foi quase típica de uma noite de Libertadores. Digo “quase” porque não fez aquele frio ao qual estamos acostumados. Mas teve Morumbi cheio, pulsando, torcida fazendo uma grande festa de recepção ao ônibus da delegação e, dentro de campo, se faltou inspiração para alguns jogadores, sobrou transpiração.

Assim vencemos o Nacional e nos classificamos para as quartas-de-final. Noves fora o time deles que é muito fraco, não parecia um time uruguaio, pois nem da violência utilizaram, o São Paulo fez o que deveria fazer. Jogou com calma, sem afobação, sem querer resolver o jogo no primeiro lance, sem entrar em desespero porque o gol demorou um pouco a sair e deixou que tudo fluísse naturalmente.

Foi uma noite onde até Bobadilla, muito criticado por mim e por boa parte da torcida, jogou uma enormidade, marcou um golaço, ocupou espaços na frente e atrás, enfim, foi um jogador quase completo, tendo como descrédito apenas alguns erros de passe.

Porém atentem para a jogada do gol de Bobabilla: é Alan Franco quem pega uma bola no campo de defesa e agride o ataque. Enfia uma bola verticalmente para Calleri que, num toque só, deixa Bobadilla livre para penetrar na área e fazer o gol, até porque a saída de Calleri da área trouxe com ele dois zagueiros e o espaço se abriu.

Aliás, falar em Calleri ir bem é quase uma redundância. Ele perdeu gols, deu assistências, tirou bolas na área do São Paulo, se movimentou por todos os lados e marcou de cabeça numa assistência perfeita de Wellington Rato. Cada vez mais tenho absoluta convicção de que Calleri é o cara.

Marcado o segundo gol ainda no início do segundo tempo, o time passou a administrar o jogo. Contando com a ineficácia do adversário, não precisou correr riscos, bem no jeito Zubeldia de ser.

Os destaques negativos ficaram por conta de Lucas, que fez outra partida abaixo da crítica, e o incidente com Izquierdo, zagueiro do Nacional, que teve uma arritmia cardíaca no gramado e saiu de ambulância para o hospital.

Pela frente vem o Botafogo, assim como na Copa do Brasil vem o Atlético-MG. Não sei o que será. Só quero pensar no Vitória, domingo, pelo Brasileiro, e curtir as quartas-de-final em ambas as Copas enquanto alguns assistem no sofá de casa.

Derrota vai para a conta do planejamento errado por conta da soberba

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, quantas barbaridades nós vimos em um único jogo que causou a derrota do São Paulo contra o Palmeiras. No antes e no depois. Começamos pelo antes.

A soberba desta diretoria “pavonística”, dizendo a jornalistas “amigos do rei” que temos um ótimo elenco, muito equilibrado, quase nos faz passar uma grande vergonha na Arena. Aliás, a situação só não foi pior porque o Palmeiras cansou de perder gols, não tanto pelas defesas de Rafael, mas principalmente pela inoperância, por exemplo de Rafael Veiga.

Max Cuberas (sim, Zubeldia também não estava no jogo) escalou o time reserva, com apenas três titulares. E quando um deles se machucou, Ferreira, com menos de dez minutos de jogo, colocou outro reserva e ficamos assim, contra um dos dois elencos mais badalados do Brasil.

Claro que jogamos como time pequeno, fechadinho. Acabou o primeiro tempo e o Palmeiras tinha dado seis chutes a gol e o São Paulo nenhum.

O tal elenco equilibrado, muito bem montado, tomou o gol no segundo tempo. Aí, parece que não acreditando neste tal elenco equilibrado, Max começou a colocar os titulas. Entraram Luciano e Lucas e chegamos ao empate. Como o Palmeiras ficou atordoado, entraram Calleri e Luiz Gustavo, além de Alan Franco (esse por conta da contusão grave de Patryck). Então, o tal elenco equilibrado, com seu time titular, conseguiu jogar de igual para igual.

Só não contava com a astúcia de Luciano, que ao fazer o gol cumpriria promessa feita à família (tá ligado?) e chutado a bandeira com o escudo do Palmeiras (na leitura labial ficou claro o oferecimento à família, comandada pelo ‘jovem presidente”), que lhe causou um amarelo e depois, numa falta próximo à área, o vermelho. Ambos justíssimos.

Também não contávamos com a astúcia de Rafael, um goleiro não confiável, que viveu alguns bons momentos, mas voltou a falhar e de forma gritante.

Claro que nossos dirigentes não falaram nada, nem postaram em suas redes sociais após a partida. Afinal, desta vez, por mais inacreditável que possa parecer, não havia o que reclamar da arbitragem, muito menos do VAR.

Mas nosso jovem presidente, o da família (tá ligado?) – sim, me refiro ao presidente da Independente – fez as vezes de Júlio Casares, como sempre, veio a público para defender Rafael, dizer que Luciano foi o melhor em campo, que estava tudo bem e outras babaquices mais.

Me desculpem, mas um torcedor do São Paulo que não fica puto com uma derrota para o Palmeiras ou para o Corinthians, me desculpe, não torce para o São Paulo. Aliás, mostra que é um torcedor profissional.

Eu fico sem dormir por conta da derrota e esses profissionais zombam da situação. Me desculpem o palavreado, mas à merda essa corja toda.

Mais um jogo muito chato, mas o São Paulo de Zubeldia joga com regulamento debaixo do braço

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo trouxe um empate de Montevideo e depende de uma vitória simples sobre o Nacional, no Morumbi, para seguir na Libertadores.

O jogo foi muito chato, com o time repetindo a atuação que fez contra o Goiás em Goiânia, pela Copa do Brasil, onde podia perder por até um gol de diferença, mas cozinhou o galo e manteve o empate sem gols. Nesta noite, em Montevideo, não foi diferente.

Mas se o São Paulo não criou nada lá na frente (duas oportunidades apenas, ambas com Calleri), o Nacional também não ofereceu perigo. Primeiro pela fragilidade do time, mas também pelo ótimo desempenho de nossa zaga e dos dois volantes à frente da zaga. Por mais que houvesse uma grande pressão vinda das arquibancadas, o time não se desestabilizou em nenhum momento e trouxe o resultado que queria.

Eu não tenho dúvidas que vamos ganhar no Morumbi. Diria que só uma hecatombe, causada pelo Imponderável da Silva, pode tirar essa classificação do São Paulo.

Sinceramente, não gosto deste tipo de jogo, onde vamos lá fora e ficamos fechadinhos, como time pequeno, para não tomarmos gol. Mas isso vale uma classificação. Se lembrarmos do tricampeonato Brasileiro, Muricy Ramalho privilegiava a defesa, o time não tomava gol e conseguia marcar um lá na frente. Isso nos deu três títulos consecutivos.

Se voltarmos mais ainda no tempo, nas Libertadores de 92 e 93, com o Mestre Telê, tomamos várias bordoadas lá fora, mas resolvíamos o problema no Morumbi.

Então, pelo preço de um título, admito ver meu time jogando desta maneira, sonolenta, mas que vai nos garantindo os passos que poderão nos levar ao título tão sonhado.

Agora é virar a chave e ir para cima do Palmeira, que, convenhamos, não vive seus melhores momentos.

Zubeldia poupou titulares na hora certa, sem prejuízo para o Brasileiro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo colocou seu time completamente reserva em campo, como era de se esperar, e venceu o Atlético-GO neste domingo, no Morumbi. Vamos combinar que nosso adversário é o virtual primeiro rebaixado do Brasileiro, porque é ruim demais. Time que tem Shaylon como meia pensante, não pode aspirar situação melhor.

Foi muito bom Zubeldía ter colocado o time reserva para comprovarmos o que estamos falando há tempos: temos um bom time titular, mas não temos um elenco à altura. Apesar da vitória, o time se desestabilizou no segundo tempo, começou a sofrer pressão por ter perdido o meio campo. A situação só não se agravou porque Jandrei fez uma grande defesa e Zubeldía, percebendo a situação, colocou Bobadilla, que equilibrou o meio, Luciano, que encorpou o ataque e Arboleda, que resolveu o problema das bolas aéreas em nossa área. Além de Ferreira, que segurou os dois jogadores que atuavam pelo lado direito goiano.

Com essas mudanças, foi o São Paulo quem voltou a atacar e perder gols, com Rodrigo Nestor, André Silva, Luciano, e assim sucessivamente.

Mas isso comprovou que nosso elenco pode ser considerado forte se contarmos, no máximo, 15 jogadores (estou esquecendo Pablo Maia e Alisson que só voltam ano que vem). Temos os 11 titulares e podemos contar, no máximo, com quatro suplentes que, eventualmente, podem entrar para mudar a história de um jogo ou mesmo ocupar um lugar no time se o titular estiver suspenso ou machucado.

Por falar em machucado, acho que não avisaram a Moreira que ele não pode chutar a gol. Estica muito a perna e tem que voltar para o Refis. Ele só pode jogar com passos curtos, para evitar distensões. Vai se juntar a Igor Vinicius, que há três jogos está fora por “risco de lesão”. O DEM – Departamento de Excrecência Médica do São Paulo agora criou o “risco de lesão”. Aí o cara fica três jogos sem, sequer, ser relacionado.

Sobre o jogo, Zubeldía manteve o mesmo desenho tático que vem implementando com o time titular. A dupla de volantes, Liziero e Marcos Antonio, jogou em linha, com Liziero um pouco mais atrás, como faziam Pablo Maia e Alisson e como vem fazendo Luiz Gustavo e Bobadilla. Aliás, gostei muito da estreia de Marcos Antonio, assim como a partida do Sabino.

Destaque negativo para Rodrigo Nestor, que parece não ter entendido muito bem o posicionamento que Zubeldia lhe deu.

O mais importante foi ter poupado o time titular inteiro, que agora pode ir descansado para Montevidéo enfrentar o Nacional. E trazer, quem sabe, uma vitória do Uruguai.

Jogo modorrento, com o tal de regulamento embaixo do braço. Mas por que o time titular?

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conquistou sua classificação às quartas-de-final da Copa do Brasil. Dizem alguns que jogou com o regulamento embaixo do braço. Mas ninguém discorda de que foi um jogo modorrento. E para ser assim, por que Zubeldía não poupou sues principais jogadores, tipo Calleri, Lucas, Ferreira, Luiz Gustavo?

Com o time titular, seria muito mais benéfico se partisse para cima logo de início, marcando um gol, demonstrando ao time goiano que não adiantaria remar contra a maré, porque a nossa classificação estava ratificada, mas não. Bem no estilo copeiro de ser de Zubeldia , jogou para não correr riscos.

O problema é que demos espaço para o Goiás jogar e gostar do jogo. Até que, sem também correr riscos, passou a acreditar até que poderia conseguir alguma coisa. E com isso passou a usar da violência, principalmente contra Calleri, como forma de intimidar o São Paulo e tentar tirar nosso artilheiro do jogo.

Penso aqui comigo que a ordem para usar o que tinha de melhor partiu da diretoria. Júlio Casares tem um desespero tão grande de ganhar mais algum título que é capaz de tudo para conseguir. E colocar em risco a saúde dos atletas, desnecessariamente. Repito: poupando alguns dos titulares, seria possível fazer a apresentação pífia que fez em Goiânia e sair com a classificação, mesmo com um jeito modorrento de jogar.

Fica aqui, também, minha veemente crítica a Alan Franco. Fazia uma grande apresentação, mas colocou tudo a perder quando chutou a bola contra a torcida do Goiás, aos 49 minutos do segundo tempo, gerando toda a confusão que o próprio time verde queria. Foi expulso, causou irritação de Zubeldia que também foi expulso e quase fez com que outros jogadores do São Paulo recebessem o cartão vermelho.

E o que nos trouxe de lucro a intempestividade de Alan Franco? Nada. Apenas prejuízo. Não teremos nosso zagueiro e nosso técnico na primeira partida das quartas-de-final da Copa do Brasil. E um deslize muito grande, pode deixar o time sem condição de virar o jogo na volta e jogar por terra a ambição alucinante de Júlio Casares pela Copa do Brasil.

O que espero é que, domingo, Zubeldía coloque o time inteiro reserva. Afinal vamos enfrentar no Morumbi o pior – disparado – time do Campeonato Brasileiro.

São Paulo fez uma partida quase perfeita e conseguiu bater o Flamengo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a partida feita pelo São Paulo contra o Flamengo foi quase perfeita. Vencemos por a 1 a 0, criamos várias chances e, o que é melhor, não permitimos que o Flamengo criasse qualquer chance de gol, tanto que Rafael saiu de campo sem fazer uma única defesa.

Rafinha anulou Bruno Henrique; Arboleda e Alan Franco, não só anularam a dupla Gabi e Carlinhos, como Alan Franco se deu ao luxo de armar o ataque, criar jogadas e outras coisas mais; Wellington, por incrível que pareça, anulou Matheus Gonçalves, que caía o tempo todo por ali.

Enquanto isso, o meio de campo carioca era completamente dominado por Luiz Gustavo e Bobadilla, enquanto Ferreira infernizava a vida de Wesley pela esquerda, chegando até a lembrar Zé Sergio em alguns momentos, e Lucas lembrava ele mesmo há dez anos, com arrancadas precisas. Sem contar que Rato voltou a jogar bem depois de muito tempo e Calleri, bem. Calleri é sempre Calleri.

Porém vou jogar um balde de água fria em tudo o que comentei acima: vou lembrar que Tite desrespeitou o São Paulo e colocou praticamente o time B. Não vieram, suspensos, Luiz Araújo e Pedro, machucado Everton Cebolinha, poupado De La Cruz e ainda ficaram no banco Gerson, De Arrascaeta e Airton Lucas. O que prova que o Flamengo tem elenco, pois equilibrou o jogo e obrigou o São Paulo a fazer uma partida quase perfeita, enquanto o São Paulo, que precisou fazer essa partida quase perfeita para vencer o time B do Flamengo ,só jogou sem Luciano.

Então saio deste balde de água fria, pois não é novidade para ninguém que temos um bom time e um elenco mediano, e volto para o óbvio. Do outro lado tinha a camisa do Flamengo. Então, estou pouco me importando se era o sub-10, o time B ou sei lá o que. Na história ficará que o São Paulo venceu o Flamengo no Morumbi.

Importante: o time jogou muito focado, dividiu todas, ganhou todas. Não permitiu os cariocas gostarem do jogo. Mais um detalhe: o gol de Calleri saiu quando De Arrascaeta e Airton Lucas iriam entrar. isso bagunçou a cabeça de Tite, até porque uma coisa é entrar com 0 a 0, outra é entrar perdendo o jogo. E foi o que aconteceu.

A vitória se torna importante, também, para dar moral para a sequência do campeonato e para a Copa do Brasil. Afinal, quinta-feira tem Goiás. Seguimos em frente.

São Paulo aproveita a expulsão para bater um time da série B no Morumbi

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, sei perfeitamente que fizemos nossa lição de casa ao vencer o Goiás por 2 a 0, no Morumbi, pela Copa do Brasil e levar para Goiânia a vantagem de poder perder por um gol de diferença.

Mas a história da partida mostra que está faltando alguma coisa para o time, tipo um armador, um cara que faça a ligação defesa ataque como fazia, por exemplo, Alisson, mesmo sem ser meia.

O Goiás está na nona posição da serie B do Brasileiro. Jogou com dois desfalques. Teve um jogador expulso aos 30 minutos do primeiro tempo. O São Paulo, por outro lado, jogou com o time completo (exceção a Pablo Maia e Alisson que só voltam ano que vem) e mesmo assim só foi fazer seu gol na metade do segundo tempo.

Não corremos risco, é verdade, mas demoramos demais. Mesmo se o adversário estivesse completo, este jogo era para ter sido muito mais fácil e o placar mais dilatado. Porém contamos com uma noite muito ruim de Calleri (mesmo mal participou do primeiro e fez o segundo gol), e de Lucas, que parecia completamente desligado do jogo.

Além disso, não tivemos um jogador para levar a bola lá na frente. Bobadilla, por mais que tenha feito uma boa partida, não é esse cara. Muito menos Luiz Gustavo. Luciano até voltou algumas vezes, mas não é propriamente um meia.

Pelos lados do campo o time foi penso pelo lado esquerdo, até porque do outro lado estava Rafinha, um ex-atleta em atividade. Isso prejudicou muito o trabalho de Lucas, que ficou sozinho lá na frente marcado por dois ou até três defensores goianos.

Fica patente que continuamos padecendo pela falta de um meia, de um cabeça pensante no time. E isso vai nos deixar em má situação a qualquer hora.

Enfim, entre tapas e beijos, conseguimos a vantagem. Fosse maior, Zubeldia poderia ir com time misto para Goiânia. Mas com esse resultado, teremos que levar para lá o que temos de melhor. Afinal, é o que a diretoria quer. É a Copa, independente de ser a Libertadores ou a do Brasil. E que se dane o Campeonato Brasileiro.

As jogadas políticas se evidenciam, a dano do clube

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, conforme o tempo vai passando vamos percebendo as jogadas políticas imundas que essa diretoria faz, a troco de ganhar apoio para golpes estatutários.

Semana passada, essa diretoria repleta de opacidade, deixou “vazar” informações que davam conta que Galoppo estava negociado por US$ 2 milhões por metade de seus direitos econômicos, com Pol Fernandes, volante, praticamente contratado; o zagueiro do Atlético-MG, Maurício Lemos, era aguardado para assinar contrato; Thiago Mendes já até estava no Refis continuando seu tratamento; um lateral esquerdo (Bernardo Jr ou Alexsandro) estava sendo acertado. Enfim, o elenco estaria muito bem servido.

Mas pronto: passou a Assembleia dos Sócios, a diretoria viu desfeito sua tentativa de novo golpe, e tudo mudou. O Boca não quer Galoppo, não vai liberar Pol Fernandez, o São Paulo desistiu da contratação do Maurício Lemos, Thiago Mendes está difícil e lateral…bem continuamos com o Wellington e o Patryck.

Até quando nossa diretoria vai jogar os métodos sujos, para mim ultrapassados, da política? Já não chega ano passado, quando para cravar sua reeleição sem um opositor Júlio Casares trouxe James Rodrigues, ciente de que esse cara nunca jogou nada em clube nenhum do mundo? E quando digo clube nenhum cito Real Madrid e Bayern de Munique, entre outros. Ou seja: dois dos maiores times do mundo. Por que se doaria para o São Paulo?

Mas o ônus, bem, esse ficou para nós, que continuamos vendo as contas afundadas, aumentando de forma alarmante mês após mês, com as dívidas se avolumando, fruto de uma péssima administração financeira.

Esperem nova tentativa de golpe, ou nova eleição. Talvez prometam trazer o Mbape e o Messi, mesmo em fim de carreira. Aliás, até por isso, porque no São Paulo de hoje a prioridade é de quem tem mais de 30.

São Paulo perdeu no campo, mas ganhou fora dele

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo teve uma derrota no campo na noite deste sábado, ao perder do Fortaleza pelo Campeonato Brasileiro, mas teve uma vitória histórica fora dele, ao barrar a nova tentativa de golpe no estatuto do clube. Foi, nessa caso, um sábado memorável.

No jogo, Zubeldía poupou Arboleda, Luciano e Ferreira, o que deixou claro a decisão da diretoria de abandonar o Campeonato Brasileiro e focar inteiramente nas Copas. A diretoria admite, assim, o que temos dito ao longo dos tempo, de que o time do São Paulo é muito bom, mas o elenco para baixo de medíocre.

Também defendíamos que o time se esforçasse para alcançar uma boa pontuação durante a Copa América, onde os times estariam desfalcados de muitos jogadores e nos só de Rafael (não conto James Rodrigues, Ferraresi e Bobadilla). Essa “gordura” poderia ser usada quando as copas chegassem, pois eu tinha absoluta certeza que haveria essa priorização, até por conta das limitações do nosso elenco.

O São Paulo nem jogou tão mal, o grande problema, mais uma vez, foi a bola chegar lá na frente. Calleri ficou brigando contra a defesa adversária, sem alguém para ajudar. Lá atrás um horror: laterais formando duas avenidas e miolo de zaga não se entendendo. Isso porque jogamos contra o time misto do Fortaleza.

Não foi uma derrota fora dos planos, mas que vai servir para nos derrubar na tábua de classificação e arrancar do G-6. Ainda perdemos Luciano, estupidamente amarelado, para o jogo contra o Flamengo.

Mas fora do campo conseguimos uma vitória arrebatadora. Se em 2021 essa diretoria sofreu a maior derrota da história política do São Paulo, desde a sua fundação em 1930 neste sábado sofreu a segunda. O NÃO ganhou e com isso os sócios impediram que a diretoria desse um golpe de perpetuação no poder, de censura ao punir sócios que sejam contrários à diretoria, de contratos que passariam sem análise do Conselho Deliberativo, e outras tantas aberrações.

Essa corja que se apossou do São Paulo teve uma lição que mostrou que o clube pertence a 22 milhões de apaixonados, não a meia dúzia de usurpadores de uma instituição. E ainda vieram com um discurso demagógico, mentiroso e psiquiátrico de que o São Paulo viveu um dia de democracia. Sim, viveu uma democracia que esses seres tentaram tirar dos sócios, dos torcedores, da Nação São-paulina.

Os torcedores verdadeiros do São Paulo e os sócios que amam o clube mostraram que essa é, verdadeiramente, a torcida que conduz, não aquelas ditas uniformizadas que foram para a frente do clube fazer boa de urna pelo SIM, de braços dados com o presidente do clube, Júlio Casares, o diretor de Futebol, Carlos Belmonte e o diretor Social, Dedé, que, de novo, ficou correndo atrás de militantes e agora procura alguém para limpar o G4.

Aliás, obrigado Dedé, grande cabo eleitoral do NÃO. Ao colocar um torcedor do Palmeiras fazendo campanha pelo SIM, facilitou bastante nosso trabalho.

Obrigado a todos que se uniram ao Tricolornaweb e à Rádio São Paulo, especialmente o pessoal do Somos Todos São-Paulinos. Mais uma vez pudemos mostrar ao sócio a realidade do clube, não aquela que eles querem mostrar.

Sei que outras tentativas de golpe virão. Mas nós estaremos aqui, de prontidão, para tentar impedir.

Salve o Tricolor Paulista, amado clube brasileiro. Tu és forte, tu és grande. Entre os grandes és o primeiro!