Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, nunca vi um técnico cometer tantos absurdos numa escalação, e nas substituições, como Rogerío Ceni neste domingo. O cara entrou com quatro volantes, ou três zagueiros e três volantes, contra o América-MG, em pleno Morumbi.
Em jogos onde o sistema defensivo deveria ser privilegiado, com contra o Palmeiras na Arena, por exemplo, ele foi com o time sem volantes. Agora faz esse absurdo.
Quis o destino, por uma fatalidade, que Luan sentisse uma contusão no começo do jogo e Patrick entrasse. Além do gol que marcou, desmontou o sistema rígido defensivo que Rogerio havia montado. Pablo Maia foi jogar no meio de campo, com Gabriel e Rodrigo Nestor, e a zaga ficou com Miranda e Léo.
No segundo tempo, mais erros. Ele volta com Rigoni no lugar de Gabriel. Oras, já estávamos ganhando o jogo, não precisaria arriscar o time mais para frente. Essa era a hora de manter um esquema de time mais fechado. Mas ele abriu o time.
E as besteiras continuaram: colocou Rafinha no lugar de Luciano. De repente passamos a jogar com três na ala direita: Rafinha não passava do meio de campo, Igor Vinicius era meio ponta, meio meia e Rigoni, bem, essa é um caso à parte, mas ficava aberto do lado direito também.
Lá pelo lado esquerdo um cansado Reinaldo, que foi substituído por Wellington, que também ficou isolado.
Com isso pagaram o preço os atacantes, tanto Luciano quanto Calleri, porque a bola nunca chegou até eles. Aliás, até chegou, mas com má qualidade de passe e pouca chance de arremate. Tanto que durante todo o jogo foram apenas duas finalizações corretas a gol.
Vi num comentário por aí que o São Paulo teve dia de Corinthians, porque jogou mal e ganhou. Sempre disse que no Brasileiro precisamos ganhar, não importa se jogando bem ou mal, principalmente em casa. Tanto é que estamos na terceira posição do Brasileiro. O que não dá é para ver uma escalação estapafúrdia e ter certeza, antes do jogo começar, que aquilo não vai dar certo.
Efetivamente, Rogério Ceni é sério candidato a professor Pardal.