São Paulo perde dois pontos irrecuperáveis no Morumbi

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo provou neste domingo sua “Calleridependência”. Empatou em 0 a 0 com o Bahia, time do Z4 do Brasileiro, num Morumbi com mais de 56 mil torcedores pagantes.

O número de chances criadas foi grande. O de gols perdidos maior ainda. É inadmissível jogadores profissionais como Rodrigo Nestor e Juan, por exemplo, perderem as oportunidades que perderam. Se Calleri estivesse jogando (eu sei que o “se” não joga), teria feito, no mínimo, dois gols.

O que esses jogadores fizeram foi dar nome ao goleiro do Bahia. É fato que algumas defesas foram espetaculares, mas na maioria das vezes se tratou mais de gol perdido do que mérito do goleiro.

Logo aos 15 segundos a primeira chance, com a bola cruzada por Caio na cabeça de Rodrigo Nestor. Dentro da pequena área, sozinho, bola na medida, ele errou o cabeceio. Depois uma bola na trave. E as chances foram se enfileirando.

Quando Erison sentiu mais uma contusão (fiquei muito triste com sua reação e senti no coração a dor que ele sentiu fisicamente), Silvestre colocou Juan, talvez ordem de Dorival Jr. Definitamente achou que esse garoto não vai “virar”. Se entra jogando pelo meio, dizem que ele tem que jogar pelos lados; se entra jogando pelos lados, dizem que ele tem que jogar pelo meio. Neste domingo jogou nas duas posições e foi horrível em ambas.

Aliás, provamos que nosso ataque depende de Luciano e Calleri. Exceção feita a David, que fez grande partida, todo o nosso ataque foi colocado em campo: Erison, Wellington Rato, Juan, Pato, e nada. Marcos Paulo nem no banco ficou. Provavelmente tenha ido a alguma balada do sábado à noite e não chegou a tempo de jogar.

Um parágrafo para Alexandre Pato. Fui defensor de sua contratação, aplaudi quando a diretoria fez um contrato de produtividade. Quando ele entrou contra o Santos e fez o gol, o jogo já estava 3 a 0, ou seja, definido. Hoje era o dia de entrar para resolver. Precisávamos marcar um gol. E ele demonstrou que, ou melhora muito em seu condicionamento físico e técnico, ou só vamos poder contar com ele para jogos festivos, porque ele está parecendo um ex-atleta em atividade. Triste, muito triste. Ainda tenho esperança, mas vai ter que melhorar muito.

De resto, demos adeus a uma remota e longínqua esperança de buscarmos o Botafogo (não riam de mim, pois eu sempre acredito). Também estamos longe, ao menos por enquanto, de nos preocuparmos com o Z4. Mas a continuar colhendo esses resultados horríveis, o G4 também poderá se tornar um sonho de vereão.

Derrota injusta em Itaquera pode e deve ser revertida no Morumbi

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, foi doído. O São Paulo não merecia a derrota para o Corinthians em Itaquera, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil. Mas perdeu porque deixou livre um dos dois únicos jogadores que conseguem resolver o jogo para o time de Itaquera.

Dorival Jr errou muito. Escalou errado, pois não fez Alisson colar em Renato Augusto, como fez com Rafael Veiga; mexeu errado no time, quando Calleri saiu e colocou Juan, jogador sem porte físico e característica de centro-avante, ao invés de colocar Erison ou mesmo David, jogadores de características semelhantes.

Dorival continuou errando ao não fazer a leitura do que Luxemburgo fez na volta para o segundo tempo. Sabendo que Caio era o principal polo de criação de jogadas ofensivas pelo São Paulo, o técnico corinthiano colocou Renato Augusto jogando pela direita, tentando com isso manter Caio na defesa. Dorival empurrou Michel Araújo por ali e equilibrou as ações. Renato Augusto teve que correr muito para conter Caio. No segundo tempo Luxemburgo colocou Renato Augusto na esquerda, já que Rafinha não desce e o corinthiano estava cansando, e Adison para correr em cima de Caio.

Dorival colocou Rodrigo Nestor para tentar resolver o problema do meio, mas ele também não entrou bem. Aliás, a essa altura Alisson já havia ficado longe de Renato Augusto e ele já havia feito primeiro gol. Luciano também já havia empatado o jogo.

O problema é que, com o empate, quando nitidamente o Corinthians sentiu o gol, Dorival preferiu recuar o time, entendendo que o empate estava bom. Mas foi um de nossos principais jogadores quem falhou. Foi grotesco o erro de Caio no segundo gol de Renato Augusto.

Nem tudo está perdido. O Corinthians tem um time ruim, que ganhou nas nossas falhas e empurrado pelas 44 mil pessoas presentes em Itaquera. No Morumbi a história será diferente. Temos totais condições de virar esse jogo, por mais que jogaremos sem Luciano (suspenso) e, creio, sem Calleri, pois não acredito que ele tenha condição de jogo, mesmo daqui a 20 dias.

Minha auto estima está forte e creio na classificação.

Derrota para o Cuiabá teve arbitragem como fundamental, mas time jogou muito mal

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo foi derrotado pelo Cuiabá neste sábado, na Arena Pantanal. Reputo à péssima arbitragem fator fundamental para a derrota, mas não só a ela. Também ao desempenho do time, que já não tinha feito um bom primeiro tempo, mas que foi engolido pelo Cuiabá no segundo tempo, principalmente após a marcação do primeiro pênalti, perdido para o time mato-grossense.

Dorival Jr optou por um time misto. Mais titular do que reserva. Afinal se pegarmos os 11 que estavam em campo, do time que deve enfrentar o Corinthians na próxima terça-feira não jogaram Rafinha, Luciano e, creio, Alisson e Michel Araújo, se os podemos considerar titulares. Então, diríamos que foi um time com alguns desfalques e não bem misto.

Mas isso não quer dizer que o time foi uma enganação nos jogos passados, ou que Dorival Jr não é tudo o que imaginávamos. Não podemos descartar a eliminação do Palmeiras e a goleada sobre o fraquíssimo Santos, mas que não deixa de ser um clássico.

A arbitragem deste sábado foi muito danosa. Nenhum dos dois pênaltis aconteceu. Aliás, no segundo, o lance que origina o pênalti tem um impedimento do jogador que caiu na área, e o VAR não observou isso.

Mas a diretoria tem mais é que ficar calada. Está completamente sem moral para qualquer reclamação. Depois do jogo contra o Palmeiras, daquela arbitragem calamitosa de Anderson Daronko, a gritaria deveria acontecer. Ali tínhamos ganho o jogo, portanto não seria choro de perdedor. Mas Júlio Casares e Carlos Belmonte optaram pelas redes sociais com festa. Júlio Casares postou foto com seu filho e todos os jogadores no vestiário, enquanto Belmonte preferiu mandar todos se danarem.

Agora, depois de perder o jogo, não adianta reclamar, pois será choro de perdedor. Aliás, desta vez eles não optaram pelas redes sociais. Simplesmente desapareceram.

Aliás, fui criticado nas redes sociais, e aqui mesmo no Tricolornaweb pela matéria que fiz sobre a sociedade entre o filho do presidente Júlio Casares e um empresário de jogadores de futebol. Acharam que eu estava jogando contra o time, por publicar essa matéria antes de um jogo de tanta importância como da próxima terça-feira.

Quero deixar claro que minha ideia era publicar a matéria na próxima quarta-feira, mas que alguém “vazou” nossa informação e o UOL acabou publicando. Não tive outra escolha.

Além do mais, não me consta que os cachorrinhos e gatinhos entram em campo. Então, onde é que atrapalhei o time com essa matéria? O que querem? Que eu torça para o time perder e eu poder publicar minhas matérias? Ou que eu torça para o time ganhar e me cale, para que a diretoria continua cometendo erros escondidos pelo futebol?

Sei bem de onde partem as críticas. E, como já disse várias vezes, não quero unanimidade. As críticas, quando são respeitosas, sempre serão bem-vindas. Mas também me dão o direito de respondê-las.

Portanto, como diz aquele que outrora era meu amigo, seguimos em frente. Mas não quero que se danem!

Uau Uau!

Semana do São Paulo muda visão analítica e o coloca como candidato a algum título

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a semana do São Paulo me fez mudar a análise de performance do time e trocá-lo de lugar: ao invés de coadjuvante e campanha para chegar aos 46 pontos, passou a protagonista e campanha para chegar aos 68 pontos (vaga na Libertadores, no G4).

Não. Não estou empolgado assim por ter ganho de 4 a 1 do Santos. Afinal, este, talvez, seja o time mais fraco que vi do Peixe em toda a minha vida. Diria que é um sério candidato a brigar até o fim para tentar fugir do Z4, ainda que não esteja lá.

Mas creio não estar me iludindo com essa mudança de opinião, pois se era obrigação ganhar do Santos, dentro do Morumbi (e cumprimos a obrigação), não era a de ganhar do Palmeiras na Arena, ainda de virada e tenho um árbitro visivelmente contrário a nós.

Dito isso, passo a analisar especificamente o jogo deste domingo. Em nenhum momento o Santos causou nenhum susto ao São Paulo. Porém, mais do que a inoperância do ataque adversário, ressalto a postura do nosso meio de campo, onde Alisson, mais uma vez escalado para marcar o principal jogador deles, deu conta do recado. Nem Mendoza, nem Lucas Lima conseguiram jogar. Méritos, nesse caso, além de Alisson, para Rafinha, que fez outra excelente partida, e Mendez, que esteve muito bem à frente da zaga.

Aliás, Arboleda e Diego Costa, mais uma vez, fizeram uma partida impecável, sem qualquer falha, tanto por cima quanto por baixo. Diego Costa, inclusive, tem mostrado mais eficiência nesses quesitos. Só perdemos um pouco na saída de bola, com a ausência de Beraldo.

Em compensação, ganhamos um jogador no meio de campo. Recuperado plenamente da contusão que o deixou fora quatro jogos, Michel Araújo foi um gigante em campo. Foi segundo volante, foi meia. Aliás, um verdadeiro meia. Puxou contra-ataques, esteve dos dois lados do campo, flutuando com muita naturalidade, apareceu dentro da área, deu assistências, quase fez um gol antológico. Há muito tempo não via uma atuação de um jogador com essas características no São Paulo.

Mérito total a Dorival Jr. Ele enxergou em Alisson um bom segundo volante e em Michel Araújo o potencial para ser o meia. Não é um meia dos nossos sonhos, mas para quem estava se virando com Rodrigo Nestor, Luciano e Wellington Rato, me deixa feliz.

No ataque Calleri também teve uma atuação de gala. Além dos dois gols deu assistência, fez tabelas, saiu da área, ajudou a defesa, caiu pelos cantos, teve uma mobilidade que há muito tempo também não via no argentino.

E para fechar, a tarde era tão valiosa que até Alexandre Pato marcou o dele. Antes deu uma caneta. E o gol saiu em linda tabela entre ele e David, que também já tinha deixado o seu.

Enfim, uma tarde a comemorar, assim como foi a noite de quinta-feira. Estamos no G4, sim, no critério de desempates estamos à frente de Fluminense e Palmeiras. Portanto, temos muito o que nos animar.

Não pensem que esses resultados deixarão a diretoria imune às minhas críticas. Reafirmo que entre erros e acertos, a balança pende demasiadamente para o lado dos erros, e aponto como quase único, mas grande acerto, a contratação de Dorival Jr. O resto continua sendo tenebroso, em termos de administração.

São Paulo relembra o passado e faz o torcedor viver outra noite de gala

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o que é melhor do que eliminar o Palmeiras, ganhando de virada, dentro de sua arena e eliminá-lo do torneio, indo para a semifinal da Copa do Brasil? Repetir isso em outra oportunidade. Não há dúvida. Não há preço que pague essa alegria que tivemos nessa noite épica, de verdadeira gala.

O time teve uma atuação perfeita. Dorival Jr conseguiu surpreender Abel Ferreira. Quando todos pensavam que o São Paulo entraria recuado, defendendo o empate que já lhe garantiria a classificação, tendo que suportar um massacre do Palmeiras, aconteceu o oposto.

Fiquei preocupado com a escalação de só um volante, Gabriel, e jogarmos com Alisson e Rodrigo Nestor, que não marcam ninguém. Também me enganei.

O São Paulo entrou em campo como se estivesse no Morumbi e equilibrou as ações com o Palmeiras, fazendo com que o adversário também se preocupasse com seu sistema defensivo. Além disso, Alisson ficou responsável por encurtar o espaço e marcar Rafael Veiga. Foi perfeito. O meia palmeirense não conseguiu dar uma única assistência, ganhar uma única jogada. E com isso o perigo do ataque alvi-verde se perdeu.

Nem o gol marcado por Piquerez, para alguns falhas de Rafael, mas para mim um gol anormal, porque seria um cruzamento e a bola mudou de direção, mudou a postura do São Paulo. Imaginei que ali seria a marca da mudança do itinerário, que o São Paulo seria pressionado e começaria a degringolar toda e qualquer tática montada pelo nosso técnico.

Mas não foi isso o que aconteceu. O São Paulo continuou jogando, equilibrando as ações e passou a criar oportunidades.

O melhor de tudo foi que o gol de empate surgiu logo aos 3 minutos do segundo tempo. Não só por nos colocar de novo na partida, mas principalmente para jogar a pressão para cima do adversário. E por incrível que pareça, aconteceu com o Palmeiras o que não havia ocorrido com o São Paulo: eles sentiram o golpe e se desestruturaram em campo.

O São Paulo passou a ser senhor das ações, fez o segundo gol com Calleri, que o Daronko, dominado pela Leiloca, contrariando o próprio VAR, ou seja, brigando com a imagem, anulou. Mas ainda assim fez o segundo gol com David, levando o time à vitória, coroando a atuação de todos.

Destaco todo nosso sistema defensivo, com Rafinha arrumando muito fôlego, Arboleda e Diego Costa imbatíveis e Caio em mais uma grande atuação; nosso setor de meio campo, com Gabriel e Alisson. Foram destaques com atuações perfeitas nessa noite de gala.

Como eu disse, relembramos o passado. Tomara esse presente seja duradouro.

Mais uma vez a diretoria do São Paulo vive uma soberba e abandona o Brasileiro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a soberba voltou à diretoria e o São Paulo abandonou o Brasileiro. De novo. Ou não teria colocado o time reserva para enfrentar o RB Bragantino, em Bragança Paulista. Vamos convir que corremos um sério risco de tomar uma chacoalhada de perder o rumo. Basta pegar o histórico de nossos confrontos lá, na era RB .

O time reserva até que se portou bem. Dentro da extrema mediocridade (para o lado pejorativo) que foi o jogo, o empate fica de bom tamanho. Afinal, foi conquistado fora de casa contra um adversário fatídico para nós. Mas esse não era o caminho.

Ano passado cometemos o mesmo erro. O São Paulo estava no G6 do Brasileiro, com toda a condição de conseguir uma vaga direta para a Libertadores (é o máximo que essa diretoria almeja conseguir), sem sustos, na boa. Mas os “iluminados” do futebol tricolor achavam que tínhamos um belo elenco e poderíamos disputar as três competições no mesmo nível. Pior: abandonaram por completo o Brasileiro para dedicação exclusiva à Sul-Americana, o grupo B da Libertadores. Levaram uma caravana para a decisão contra o time do suco. Precisavam desse campeonato para ter um título internacional para chaar de meu. O São Paulo perdeu e ficamos para trás do Brasileiro, com uma enorme decepção psicológica que foi passada ao elenco. Até Rogerio Ceni ameaçou entregar o cargo. Ou seja: fizeram da Sul-Americana um Mundial.

Agora o erro se repete. Mais uma vez, para ter um título inédito para chamar de meu, abandona-se o Brasileiro para focar o Palmeiras. Claro que quero ganhar deles, que quero trazer a classificação para a semifinal da Copa do Brasil. Pelo título, não pelo dinheiro. Mas, convenhamos, o caminho para este título, por mais que faltem apenas cinco partidas, é muito mais longo do que o do G6 do Brasileiro. Mais uma vez estamos errando, pois time completo neste domingo poderia nos dar a vitória e colocar-nos no G6. Mas…

São irresponsáveis. Mais do que ilusionistas. Vivem num universo que não é real. Uma vitória no Morumbi contra um Palmeiras completamente desfalcado, a melhor campanha na fase de grupos da Sul-Americana, algo absolutamente ilusório, faz essa diretoria “viajar na maionese”.

Por isso, mais do que nunca, continuo com minha contagem, por mais que alguns me taxem de anti-são-paulino: faltam 24 pontos para atingirmos nossa principal meta nesse Brasileiro.

São Paulo começou pressionado, mas mostrou maturidade e vontade para conseguir a vitória

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, foi uma noite de gala. Sim, porque quando colocamos mais de 50 mil pessoas no Morumbi e vencemos um clássico, quanto mais contra um adversário tido e havido como o mais poderoso time do País, não podemos adjetivar o momento de forma diferente.

A vitória do São Paulo contra o Palmeiras mostrou que o time consegue sofrer quando é pego de surpresa pela tática do adversário e que tem maturidade para mudar a direção do vento e conquistar o triunfo, com requintes de crueldade para o adversário, tal a formosura do gol de Rafinha, aquele mesmo jogador que alguns tratam como ex-atleta em atividade, mas que nesta noite de quarta-feira fez uma partida impecável, colocando no bolso o tal de Dudu e dando a vitória ao time.

Eu esperava ver um Palmeiras fechado em seu campo esperando o São Paulo atacar e errar, para sair em contra-ataque. Não foi isso o que aconteceu. O Palmeiras começou pressionando, tentando jogadas em profundidade buscando as costas dos laterais, mas tanto Rafinha quanto Caio estavam em ótima jornada e não perderam uma única jogada. Lá atrás, Arboleda, que falhou muito em outros jogos contra esse mesmo Palmeiras, estava impecável, tirando tudo, por cima e por baixo. O que contagiou o próprio Alan Franco, que não errou.

Porém o domínio do Palmeiras foi meio “fake”. Afinal, não deram um único chute na direção do gol. Aliás, o único chute dado pelo time verde foi no segundo tempo, fraquinho, que não fez nem cócegas no goleiro Rafael.

Já o São Paulo perdia gols. Calleri, primeiro, quase fez um golaço, com direito a chapéu em Weverton. E com Rodrigo Nestor e Wellington Rato, com chutes desnorteados.

Dorival voltou sem Gabriel (tomou cartão amarelo) e Calleri e Luciano (machucados), fazendo entrar Alisson, Juan e Rodriguinho. O time passou a pressionar muito o Palmeiras. E os gols foram sendo perdidos. Caio ganha uma bola na raça, entra driblando todo o mundo, fica cara a cara com Weverton, mas erra o chute mandando quase fora do estádio; depois David, que houvera entrado no lugar de Rodrigo Nestor, faz uma grande jogada pelo lado, cruza para Juan que cai dentro da pequena área, mas levanta, se livra de Weverton, entrega a Wellington Rato, mas Luan salva em cima da risca.

Porém, como alguém já disse um dia, água mole em pedra dura tanto bate até que fura. E furou. Outra jogada de David pela esquerda, defesa parcial de Weverton, Wellington Rato pega a bola na entrada da área, só rola para trás para Rafinha que manda a bomba no ângulo de Werverton.

A vitória poderia, pelas oportunidades, ter sido maior ainda, mas já nos dá vantagem para o jogo de volta.

Não posso encerrar meu editorial sem taxar de irresponsáveis os que permitiram que Calleri fosse a campo no estado precário que se encontrava. Agora teremos que ficar não sei quantos jogos sem ele, pois a lesão pode ter piorado ainda mais. Triste ver a cada dia quanta incompetência existe nesse departamento de futebol.

São Paulo venceu no último minuto uma partida em que só ele jogou

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu uma partida, nos minutos finais, contra um time que não veio ao Morumbi para jogar. Veio para empatar e sofreu o castigo de um time que pratica o anti-jogo.

Desde os primeiros minutos o São Paulo efetuou marcação no campo do Fluminense. O conhecido estilo de Fernando Diniz, de sair jogando de pé em pé de dentro de sua área, fez com que o São Paulo alugasse o campo adversário e ficasse o tempo todo por ali. Durante 45 minutos o Fluminense foi incapaz de arriscar um único chute a gol, mais pela sua decisão tática do que propriamente por conta de um hipotético excelente futebol do São Paulo.

Só lamento que Dorival não tenha pedido a algum jogador para fazer jogadas em cima de Felipe Mello, que havia tomado cartão amarelo com 11 minutos por falta feia em Juan e seria facilmente expulso.

O temido ataque veloz do Fluminense, com Arias, Cano e Keno simplesmente foi abafado pelo meio de campo e o sistema defensivo do São Paulo. Keno foi jogar atrás de Marcelo; Arias atrás de Samuel Xavier e Cano, bem, esse virou um segundo volante. Não poucas vezes ele era o jogador mais adiantado do Fluminense, postado na intermediária do seu campo. E a defesa do São Paulo avançando, empurrando ainda mais o time carioca para sua área.

No final do primeiro tempo, a marcação do São Paulo já era dentro da área do Fluminense. Roubamos algumas bolas, mas ela sempre caiu para finalização em pés errados, como de Rodrigo Nestor, por exemplo. Impressionante como ele não consegue fazer uma finalização boa para o gol.

No segundo tempo Dorival tirou Rodriguinho e colocou Wellington Rato. Era impossível entrar na defesa do Fluminense pelo meio tal o ferrolho criado por Diniz. Então a alternativa era jogar pelos lados do campo. Mesmo assim a situação estava difícil.

Ainda assim, com toda a ineficácia do time carioca, ele ainda teve uma chance clara de gol. Cabeçada de Lelê que havia acabado de entrar para defesa espetacular de Rafael. Mas…falha de quem? Alan Franco, que não subiu para cabecear.

Dorival percebeu que teria que partir para a jogada aérea e começou a colocar jogadores altos com esse propósito. Entraram Marcos Paulo e David. E foi assim que saiu o gol, com cruzamento de Wellington Rato para David, que arruma para Luciano. E gol. No sufoco, nos últimos minutos.

Foi uma vitória obrigatória, pois sempre que jogamos no Morumbi temos que vencer, e que nos colocou numa boa posição na tabela.

Agora viramos a chave para a Copa do Brasil. Mas não me preocupo muito. Minha visão está totalmente voltada para chegarmos aos 46 pontos no Brasileiro. Com a vitória deste sábado, faltam 25 pontos. Não é uma vitória que vai me deixar empolgado e tirar deste foco.

Vitória contra o Tigre serviu apenas para confirmar “psicologicamente” 2012.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Tigre no Morumbi, em jogo que não valia absolutamente nada. Mas só conseguiu fazer os dois gols no segundo tempo, depois de ter jogado mais da metade do primeiro tempo e metade do segundo tempo com um homem a mais. Muito pouco para um time que outrora conquistou títulos de extrema importância no futebol mundial.

O jogo contra o Tigre era guardado na memória como sendo esse adversário do último título internacional que conquistamos, em 2012, num jogo inacabado. Tanto que a diretoria poderia ter vendido ingresso para apenas um tempo do jogo. O segundo seria para completar aquele, quando eles fugiram de campo.

Foi um jogo muito feio, fraco, digno de uma Sul-Americana, séria B da Libertadores. Nosso adversário, tal qual o de sábado, não deu um chute na direção do gol. A diferença é que desta vez não marcamos contra.

Não entendi a escalação de Dorival Jr. Ele colocou um time com três volantes para um jogo onde já estávamos classificados e para perder a primeira posição precisaríamos ser goleados por 5 a 0, em pleno Morumbi. Defendi que ele colocasse o time inteiro reserva. Mas, além de mesclar titulares com suplentes, ainda entra com três volantes. Só pode estar de brincadeira.

Tanto não deu resultado que, para o segundo tempo, ele voltou com Calleri e Rato, reforçando o ataque> No primeiro tempo, com a contusão de Pablo Maia, ele tinha feito entrar Rodriguinho. Claro que a mobilidade do time melhorou e as condições de gol começaram a ser criadas.

Destaco Gabriel, que fez algumas assistências perfeitas, com lançamentos longos, mas não concordo com quem o enxerga como meia. Não tem chegada na frente, não tem chute de longa distância, não tem penetração na área. Um meia precisa de tudo isso.

Mas a vitória serviu para encher nosso caixa. Além dos US$ 500 mil pelas cinco vitórias (R$ 2,4 milhões), também recebemos dinheiro pela classificação, somado ao que já tíanhamos recebido pela participação. O que quer dizer que, só na Sul-Americana, já ganhamos quase R$ 10 milhões. Acho que dá para pagar alguns carnês atrasados.

A vitória serviu também para nosso ilustre presidente, Júlio Casares, ir para as redes sociais afirmando que fomos os melhores da Sul-Americana. Acho que ninguém merece.

Derrota para o Cruzeiro justifica nossa meta de chegar aos 46 pontos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a derrota do São Paulo para o Cruzeiro foi patética, simplesmente ridícula. Ressuscitamos um morto, time que não vencia há cinco jogo e que certamente, no transcorrer do Campeonato Brasileiro, vai se juntar a Goiás, Vasco, América e Coritiba na luta contra o rebaixamento. Não deu um único chute a gol e toda a partida. Seu gol foi obra nossa, contra de Rafinha. E nós conseguimos a proeza de perder para isso que se chama de time de futebol.

Dorival Jr deu uma de Rogerio Ceni e inventou. Tirou Luciano que voltou a viver uma boa fase e colocou Alisson para ser o companheiro de Calleri no ataque. Conclusão: o argentino ficou completamente abandonado na área, brigando com toda a zaga adversária. O Cruzeiro entrou com uma linha de seis e um jogando sozinho lá na frente. Depois formou uma linha de sete. E Dorival, vendo a coisa complicando, começou a encher o time de centro-avante. Só que continuamos sem meia. Portanto, a bola não chega.

Quando chegou, desperdiçamos. Ou o goleiro do Cruzeiro fez milagres, como em duas cabeçadas de Calleri e um chute de “tchutchuquinha” de Rodrigo Nestor. Perceberam: em duas cabeçadas de Calleri. O que quer dizer que voltamos a apelar para as jogadas aéreas.

Outra coisa: um monte de impedimentos do ataque do São Paulo, porque a defesa do Cruzeiro jogava em linha e adiantada. Um dia um tal de Telê Santana, não sei se vocês já ouviram falar dele, disse num programa Cartão Verde, da TV Cultura: “para quebrar linha de impedimento, se faz o jogo com o avante entrando na diagonal”. Há outra possibilidade, quando o meia puxa a bola e enfia para o lateral avançar do seu campo.

A primeira hipótese não houve em momento algum. A segunda, sempre com Caio, porque Rafinha não ataca. Aí o Cruzeiro encheu aquele setor e Caio não tinha o que fazer.

Entendo que isso tudo explica a ineficiência do São Paulo e a derrota estapafúrdia para um aglomerado de jogadores que forma um time que diz ser de futebol. Isso é o Cruzeiro. Portanto, o São Paulo conseguiu ser pior que esse catado.

Nas minhas contas continuam faltando 28 pontos, pois faço contas de 46 e não 45. E não me venham dizer que sou anti-são-paulino ao pensar desse jeito. O pavor está aí na nossa frente. Só não vê quem não quer. Entramos na rodada em sexto lugar, caímos para nono e podemos terminar em décimo-primeiro.

Socorro!!!!!!!!!