Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, foi mais uma partida decepcionante do São Paulo. Sem vontade, sem raça, sem conjunto, sem esquema tático, sem chutes no gol, um amontoado olhando o Coritiba jogar.
Não vou chorar pelo resultado de hoje. Na situação que estamos, perder para o Coritiba, no estádio Couto Pereira, não é nada de anormal. O absurdo foi perder do Criciúma, quinta-feira, em pleno Morumbi.
Mas uma coisa é perder a partida, outra é não jogar. E foi isso o que o São Paulo fe hoje: não jogou. A começar pela defesa, Paulo Miranda como lateral é um quarto-zagueiro razoável; Rodrigo Caio voltou a entregar; Antonio Carlos é um zagueiro limitadíssimo; Reinaldo mostrou que fomos muito otimistas ao entender que ele poderia ser titular do time. No meio de campo Wellington que falhou no primeiro gol, rebatendo erroneamente uma bola para trás; Fabrício que é figurante; Lucas Evangelista, made in Cotia, que só é bom para seu empresário e quem banca sua escalação; e Ganso. Bem, Ganso voltou a jogar o que vinha jogando antes de quatro ou cinco boas partidas: nada. No ataque Aloísio esforçado, correndo se dedicando,mostrando raça, apesar de ser muito grosso, e Luis Fabiano apático, sem conseguir se movimentar em campo.
Foi um time horroroso, com direito a olé e ainda uma expulsão esdrúxula do Osvaldo. Aliás, acho até que Paulo Autuori foi bem nas alterações. Ele abriu o time e botou o São Paulo para cima do Coritiba. Só não podia contar que este imbecil do Osvaldo, de novo, não fosse jogar nada e ainda fosse dar aquela entrada para vermelho direto.
Entendo que a maratona a que o São Paulo foi submetido foi algo desumano. Mas, repito, não estou reclamando da derrota de hoje, mas sim, a de quinta-feira. E não tenho medo em afirmar: se perder da Ponte Preta quinta-feira, no Morumbi, nem um milagre salvará o time.
E nos restará apenas o direito de cumprimentar Juvenal Juvêncio e sua diretoria mágica, carregada de pit bulls e o dono da Porsche, pela situação do time.