Vitória não convincente em Curitiba

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conseguiu a primeira vitória sob comando de Doriva, mas não convenceu. Por incrível que pareça, o time mostrou um futebol  bem melhor contra o Santos, quando perdeu por 3 a 1, do que nesta domingo, quando  venceu jogando contra um time na zona de rebaixamento e com um a menos durante boa parte do segundo tempo.

Não há dúvida que o São Paulo foi melhor o tempo todo. Mas o excesso de preciosismo na hora de fazer o gol me deu raiva e deixou extremamente nervoso. Já no primeiro tempo, após o gol de Kardec, o São Paulo dominou a partida e criou algumas chances. Mas novamente Ganso, Pato, Kardec, Michel Bastos, Thiago Mendes, trabalhavam muito a bola e não chutavam. Queriam entrar de bola e tudo ou marcar golaço. Ainda contávamos com a avenida esquerda, onde Reinaldo e Luis Eduardo – este último tenebroso – cansaram de dar sustos e fizeram Lucão sair na cobertura do lado deles o tempo todo.

Veio o castigo com o gol do Coritiba, no finalzinho do primeiro tempo. Para mim com, não diria falha, mas falta de reflexo de Rogério Ceni, pois ao invés de abaixar-se poderia ter levantado o braço e dado um salto. Possivelmente desviaria a bola. Aí bateu aquele pensamento que o time continuaria jogando melhor, mas tomaria a virada.

No segundo tempo o time voltou mais à frente, determinado a decidir. Contra a frágil defesa paranaense, não demorou muito para o golaço de Pato. E foi a partir daí que a irritação aumentou. Logo após o gol o atacante Henrique foi expulso. Com superioridade numérica, seria lógico o São Paulo ir para cima para decidir a partida. Mas coube a Pato perder um gol claro à frente do goleiro e matar outras chances de gol atrás do momento genial. E atrapalhou tudo.

O fato é que, ao invés de golearmos, sofremos um grande sufoco nos últimos minutos de partida, mesmo com um jogador a mais. E ouço o técnico Doriva dizer que esse resultado levanta nossa moral para o jogo de quarta-feira, contra o Santos. Sério? Se dependermos dessa performance, estamos mortos. Aliás, acho que já morremos na Copa do Brasil.

 

Apesar de injusta, a derrota era esperada

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, só o torcedor mais otimista do mundo – e eu me encontro nessa categoria – esperaria uma vitória do São Paulo sobre o Santos nesta quarta-feira, no Morumbi. Sim, mesmo sendo no Morumbi o momento do Santos é muito melhor, pois nós ainda estamos vivendo os estragos feitos pelo nefasto Carlos Miguel Aidar.

Todavia, há de se convir que o resultado foi injusto. O São Paulo fez boa partida, dominou o jogo, teve maior posse de bola, criou e perdeu muitas oportunidades, mas teve uma defesa lenta contra um ataque rápido. Isso pode explicar o resultado. E culpo, sim, Doriva por isso.

O técnico Juan Carlos Osorio, na sua filosofia de trocar o time e inventar posições, descobriu, depois de alguns jogos aquela que parecia ser a dupla de zaga ideal para o São Paulo: Rodrigo Caio e Lucão. Um é rápido e outro lento, mas ambos se completam. Ainda tinha o Breno fechando a frente da área. Doriva puxou Rodrigo Caio para o meio de campo e formou a dupla com Lucão e Luis Eduardo, ambos muito lentos e já tinham dado mostras disso na partida contra o Vasco, e esqueceu de Breno. Portanto, no jogo de ontem, era tragédia anunciada.

Outras mudanças que estragaram o que vinha dando certo: Thiago Mendes passou a atuar mais como meia do que volante; Pato jogou centralizado, quando o grande up em sua temporada foi dada com um posicionamento pelos lados do campo. Por isso perguntei em editorial anterior: por que Doriva tinha que mudar o que vinha dando certo?

Mesmo assim o time conseguiu envolver o Santos. Estes pontos que destaquei foram responsáveis pela derrota, pois possibilitaram que a velocidade do ataque santista entrasse de maneira fácil na zaga tricolor e, com Pato centralizado, ficamos dependentes das descidas de Matheus Reis pela esquerda. E ele não é daqueles laterais que consigam atacar e defender com eficiência plena.

O gol perdido por Ganso, dentro da pequena área, outro por Luis Fabiano e três por Kardec, um deles absurdo, ilustram o que disse no início sobre a derrota injusta.

A Copa do Brasil acabou para nós. Claro que, como otimista nato, vou acreditar que ainda tem jogo, mas sendo realista…o ano acabou. Nem na Copa do Brasil, nem no Brasileiro. Tentativa de chegar à Libertadores fica para o ano que vem, após a eleição de terça-feira, com novo técnico contratado, com planejamento bem executado e com elenco renovado e reforçado.

O pênalti no Morumbi pode nos colocar em risco

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o título do meu editorial pode ser estranho, mas você verá que não é. Alguém tem dúvida que o pênalti não existiu e, consequentemente, Matheus Reis não deveria ter sido expulso? Não pense que vou usar esta “desulpa” para justificar o empate contra o time de São Januário, último colocado no campeonato.

Mas vejamos: Rogério Ceni disse, na saída do campo, que o pênalti foi encomendado durante a semana por Eurico Miranda. E ele é bem desse tipo mesmo. Mas Rogério disse que seria marcado na primeira chance que houvesse. E ocorreu com a regra esdrúxula da CBF e o restante todos já sabem.

Mas a preocupação vem lá na frente. O Fluminense não foi rebaixado por um grande esquema armado entre seu departamento jurídico, o da CBF, o do STJD e da própria Portuguesa. Ainda há o que se explicar naquele episódio. O Vasco, se cair, vai fazer uma grande pressão de bastidor para derrubar alguém em seu lugar, bem no estilo Eurico Miranda. E quem estaria em situação jurídica desconfortável nesse momento? Exatamente o São Paulo, pelo caso Iago Maidana.

Sei perfeitamente que o rebaixamento para a série B seria a última das consequências. Antes disso viriam advertência, multa, perda de receita da Federação e proibição de contratação de jogadores por um ano. Mas nada pode ser descartado quando se tem de um lado Eurico Miranda, e a “congregação carioca” e de outro o São Paulo, cujo presidente é persona non grata no Morumbi, fato aclamado antes por Juvenal Juvêncio e mantido por Carlos Miguel Aidar.

Aliás, essa praga humana, chamada Carlos Miguel Arbex Aidar, seria glorificado com uma punição desta ordem para o São Paulo. Nunca vi uma pessoa, em 18 meses, conseguir fazer tanta coisa ruim, causar tanto prejuízo a imagem de uma instituição quando este ser abominável.

Falando do jogo em si, uma vergonha. Mesmo jogando com dez, conseguir tomar uma virada do Vasquinho dentro do Morumbi e só empatar aos 43 do segundo tempo e sair comemorando como se fosse uma vitória, não dá. Doriva estragou tudo o que Osorio tinha feito de bom. E, me perdoem, mas não estou nada otimista para o jogo contra o Santos. os jogadores vão ter que se superar, que ter vergonha na cara e lugar pelo Manto Sagrado do Tricolor. Ou Libertadores será conversa para ano que vem.

Mais denúncias aparecem. Conselho tem obrigação de apurar

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, Carlos Miguel Aidar renunciou à presidência do São Paulo, mas as denúncias não param de chegar, o que obriga, mais do que nunca, o Conselho Deliberativo apurá-las e tornar as investigações e medidas a serem tomadas públicas, pois o sócio e o torcedor do São Paulo tem o direito de saber algo que não pode ficar restrito às quatro paredes do Conselho, no Morumbi.

Reebo cópia do tal contrato entre a Far East com o São Paulo, para pagamento da comissão de R$ 18 milhões pela negociação com a Under Armour. E vejo que o a cláusula 7 do documento diz:

A  FAR EAST poderá ceder os direitos creditórios a terceiros, mediante simples comunicação ao SPFC, mas deverá permanecer integralmente responsável por suas obrigações contratuais.

O que significa isso? A quem a Far East poderá ceder os direitos creditórios? À empresa da Cinira Maturana? À da Mariana Aidar? Enfim, a qual empresa ela cederia direitos de crédito da ordem de R$ 18 milhões? Será que o tal Jack existe mesmo?

Também recebi a informação que a empresa de Assessoria de Imprensa do jornalista Marco Antonio Sabino, contratada desde os tempos de campanha de Aidar e que seguiu como responsável pela “marca São Paulo”, teve seu contrato reajustado recentemente de R$ 35 mil para R$ 85 mil mensais. Pedi a conselheiros que solicitassem cópia deste contrato para apurarmos a razão deste reajuste. Aliás, deveria ser questionada a presença desta empresa em meio a tantos cortes de despesas pela crise financeira. Afinal, o São Paulo já possui um departamento de comunicação que conta com assessoria de imprensa própria para os esportes amadores e para o futebol profissional, dotada de profissionais de alta capacidade e integridade ética e moral.

Agora vejo no blog do jornalista Jorge Nicola que empresários se negaram a fechar acordo com o São Paulo pelas cobranças de comissões. Diz o texto:

-Sem patrocinador máster desde julho do ano passado, o São Paulo esteve muito perto de assinar contrato com duas empresas diferentes nas últimas semanas: LG e Huawei. Até os valores já haviam sido definidos: R$ 18 milhões por temporada. “Mas uma pessoa do São Paulo exigiu uma comissão muito alta, fora da realidade, e o clube perdeu os dois negócios”, assegura uma das partes envolvidas nas tratativas, que não quis confirmar o intermediário.

Será difícil saber quem é este intermediário? Os próprios dirigentes do São Paulo me disseram  que nos últimos meses empresas que tentaram negociar contratos de parceria com o clube pediram, em determinados momentos das negociações, que o ex-vice-presidente de marketing Douglas Schwartzmann e o ex-presidente Carlos Miguel Aidar não se envolvessem nas conversas. E o próprio Carlos Miguel Aidar disse, na gravação em posse de Ataíde Gil Guerreiro, que Douglas Schwartzmann perdeu medo do perigo. Então, repito a pergunta: será difícil saber quem é este intermediário?

Enquanto isso o São Paulo tem situação pré-falimentar, tal o tamanho de suas dívidas, e fica alegando “crise econômica brasileira” como responsável por não conseguir um patrocinador à altura. Mas quem iria colocar dinheiro no clube, tendo que pagar comissão? Também fui informado que uma empresa que coloca sua marca em 35 equipes do futebol brasileiro tentou colocar também na camisa do São Paulo. Mas Douglas Schwartzmann teria pedido aos negociadores uma comissão, o que fez com que os empresários se retirassem da sala e se negassem a qualquer acordo futuro com o São Paulo.  Mais uma vez dou valor ao que disse Carlos Miguel Aidar sobre seu vice-presidente de Marketing. Vejam a que ponto cheguei: concordando com Aidar.

Sei que a oposição já protocolou pedindo de apuração de tudo, como a tal gravação que term que ser ouvida, exposta e tornada pública. Mas o que relatei acima são apenas mais alguns elementos que coloco às claras para reafirmar que tudo tem que ser investigado, os responsáveis por esses prejuízos punidos, com devolução do que foi retirado do clube, expulsão do quadro associativo e ação criminal contra todos para, se possível, serem presos. Em nome da integridade do São Paulo FC. O Tricolornaweb não vai sossegar enquanto isso não for feito. Entendeu, sr. Leco?

Pior que a derrota é o futuro deste time

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, ontem conversava com minha esposa e lhe dizia da minha alegria de poder voltar a escrever sobre futebol, já que nos últimos dias o noticiário político permeou este espaço destinado a meus editoriais. Mas qual não foi minha decepção assim que começou a partida e vi que o time que estava em campo me faria mais uma daquelas noites de irritação.

Em primeiro lugar quero deixar bem claro que sou contra invencionices, apesar de entender que algumas feitas por Juan Carlos Osorio frutificaram. Mas sou do tipo conservador e acho que o melhor time tem que ser colocado em campo. Então, daqueles 11 que entraram no Maracanã, eu só teria colocado Breno no lugar de Hudson desde o início. Acho que esta foi uma grande descoberta do técnico colombiano. Mas Doriva não quis assim e manteve Breno no banco o jogo inteiro.

Bem, se acho que a escalação foi acertada, não acho, no entanto, que Doriva tenha ido bem. O time foi estático: Luis Fabiano ficou no meio da área, Pato na esquerda e Rogério na direita. Em nenhum momento houve troca de posições. Ganso corria pelo meio e em nenhum momento abriu por um dos lados do campo. Thiago Mendes e Hudson eram marcadores e só se limitavam a isso. Bruno e Matheus Reis tinham que guardar posição e o fizeram o tempo todo.

Aí Fred marca para o Flu. E ficamos sem saber o que fazer. Os cones da frente, bem marcados, não procuravam espaços vazios e o cone maior, Ganso, não tinha para quem passar a bola. E, convenhamos, não se esforçava muito para isso também.

Então Doriva resolve mudar o time no intervalo: tira o fraquíssimo Hudson, que já tinha cartão amarelo e poderia ter sido expulso e põe Wesley. Este é uma triste herança da trágica administração de Carlos Miguel Aidar. E Wesley apresentou seu cartão de visita logo no ínicio, perdendo uma bola quando estava na ponta esquerda, pegando o time na frente, gerando o contra-ataque e…gol do Fluminense.

Veio a outra substituição: Centurion no lugar de Rogério. Verdade que o titular fazia uma partida pífia, mas o que esperar de Centurion? O que ele fez: nada. Não dá um drible, não acerta um cruzamento, enfim, é um jogador absolutamente nulo. Com 39 minutos ele avança mais o time, tirando Thiago Mendes e colocando Daniel. Coitado não chegou nem a tocar na bola.

É isso que teremos até o final do ano? Sorte que nossa pontuação no Brasileiro já não permite qualquer susto. Doriva me pareceu não ter força para dar ordens e cobrar o elenco, formado por cobras criadas como Luis Fabiano, Ganso, Pato e Rogério Ceni. Se alguém não assumir a situação e não der uma ordem bem dada ao elenco, teremos um cone no banco, a se juntar aos que estão em campo.

Espero, sinceramente, estar errado na análise. Mas este é o meu sentimento.

Aidar caiu! Vitória dos são-paulinos! Meu desabafo!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, Carlos Miguel Aidar não é mais presidente do São Paulo. Ele renunciou ao cargo e agora o presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, assume interinamente o clube, com a missão de marcar eleição para, no máximo, um prazo de 30 dias.

Agora vem o meu desabafo. E me desculpem os queridos leitores, são-paulinos fanáticos como eu, por falar na primeira pessoa, claro, sempre lembrando que não fosse a força do Tricolornaweb, minha voz não teria ecoado.

A queda de Carlos Miguel Aidar começou em 16 de dezembro de 2014, quando  o conselheiro Rui Stefanelli disse que Cinira Maturana, esposa de Carlos Miguel Aidar, circula livremente pelo CT da Barra Funda. dando ordens, e que teria um contrato com o São Paulo para receber comissão de 20% sobre venda de jogadores. A existência do contrato foi confirmada pelo diretor jurídico, Serafim dos Anjos, também conselheiro, que acrescentou que a comissão incide sobre tudo o que ela puder trazer em prol do São Paulo. Enquanto esse fato era levantado na reunião do Conselho Deliberativo, eu recebia mensagens de conselheiros relatando o fato e imediatamente colocava no ar pelo Tricolornaweb.

No dia seguinte os demais sites saíram com a nossa informação. Carlos Miguel Aidar foi obrigado a convocar uma entrevista coletiva, quando confirmou a existência do tal contrato e, pouco depois, anunciou a rescisão, o que só aconteceu “de direito”, não “de fato”, pois Cinira Maturana nunca deixou de circular pela Barra Funda, Morumbi e  Cotia. Em muitas vezes acompanhada de Mariana Aidar, e com carta branca para negociar jogadores e contratos.

Pouco depois veio a denúncia da comissão da Under Armour. E o Tricolornaweb, de novo, foi o primeiro a publicar a denúncia onde o vice-presidente de Comunicação do São Paulo, Douglas Schwartzman, seria o representante no Brasil do dono da Far East, empresa que espera receber R$ 18 milhões, referente a 15% de comissão sobre o montante negociado com a Under Armour, por cinco anos de contrato. Isso estremeceu os corredores do Morumbi e gerou a fúria de Carlos Miguel Aidar e seu parceiro Douglas Schwartzmann contra este editor.

A trup aidariana passou a divulgar que ele teria provas contra este editor e que mostraria que fui pedir dinheiro para o clube, em troca de defender sua administração. Apresentei os tais e-mails que ele dizia ter em seu poder, publiquei provando que era mais uma de suas mentiras e o deixei sem as “possíveis armas” que dizia ter. De outra parte “contratou”  alguns blogs que passaram a ser o espaço da defesa, com textos escritos pelos próprios diretores e postados nestes blogs. Escalou subalternos para entrarem no Tricolornaweb e despejarem o ódio sobre mim. Burros, não sabem que cada vez que alguém posta qualquer coisa no Tricolornaweb, a identidade do computador fica gravado e foi muito fácil apurar que isso tudo saiu das salas das diretorias do São Paulo, sempre com pseudônimos e e-mails falsos. Procuraram, no Tricolornaweb, dar vazão à versão publicada nos blogs oficiais, que hoje se dizem arrependidos por terem acreditado no que essas crápulas lhes passavam. Alegaram que eu só agia deste jeito por, além da falta de patrocínio, ter discutido com ele na emissora que trabalho. Tentavam levar ao descrédito as informações que eu publicava e, consequentemente, arruinar um conceito que conquistei ao longo de 33 anos de carreira como jornalista profissional. Pior: o presidente CMA ligou três vezes – até onde eu sei – para a emissora onde eu trabalho, pedindo que me calassem. Em outras palavras, que me demitissem. Coisa de canalha, da pior estirpe possível.

No clube, a mando de Aidar e orientados por Dedé, o Conselho Disciplinar passou a punir sócios que postavam em redes sociais críticas à gestão. E, em especial, buscavam a qualquer custo encontrar algum deslize suficiente para me banir do clube.

Então veio o caso Iago Maidana, talvez o mais maléfico de todos. Não em valores envolvidos, mas pelas consequências que teremos junto ao STJD, à CBF e à FIFA. Ainda será provado, mas até onde eu sei, está sendo apurado se foi Cinira quem pagou os R$ 400 mil ao Criciuma e tratou de arrumar a Itaquerão Soccer e o Monte Cristo para completar a negociação, que tomou R$ 2 milhões do São Paulo. A mesma Cinira que estaria sendo investigada por ter sido a responsável por ter pedido comissão ao Atlético de Madrid, o que culminou com a não conclusão do negócio com Rodrigo Caio, na Espanha.

Durante todo esse tempo tive apoio geral e irrestrito dos meus leitores reais, não fictícios. Souberam entender que acima de qualquer questão pessoal estava o São Paulo. Fui ofendido por pessoas intimamente ligadas a ele, desmentido pelos seus serviçais, mas mantive minha posição e assumi, junto a vários conselheiros que foram minhas fontes ultra confiáveis de informação, que eu não poderia me calar ante tanta corrupção, tanta roubalheira, tantos desmandos à dano do São Paulo F.C. e que iria continuar lutando pelo afastamento do presidente, fosse por impeachment, fosse pela renúncia. Sim, tinha virado coisa pessoal. E conseguimos.

Mas a coisa não deve e não pode parar por aí. Carlos Miguel Aidar, apesar da renúncia, precisa ser julgado pelo Conselho Deliberativo. Ele lesou o São Paulo. É cabível de perda da vitaliciedade e passivo de expulsão do quadro de sócios do São Paulo FC. Ele não pode mais continuar entre nós. Junto com ele também devem ir Douglas Schwartzmann, Júlio Casares e Antonio Donizette Gonçalves, que gozaram do privilégio do poder até “depois” do jogo encerrado. Ações criminais contra todos estes, ainda Mara Casares, Cinira Maturana e Mariana Aidar também devem ser abertos. Auditoria dos últimos dez anos deve ser iniciada imediatamente, pegando tudo e todos que se locupletaram do São Paulo.

Àqueles que desdenharam das minhas informações e tentaram me intimidar, meus sentimentos. Participarei com muita honra da comemoração pela vitória da verdade. É a vida!

O Tricolornaweb reafirma sua posição de sempre: vai esperar a definição nestes 30 dias, dos candidatos que surgirão. Não apoiará ninguém, saberá esperar os primeiros movimentos, meses, enfim, um período para sentir a nova administração. Será crítico quando necessário, mas também saberá apoiar as boas decisões. E se desmandos voltarem a acontecer, não terá a menor dúvida em denunciar, seja quem for. Nós queremos um São Paulo grande, vencedor, que volte a ser Soberano.

 

A necessidade da união pela paz e reconstrução

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o sábado foi de muita movimentação pelos corredores do Morumbi. Conselheiros da oposição comemorando a já inevitável renúncia de Carlos Miguel Aidar. Grupos articulando posições para nova eleição, que deve ocorrer em novembro. Apesar de ter ficado cada vez mais próxima a renúncia, os grupos ainda não deglutiram bem a situação e estão um tanto atônitos, apesar de confiantes que dias melhores virão.

Conversei com representantes de quatro correntes políticas do São Paulo: um ligado a Juvenal Juvêncio, outro à oposição autêntica, outro de uma ala que se tornou independente e outro que ainda, bem discretamente, se mantém fiel a Carlos Miguel Aidar. Longe de querer ser um consultor político, mas sugeri a eles que assim que Leco assumir o clube, nesse período de 30 dias, façam com que os diretores que entregaram seus cargos retornem às suas funções. Excluo nesse pedido os vice-presidentes: Júlio Casares, Douglas Schwartzmann e Antonio Donizette Gonçalves, nesse momento, não poderiam nem frequentar o clube, na minha visão.

Durante um mês, na minha opinião, Leco presidiria o clube preparando a nova eleição e os que já estavam em seus cargos dariam sequência ao trabalho, pois clube social e futebol profissional não podem ficar acéfalos. Hoje, na Barra Funda, quem dá a última palavra é o gerente José Eduardo Chimello. Convenhamos, precisa alguém de mais peso ali. E esses diretores não me consta que se envolveram com a podridão da alta cúpula desta administração.

Mas fui mais além: comecei a defender abertamente uma candidatura de união, que todas as forças aceitem, para completar este mandato até abril de 2017, quando, então, os grupos apresentariam seus candidatos, situação e oposição, para a nova eleição. Não sei se seria Leco, Fernando Casal de Rey, Roberto Natel, Eduardo Mesquita Pimenta, enfim, qual seria o nome de consenso que conseguiria aglutinar todas as forças, pacificar e alavancar a reconstrução do São Paulo. Por sorte, fui bem aceito em minha pregação e por isso passo a defender esta linha no Tricolornaweb.

Disse a esses representantes, que exercem liderança em seus grupos, que não aceitaria ver na vice-presidência, ou mesmo nas menores diretorias, nomes como Júlio Casares, Douglas Schwartzmann e Antonio Donizette Gonçalves. A nova diretoria tem que ser formada por pessoas acima de qualquer suspeita ética e moral. Mais do que uma gestão de vanguarda, ela tem que ser séria. Só assim vamos conseguir reconquistar o respeito de todos e os patrocinadores certamente voltarão. Vão saber que poderão colocar seus nomes em nosso Manto e que não será pedida qualquer comissão para isso.

Também afirmei que vamos começar a campanha pela expulsão de Carlos Miguel Aidar, Júlio Casares, Antonio Donizette Gonçalves (Dedé), Mara Casares e Osvaldo Vieira de Abreu do quatro social do São Paulo. Eles não tem mais qualquer possibilidade moral de andar pelas alamedas do Tricolor, junto a pessoas que para se tornarem sócios pagam, hoje, R$ 40 mil por um título e têm que apresentar, entre outros documentos, um atestado de antecedentes criminais. Portanto… Mais do que isso: esses, além de Cinira Maturana e Mariana Aidar, devem ser processadas criminalmente para devolverem aos cofres do São Paulo tudo o que “ganharam” em comissões.

Para encerrar, Leco não é o presidente dos meus sonhos. Longe, muito longe disso. Mas nesse momento, pelo que depreendi das conversas que tive, repito, com quatro setores fortes da área política do clube, me parece ser o único capaz de reunificar os diversos grupos e ser uma espécie de transição tranquila para em 2017, sim, termos um presidente que dignifique o São Paulo.

Não confundir as demissões reais com as teatrais

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a terça-feira foi das mais tristes da história do São Paulo. Depois do soco na cara que Carlos Miguel Aidar tomou de Ataíde Gil Guerreiro, todos os membros da diretoria do grupo Legião decidiram entregar o cargo. Vendo o movimento acontecer, pois alguns exerciam cargos importantes – vice-presidência de futebol, diretoria social, diretoria de esportes amadores e diretoria de estádio – Aidar emitiu uma nota oficial pedindo todos os cargos para uma grande reforma. Durma-se com um barulho destes.

Como era de se esperar, todos entregaram seus cargos. Mas vamos aqui fazer uma diferença. Há os que renunciaram, caso dos ligados à Legião, e os que entregaram os cargos, casos de Douglas Schwartzmann, Júlio Casares e Antonio Donizette Gonçalves, apenas para citar os mais graúdos. Estes certamente voltarão, em alguns casos com cargos mais cobiçados e altos, como é o caso de Douglas Schwartzmann, que de acordo com a engenharia planejada há meses, iria galgar o cargo de vice-presidente de futebol.

Carlos Miguel Aidar está tentando reconstruir sua base. Ele está mandando e-mails e ligando para os diretores que renunciaram – não os que entregaram – oferecendo cargos mais altos. Mas ninguém está aceitando. Ele vai ter que recompor sua base em outros setores, outros grupos.

Entendam uma coisa: Aidar está em situação difícil, sim, mas não existe a menor, repito, a menor possibilidade de impeachment. São necessários 180 votos, num colégio de 240 conselheiros. Destes 240, mais de 40 não comparecem às sessões por questão de saúde ou elevada faixa etária. Convenhamos que entre os 200 que vão, Aidar tem mais de 20 conselheiros. Eu diria mais: ele ainda detém a maioria no Conselho Deliberativo.

O caminho mais viável seria a renúncia. Ele realmente está no olho do furacão e agora o próprio Conselho Consultivo, ao que parece, vai se manifestar. Ainda que não tenha poder nenhum, é apenas um órgão para consultas, ele é composto por todos os ex-presidentes do clube e do Conselho Deliberativo, além de convidados ilustres. Possui, por isso, um peso político infinito e um parecer, que está sendo elaborado, demonstrando que não há outro caminho a ser seguido por Carlos Miguel Aidar, que não seja a renúncia, pode ser fatal. Aliado à Moção de Desconfiança que está recebendo cada vez mais assinaturas, o quadro fica completo.

Vamos ver qual vai ser a composição de forças que Carlos Miguel Aidar conseguirá aglutinar para sua gestão. Mas tem que ficar muito claro a todos que receberão convite e estarão propensos a aceitar: a crise que o São Paulo vive está muito longe de ser política. É uma crise moral e ética, que está jogando o nome da instituição na lata do lixo.

O São Paulo está no fundo do poço e pede renúncia já!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o acontecimento desta terça-feira no Hotel Radisson, na Capital, quando o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, deu um soco na cara do presidente Carlos Miguel Aidar, que caiu e ainda, segundo testemunhas, pulou em seu pescoço gritando muito com ele, sendo separado por hóspedes e funcionários do hotel, mostra que não há mais como enlamear nosso nome nesse poço sem fundo criado, primeiro pela administração nefasta de Juvenal Juvêncio, e agora por esta profana de Carlos Miguel Aidar.

O atual presidente trouxe ao clube, sob o pretexto da modernização, a era do comissionamento, que passa, necessariamente pela sua namorada, Cinira Maturana, e esbarra, vez ou outra, em sua filha, Mariana Aidar. Os vice-presidentes por ele nomeados seguem a mesma cartilha. E aqui me refiro a Douglas Schwartzmann – como é que ficou a questão do Jack? -, e Júlio Casares – sempre de bem e disposto a defender quem está no poder -. O outro seria Ataíde Gil Guerreiro, o dono do soco. Mas, até onde pude apurar, ele parece ser uma pessoa muito séria e sua irritação está diretamente ligada a não concordância com a ingerência dessas pessoas no futebol e ao fluxo de empresários que teriam “autorização” para negociar jogadores. Claro, sempre “bem” acompanhados.

O Tricolornaweb foi responsável por várias denúncias contra esta diretoria. E acreditem: tenho muitas, mas muitas denúncias em meus arquivos. Não as publico por ainda faltarem alguma coisinha que “feche a conta” e me permita provar. Talvez alguns leitores mais ávidos vão me questionar e dizer que estou levantando poeira, agindo politicamente, etc, etc. O fato é que não vou dar motivo para ser processado. Além do mais, não vou ficar no “escondido”. Aguardem, pois eu e alguns colegas de profissão de outros veículos de comunicação estamos trabalhando juntos na coleta de provas das mais diversas denúncias. E em breve poderemos tornar públicas. É de cair o queixo.

Deixo aqui algumas perguntas, com respostas até óbvias, mas com a falta, ainda, da tal prova para que eu mesmo publique o nome: quem foi que pagou os R$ 400 mil reais ao Criciuma pelo Iago Maidana e cuidou do repasse ao time de Goiás, conseguindo uma Itaquerão Soccer para ser a intermediária? Qual a verdadeira história da venda de Rodrigo Caio não ter se concretizado? Acreditem: nos dois casos há coincidência de nomes. E há outros, muitos outros casos, que talvez mostrem a ira de Ataíde, contrário a estas negociatas.

Vamos voltar, então, às cenas de UFC. Por que a reunião de diretoria foi realizada num hotel, e não na sede do São Paulo? Quem pagou esta conta? O clube não está em sérias dificuldades financeiras? Por que gastar com um café da manhã num hotel requintado? Mesmo sendo fora do clube, o fato gera, por si só, a expulsão dos dois do quadro de conselheiros e do próprio clube. O Conselho Deliberativo vai fazer alguma coisa ou se fazer de cego?

Minha conclusão é que a gestão Aidar se desfez como pó e, já que o Conselho é incompetente para o impeachment, resta a ele renunciar. Não há mais o que esperar. Ele já causou danos demais à instituição e não pode, em nome de uma vaidade pessoal, permanecer à frente do São Paulo. Estamos sendo enxovalhados pelos rivais. Nem na Turissu, onde uma vez ele disse que era a República de Bananas, nem em Itaquera, vi algo parecido acontecer.

E com tudo isso estamos brigando pelo G4 e na semifinal da Copa do Brasil. Prova da força que é nossa camisa. Mas o Conselho Deliberativo tem o dever de intervir já na presidência, caso Aidar não renuncie. Seu presidente, Carlos Augusto Barros e Silva tem que encontrar uma linha no Estatuto que o permita fazer isso. Intervenha, apure todas as denúncias que circulam entre os conselheiros e puna os responsáveis. Não deixe que estas pessoas acabem com o São Paulo. Elas não são donas do clube. Os donos somos nós, sócios e torcedores, que não podemos mais passar por esta situação vexatória, de ver nosso nome nas páginas policiais, quando deveríamos vê-lo apenas nas páginas esportivas.

O Tricolornaweb  exige resposta já do Conselho. E quando as provas nos chegarem – estamos próximos – elas irão para o ar com tudo o que tem direito.

São Paulo ganha, mas a indefinição continua

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, ainda não foi neste sábado que ficamos sabendo qual será a decisão do técnico Juan Carlos Osorio. Na coletiva que concedeu logo após o final da partida, o técnico adiou para quarta-feira o anúncio do seu futuro.

Enquanto isso o time segue crescendo de produção, mostrando que encaixou o sistema que ele implantou. O time continua bastante agressivo e criando diversas oportunidades. Está faltando melhor pontaria. O número de chances criadas no jogo deste sábado foi espantoso. Muitas vezes parecia que os jogadores queriam entrar com boa e tudo. Ninguém arriscava um chute, ainda que da entrada da área.

Contamos, também, com uma arbitragem danosa, que anulou um gol legítimo do São Paulo e ainda não marcou pênalti a nosso favor, no início do segundo tempo. Mas as viradas de jogo feitas por Mathes Reis e Bruno, as saídas de bola com Lucão e Rodrigo Caio, tudo isso mostra que Osorio conseguiu implantar um sistema consistente, que ataca com volume e consegue firmar na marcação. E no meio de campo tem o desempenho de Thiago Mendes, que está crescendo a cada jogo.

Em nenhum momento temi pelo resultado. Por mais que faltasse aquela última bola, sentia que o gol sairia, tal o volume de jogo imposto pelo Tricolor.

Agora nos resta torcer por alguns resultados para nos mantermos no G4. Mas ainda que esses resultados não venham, estamos na briga. Sem contar a Copa do Brasil. O que significa dizer que, por mais que essa diretoria tente estragar tudo que existe no clube, o time continua conseguindo os resultados, ainda que a trancos e barrancos.

E eu continuo torcendo muito para Osorio continuar. Sei que é uma torcida inglória, mas é o que me resta.