Nossa sorte é que os favoritos também estão derrapando

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo, mesmo fazendo uma campanha medonha no Brasileiro, digna de time rebaixado, está tendo muita sorte. Os favoritos ao título também estão tropeçando e, com isso, não desgarraram na tábua de classificação.

Vejam o Flamengo, que perdeu mais uma; o Atlético-Mg, que também voltou a perder (é a segunda consecutiva); o Grêmio está pior do que nós; o Internacional está estacionado; o único que está sobrevivendo a esse início maluco é o Palmeiras.

Mesmo assim, pegando a tabela, se invertermos não teremos muitos erros com o que será o final do Brasileiro, pois Bragantino, Atlético-GO Athletico-PR Bahia, Ceará certamente serão times que brigarão na parte de baixo da tabela e não na de cima, enquanto São Paulo, Grêmio, Atlético-MG e Flamengo brigarão lá em cima.

Só que já passou da hora dessa reação começar. O empate contra o Ceará não pode ser tido como péssimo resultado. Ruim pela nossa situação, mas não pelo jogo em si (fora de casa). O grande problema é que o time não está se encontrando. Ainda conta com improvisações por absoluta falta de jogadores no elenco.

Está mais do que provado que Reinaldo não pode ser zagueiro, pois além de ir muito mal, ainda perdemos uma importante peça ofensiva; Wellington não está pronto para ser titular; Vitor Bueno não pode ser centro-avante; Luan, Benitez e Rigoni, estando em condições, não podem ficar de fora do time. Sem contar Miranda, que faz uma falta impressionante.

Posto isso, não temo rebaixamento, apesar de continuar com minhas contas (faltam 41 pontos para nos livrarmos). Acho que haverá o momento da virada. Quem sabe esse momento comece na quarta-feira. Podemos, ao mesmo tempo, quebrar um tabú, conquistar nossa primeira vitória e embalar para pegar o elevador

Aguardemos, sem desespero.

Minha preocupação aumenta e eu começo achar que o Brasileiro já era

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não queria chegar a esse ponto, mas cheguei. No Jornal Tricolornaweb de terça-feira disse que se não ganhássemos do Cuiabá começaria a fazer contas para fugir do rebaixamento. E faltam 42 pontos para isso.

Pensem: passamos a sexta rodada do Brasileiro, ou seja, estamos quase na metade do primeiro turno e temos míseros três pontos, ficando pela quarta rodada na zona de rebaixamento e correndo o risco de acabar a rodada em último lugar. Assustador.

Por mais que eu confie em Crespo e no elenco, algo está dando muito errado. Excesso de contusões, muito possivelmente causado por um mal planejamento, azar e erros de arbitragem. Tudo isso somado faz parte da cartilha do rebaixamento.

Claro que ainda não estou me atirando do viaduto, mas a situação já está me roubando algumas horas de sono. Quanto mais pelos adversários que temos pela frente: Ceará e Corinthians, ambos fora de casa. Se repetirmos nossas atuações, serão duas derrotas. Afinal, só conseguimos empatar no Morumbi contra os “fortíssimos” Cuiabá, Chapecoense e Fluminense.

Já passou da hora de acordar. Vamos São Paulo. Vergonha maior não.

Derrota pode ser atribuída a erros de Crespo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fez, seguramente, sua pior partida na era Crespo. É duro reconhecer, mas ele foi o maior responsável por nossa derrota, com invenções sem explicação plausível.

Ganhamos um campeonato com uma defesa formada por Arboleda, Miranda e Léo. Tudo bem que Arboleda e Miranda estão fora e que Bruno Alves é o único que poderia substituí-los. Mas qual a razão de sacar Léo e colocar Reinaldo como zagueiro? Com isso ele matou uma grande possibilidiade de jogadas de ataque, pois Reinaldo é um de ossos maiores assistentes, e deixou a defesa vulnerável, porque Diego Costa de um lado e Reinaldo do outro, só pode ter o resultado que tivemos.

Também entendo a falta de volantes, pois Luan e William estão no departamento médico. Mas por que optou por Gabriel Sara e Liziero e deixou Rodrigo Nestor fora, já que ele começou titular na era Crespo?

Do lado direito, com outra péssima partida de Igor Vinicius, seria mais óbvio ter colocado Rigoni para fazer a função de ala, já que ele foi muito bem nas outras partidas. Mas ele não fez isso.

Quando tirou Eder, seria lógico colocar Pablo. Ao colocar Galeano, deixou o time sem centro-avante. Pior: mandou fazer cruzamentos pelo alto, sem ter qualquer jogador fixo na área.

Vamos dizer, em suma, que, apesar do erro grotesco de Liziero no segundo gol, que Crespo teve uma noite muito infeliz e é diretamente culpado pela derrota.

Ele tem crédito junto à torcida pelo que fez até agora e não merece ser crucificado por um único jogo. Só que continuamos na zona de rebaixamento, e mais uma rodada se foi.

Vamos “resetar” e acordar enquanto ainda é tempo.

PS: Desculpem, esqueci que Rodrigo Nestor não podia jogar.

Continuo confiando em Crespo, mas acendi a lanterna da preocupaçãço

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, no editorial passado disse que estava tranquilo, porque confiava em Crespo. Quero dizer que continuo confiando, mas acendi a lanterna da preocupação.

É a segunda rodada consecutiva que estamos na zona de rebaixamento, o que é péssimo. A campanha do time no Brasileiro é patética. Em quatro jogos, duas derrotas fora de casa e dois empates em casa, um deles contra outro time que está – e vai ficar – na zona de rebaixamento.

Vamos levar em conta a péssima arbitragem no Morumbi. A expulsão de Rodrigo Nestor foi um assalto à mão armada. Aliás, nem quando um conselheiro vitalício do São Paulo presidiu a CBF tivemos força nos bastidores. Imaginem agora que ele está afastado, acusa de assédio sexual. Aí danou-se. Nossa força nos bastidores continua pífia e somos roubados dentro do Morumbi.

Sobre o jogo, adorei o time que Crespo colocou em campo. Sobrou coragem. Só não gostei de uma alteração, no sistema tático de jogar. Ele colocou Wellington e manteve Reinaldo atrás. Deveria ter invertido as posições. De resto me parece que Eder, indiscutivelmente, é titular, pois ele marca, enquanto Pablo perde. Rigoni também é dono da posição.

Minha confiança no próprio time se dá porque, quando Benitez, Daniel Alves, Miranda, Arboleda e Luan voltarem teremos uma equipe muito competitiva. Penso em Thiago Volpi; Arboleda, Miranda e Bruno Alves; Daniel Ales,Luan, Benitez, Rigoni e Reinaldo; Luciano e Eder. Um time ofensivo, sem deixar espaço na marcação, pois Rigoni e Benitez podem se revezar ajudando Luan.

Por isso, preocupação existe, mas não desespero.

Não vou me desesperar. Vou acreditar em Crespo.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a hora não é de desespero. Apesar de ter terminado a terceira rodada do Brasileiro com apenas um ponto ganho, na zona de rebaixamento, a hora não é de desespero. O professor Crespo falou em sua coletiva: “o campeonato Brasileiro e longo, não é uma corrida de 100 metros. Vamos os recuperar”. Creio nisso.

Mais uma vez fomos presa fácil. O time não conseguiu render e não levou qualquer perigo ao gol atleticano O Galo marcou muito bem as principais jogadas do São Paulo e a dupla de ataque, Luciano e Pablo, acabou ficando inoperante.

O mais lúcido do time foi Rigoni, tanto quando esteve como ala como quado veio atuar como meia, mostrando mais uma vez que vai ser muito útil ao time.

Sobre nossa situação, atribuí aqui em comentários anteriores nossa súbita melhora e conquista do título paulista a quatro situações contratações de Benitez, Miranda, Crespo e mudança de Daniel Alves do meio para a ala direita. Bem, não temos tido Benitez e Daniel Alves; Crespo ficou fora do banco no jogo de Goiânia; Miranda se contundiu ontem. Logo, viramos um time comum, sem aquele diferencial a mais

Posto isso, justifico a razão de acreditar em Crespo, que dias melhores virão, para não entrar em desespero. E quarta-feira será a prova de que ele está certo. É vencer ou vencer a Chapecoense no Morumbi.

Goleada mostrou que temos mesmo um novo São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a goleada de 9 a 1 sobre o 4 de Julho mostrou que esse, realmente, é um novo São Paulo. Quando sofremos o gol com menos de 30 segundos de jogo, por confiar no time, imaginei que iríamos virar e chegar a 4 ou 5 a 1.

Se fosse em épocas passadas, quando fomos eliminados por Mirassol, Talleres, Defensa y Justicia, Penapolense e outros que tais, ficaria tenso e acharia que mais um vexame estaria próximo.

Mas, como disse em comentário anterior, essa diretoria – excluo a parte política do contexto – mudou o pensamento do clube e nos transformou, de novo, em protagonistas. Crespo mexeu com o psicológico de todos, tem o time nas mãos. Mais do que isso, tem o elenco nas mãos.

No momento em que sofremos o gol, a imagem de Crespo era falando: “tudo bem, vamos em frente vamos jogar”. Não houve cara de desânimo, desalento ou algo assim.

Ganhamos de um time amador, é verdade. Mas outrora também perdemos de times amadores. Então temos que reconhecer que essa goleada de 9 a 1 tem um peso significativo, no mínimo no psicológico, para todos nós.

Destaco Luciano, Pablo, e acho que ganhamos um baita reforço: Emiliano Rigoni. Jogou muito. E, claro, não poderia nunca deixar de destacar Hernán Crespo, nosso real maestro.

Mais uma derrota. Será que o time era só para um Paulista?

Amigo são-paulino, começo a ter preocupação com o time do São Paulo. Por mais que eu reconheça que as ausências de Benitez, Daniel Alves, Luan e Arboleda possam pesar, e que erros de arbitragem nos prejudicaram muito, não posso admitir a derrota passiva para o Atlético-GO, assim como aquela para o 4 de Julho (me relaciono aos erros de arbitrabem aqui).

Recentemente, quando questionei uma pessoa dentro do São Paulo sobre a decisão de priorizar o Paulista em detrimento da Libertadores – apesar de já estarmos antecipadamente classificados -, foi a de que era o que tinha para o momento. Que nosso time não estava em condição de disputar os títulos do Brasileiro e da Libertadores. Que faltariam ainda algumas peças para termos um time realmente competitivo. Começo a achar que ele está certo e que fui cego.

O time sem Benitez não anda, não cria. Gabriel Sara tem decepcionado e Shaylon nunca foi o que querem que ele seja; Léo, que se sustentou na zaga com a chegada de Miranda e a postura de três zagueiros voltou a ser o jogador que erra muito e compromete o time. Bruno Alves pela direita não tem trazido confiança à zaga. Por isso faz falta Arboleda.

Na lateral, ou ala, Igor Vinicius estava voando no Paulista, quando substituía Daniel Alves e tinha que provar que era melhor que Orejuela. Provado isso, voltou a ser aquele jogador abaixo da crítica, errando passes e cruzamentos de forma irritante.

Com tudo isso o ataque fica inoperante. A bola não chegava em Luciano, até porque Rojas, antes de renovar o contrato, era um terror. Hoje um jogador medíocre, Sem contar Galeano, outro que era um guerreiro com qualidades antes de renovar o empréstimo, e hoje é isso que temos visto.

O resultado de tudo isso está aí: três partidas, com um empate (em casa) e duas derrotas.

Ou mudamos isso já, agora, ou passaremos novo vexame no Morumbi na próxima terça-feira. E isso eu não poderei admitir.

Derrota em Teresina liga alerta e nos aproxima de novo vexame

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, por mais pessimista que eu pudesse ser, nunca admitira imaginar que mesmo jogando com time reserva pudéssemos perder do 4 de Julho, um time desconhecido de um Estado onde o futebol praticamente não existe. Mas nós conseguimos essa proeza.

Quero ressaltar, antes de continuar a análise, que fomos extremamente prejudicados por um gol deles impedido e um gol legítimo nosso anulado. Ou seja: na teoria, seria 3 a 2 para nós. Mas isso não apaga a péssima apresentação do time, principalmente no segundo tempo, onde o esquema Crespo desapareceu e o time parecia um catado de jogadores que nunca jogaram juntos. Filme que já vimos muito nos últimos anos.

Lucas Perri, uma eterna promessa que nunca virará realidade. É um cham gol. Orejuela como zagueiro é uma agressão ao profissionalismo no futebol. Diego Costa já conhecemos bem e, definitivamente, não dá. Hernanes, cada vez mais prova que é um ex-atleta em atividade. Galeano enganou bastante, mas agora está irritando pela inoperância. Vitor Bueno continua enganando. Sobraram nessa inércia desta terça-fera Wellington, um grande lateral, William, que finalmente fez uma boa partida, e Eder, um real artilheiro. Shaylon fica fora de tudo, porque já nos cansamos dele. E Rodrigo, bem, esse é só o começo.

É fato que a derrota não estava nos planos da diretoria e da comissão técnico e que, até por isso e pela necessidade de vitória na próxima terça-feira, não poderá poupar os titulares. A tendencia seria a repetição deste time semana que vem, mas agora isso vai ter que ser repensado.

O descaso da diretoria para esse jogo e a auto-confiança, me lembrando o “Soberano” foi tanto, que mandamos o reserva do reserva. Ou por que não foram Rojas, Igor Gomes (ou Luciano), Rodrigo Nestor? O banco tinha apenas um jogador que já entrou em campo entre os profissionais: Talles Costa. É ser muito autoconfiante. E nos demos mal.

Agora a luz está acesa e providências devem ser adotadas, ou um novo vexame poderá se abater sobre nós. O que, convenhamos, já estamos acostumados. Afinal, Defensa y Justicia, Talleres, Mirassol, Ponte Preta e tantos outros medíocres já nos eliminaram no Morumbi, O que dizer de um 4 de Julho?

Cinco meses de um novo São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, acaba o quinto mês do mandato de Júlio Casares e já posso afirmar: vivemos um novo São Paulo. Política à parte, pois não quero entrar nesse campo, o clube mudou sua página e, em todos os pontos, deixou de ser coadjuvante e reassumiu seu papel de protagonista.

Há quantos anos não vivemos uma situação como esta? Campeões paulistas, classificados para as oitavas-de-final da Libertadores e tido como um dos favoritos para a conquista do Brasileiro e da Copa do Brasil. E por que não da Libertadores?

Não tenho a costume de comentar os “100 dias de gestão”. Todos que me acompanham sabe que espero seis meses para tecer meus comentários.

Muitos me criticaram na gestão Leco, me taxaram de aliado dele, pois o detonavam enquanto eu segurava meus comentários. Sempre afirmei que esperaria seis meses. A partir de então, passei a bombardear, pois senti que ele era um presidente omisso, um derrotado.

Mas no caso da gestão Casares não preciso esperar seis meses para isso. Os feitos e atos desse período já demonstram o que deverá ser sua gestão.

Estamos vendo austeridade nos gastos, contratações pontuais de jogadores, um técnico de altíssima qualidade, que mudou a mentalidade do time e nos deu o título, além de nos ter devolvido a confiança. Quando falo em contratações, cito como exemplos Miranda a Benitez, fundamentais em nossa campanha. E outros que estão chegando agora, reforçando o elenco.

Hoje temos condições de colocar dois times em campo para disputar dois campeonatos distintos, a depender dos adversários. Outrora não tínhamos um único time para disputar sequer um campeonato.

Quero aqui também salientar o trabalho da diretoria de futebol. Capitaneada por Carlos Belmonte, passando por Rui Costa e Muricy Ramalho, já mostrou ser um tripé vencedor, que sabe das coisas e como conduzir situações difíceis. Cito como exemplo o evento de Arboleda. A decisão foi imediata, sem perda de tempo e do time. E foi muito acertada.

Aliás, por falar em Carlos Belmonte, é dele o mérito de, enquanto diretor Geral Social, ter criado e montado o time de Basquete. Em apenas três anos de atividade – o São Paulo nunca teve basquete profissional – foi vice da série Ouro, subiu para o NBB, classificou-se para os play-offs de 2020 (o campeonato não acabou) e obteve um brilhante vice-campeonato em 2021.

O programa Sócio-Torcedor recém-lançado parece absolutamente inovador e cheio de conteúdos interessantes, que certamente vão atrair os são-paulinos.

Espero que esse novo ar que sopra pelos lados do Morumbi permaneça assim. O orgulho de ser são-paulino está reforçado e em alta. Sigamos em frente.

Chega de festa! É hora de virar a chave.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo teve uma atuação contra o Fluminense digno de quem vai brigar contra o rebaixamento, não para ser campeão. Exatamente o oposto do que esperamos. É compreensível, pois o próprio técnico Crespo admitiu que a semana foi de muita festa e os jogadores perderam o foco.

O problema é que ponto perdido em casa num campeonato tão disputado quanto o Brasileiro não se recupera fácil. Sempre me bato nas contas de que precisamos ganhar em casa, empatar fora e, às vezes, beliscar uma vitória em outros lugares que não o Morumbi. Se já começamos empatando, a recuperação só será possível se vencermos esse mesmo Fluminense no Rio, no returno.

Quero lembrar que já nesta terça-feira temos jogo pela Copa do Brasil e não dá tempo de ficar comemorado muito. É um tal 4 de Julho, desconhecido, zebrão, mas que chegou até aí. Então temos que respeitar.

Não gostei da insistência do Crespo com o Igor Gomes. Poderia ter entrado com Luciano desde o começo. Também nã sei quando o Eder estará em condição de jogar o jogo todo. É muito melhor que o Pablo.

Mas não vou criticar. Tenho que dar o crédito a um técnico que nos deu um título que não tínhamos há 16 anos;ou há oito anos, se contarmos todos os campeonatos.

Então vamos em frente. Comemorar é bom, mas a hora é de batalha. E não podemos ficar na ressaca o tempo todo.