Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo obteve uma grande vitória nesta quarta-feira, jogando em Santiago, no Chile, contra o La U, e deu um passo importantíssimo para a classificação para a semifinal da Copa Sul-Americana. Venceu por 2 a 0 e ficou barato para os chilenos.
O primeiro tempo do Tricolor foi primoroso. Sofreu cinco minutos de pressão, mas equilibrou o jogo e passou a dominá-lo por completo. A ponto de, com 22 minutos, já estar ganhando por 2 a 0.
Jadson, em vários momentos, aparecia mais avançado do que Lucas, que vinha de trás com a bola. Wellington, em noite perfeita, desequilibrou a partida, participando diretamente dos dois gols. E Willian José, desta vez, fez a ausência de Luis Fabiano não ser sentida.
Para completar, a La U teve um jogador expulso por falta em Osvaldo, quando ele ia em direção ao gol. O domínio ficou maior ainda e o São Paulo só não dilatou o placar por excesso de preciosismo.
Mas aí veio o segundo tempo. E Ney Franco conseguiu estragar tudo. Tirou Cortez, que tinha recebido cartão amarelo no primeiro tempo e corria risco de ser expulso e colocou Maicon. Com isso deslocou Douglas para a lateral esquerda e Wellington, o melhor em campo, para a lateral direita. E o São Paulo passou de dominador a dominado. E toma sufoco.
Percebendo a grande besteira que tinha feito, dez minutos depois tirou Jadson e colocou Edson Silva, voltando Douglas para a lateral direita, Edson Silva indo jogar como lateral esquerdo e Wellington voltando ao meio.
Essa nova mudança fez com que o São Paulo recuperasse as rédeas do jogo, mas não com a velocidade do primeiro tempo, até porque Ney Franco trocou a rapidez de Jadson pela lentidão de Maicon.
Mas o que importa é o resultado, de extrema importância para nossa sequência na competição. Basta dizer que o São Paulo pode até perder por um gol de diferença quarta-feira próxima, no Pacaembu, que estará classificado. Muito bom!
Caro Paulo, agregado ao que foi dito em seu comentário, necessário destacar que, com um jogador a menos em campo, o Sampaolli, técnico de La U, de forma inteligente, avançou a sua última linha de marcação (zaga) e com isso reduziu os espaços que foram tão bem utilizados pelo Tricolor no primeiro tempo. Essa solução, alíada à costumeira lentidão nos passes do Maicon, retardou as nossas ações ofensivas, provocando seguidas situações de impedimento. O Nei errou feio na primeira substituição e aí teve que lançar mão de uma segunda subsituição, a chamada mexida “papel higiênico”.