O São Paulo perdeu para o Grêmio no último domingo, no Morumbi, mas foi superior em campo. Conseguiu finalizar 16 vezes ao gol de Dida – destaque da partida – contra apenas seis do adversário. Para o volante Wellington, que foi titular, a equipe de Muricy Ramalho está melhor preparada do que a de Paulo Autuori.

“Time está mais preparado. Jogamos superbem ontem. Chegamos ao gol do adversário com qualidade, jogamos com paciência”, afirmou Wellington, em entrevista coletiva nessa segunda-feira, no CT da Barra Funda.

O jogador, que pode continuar no time contra o Santos por conta dos desfalques de Antonio Carlos e Rodrigo Caio na zaga, afirmou que uma vitória no clássico contra o Santos, quarta-feira, na Vila Belmiro, serviria para dar maior confiança.

“Na situação que estamos, dá mais moral, ganhar um clássico é muito bom. Se perder, são três pontos. Aqui ninguém gosta de perder”, completou. “É uma situação delicada, não queremos estar perto da zona de rebaixamento. Sequência difícil, é preciso de atenção, não pode vacilar. Infelizmente perdemos dentro de casa pressionando o adversário. Agora teremos que buscar fora de casa”, acrescentou Wellington.

Na partida, o goleiro Rogério Ceni fez críticas contundentes ao árbitro Heber Roberto Lopes, que não marcou pênalti após o atacante Kleber, do Grêmio, erguer o braço e desviar cobrança de falta de Reinaldo. Após o jogo, Ceni reclamou muito com a arbitragem e até recebeu catão amarelo.

Para Wellington, o pênalti foi claro. O volante são-paulino disse que não falaria mais sobre o assunto por medo de punições.

“Ele [árbitro] viu onde a bola estava passando, levantou o braço. Foi pênalti. Eu consegui ver que foi mão, imagine o juiz que estava do lado. Falar que bateu no rosto é brincadeira. Eu não vou ficar falando porque é perigoso até tomar suspensão. Mas é brincadeira um pênalti daqueles”, disse o volante.

Fonte: Uol