Volpi diz estar 100% recuperado de lesão

O goleiro Tiago Volpi disse estar totalmente recuperado da fratura sofrida na mão direita no duelo do São Paulo contra a LDU, pela segunda rodada da Libertadores, no dia 11 de março. Na ocasião, ele precisou ser substituído por Lucas Perri e foi desfalque contra o Santos, última partida antes da pausa no futebol devido à pandemia do novo coronavírus.

– É uma lesão que está 100% recuperada já. A gente trabalhava com o prazo de seis semanas, todo departamento médico, toda a fisioterapia, quando houve a lesão. A partir da quinta semana já tinha tido uma evolução bem significativa, já estava conseguindo fazer os exercícios na fisioterapia aqui em Santa Catarina, então hoje eu posso dizer que estou 100% recuperado da lesão e assim que a gente voltar às atividades no CT (da Barra Funda) eu já treinaria normal, sem nenhum problema – afirmou Volpi aos canais ESPN, nesta terça-feira.

O goleiro também comentou sobre a aceitação do torcedor com o trabalho realizado por Fernando Diniz. Se no início do ano havia uma contestação sobre o estilo do jogo proposto pelo treinador, até a parada por conta do coronavírus o parte da torcida passou a admirar Diniz.

As vitórias sobre a LDU e Santos, inclusive, foram fundamentais para que essa aceitação fosse maior entre os torcedores. Eles até criaram o termo “Dinizismo” para tratar a forma de jogar do São Paulo de Diniz.

– Acredito que está tendo uma química muito bacana entre torcedor e comissão técnica, a gente tem sentido isso do torcedor. A gente sabe que o torcedor vai para o estádio sabendo o que vai acontecer, a gente sabe que os processos, quando é uma mudança bem significativa, como foi a maneira da equipe jogar, na maneira de trabalhar, é lógico que no começo ia gerar desconfiança, um pouco de incerteza, mas hoje é claro para todos que o método está dando certo e a gente sente isso. Sente que o torcedor está acreditando no trabalho do Fernando. A gente acredita e tem confiança que 2020 pode ser muito especial – afirmou Volpi.

Para ele, a paciência do grupo em não focar somente no resultado, mas sim no desempenho, foi fundamental para atingir o patamar que a equipe se encontrava naquele momento.

– A gente não podia se fechar e se levar pela questão resultado, porque a gente sabia que a equipe estava produzindo, que a gente estava criando as chances, mas talvez era o resultado que não estava sendo o que a gente esperava. Mas o mais importante, que era o funcionamento da equipe, criar as chances, com uma defesa sólida a gente conseguia manter. Então a gente sabia que era questão de tempo, e quando a bola começasse a entrar no gol adversário os resultados iam começar a vir, como aconteceu. A gente vacilou no começo do ano em resultados.

 

Fonte: Globo Esporte

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