A passagem de três anos pelo Corinthians volta e meia é lembrada quando Lucas tem adiante o ex-clube como adversário. Não foi diferente desta vez. Às vésperas de outro clássico, o meia-atacante são-paulino, perguntado sobre o assunto, falou com respeito do período em que vestiu a camisa alvinegra na divisão de base.
“Eu aprendi muita coisa lá”, reconheceu o jogador, não sem citar a oportunidade, então com 13 anos, de ir para o São Paulo, onde cresceu “como pessoa e atleta” e alcançou o “sonho de ser jogador de futebol profissional”.
A saída para o Morumbi nunca foi muito bem digerida por diretores do Corinthians daquela época. Enquanto os pais do jogador alegavam que ele não recebia suporte necessário e não tinha estrutura suficiente para se desenvolver, a versão do clube do Parque São Jorge era de que o São Paulo aliciou o menino, seduzindo-o financeiramente.
Hoje aos 20 anos e desvencilhado do apelido Marcelinho (ganho no Parque São Jorge, em referência ao período em que jogou na escolinha do ídolo corintiano Marcelinho Carioca), Lucas tem mais quatro meses de São Paulo. Em janeiro, passa a defender o Paris Saint-Germain, para o qual foi vendido pelo valor de R$ 108 milhões, recorde no futebol brasileiro.
Se o antigo clube ficou para trás, o próximo é tema para mais tarde. “Confesso que não tenho procurado acompanhar nada do PSG. Não caiu a ficha de que no final do ano vou deixar o São Paulo, então estou deixando isso um pouco de lado. Quero conseguir meus objetivos aqui de cabeça erguida para sair por cima e deixar saudades, não só dentro de campo, mas como pessoa”, disse.
O presente pede concentração na partida de domingo, no Pacaembu, quando o São Paulo enfrenta o Corinthians buscando se reaproximar do grupo de classificação para a Copa Libertadores. O time tricolor é o oitavo colocado, com 28 pontos.
Fonte: Gazeta Esportiva