São Paulo sofre menos na defesa após pressão sobre Diniz

Ficou mais difícil fazer gols no São Paulo desde o jogo contra o Atlético-GO, pela 14ª rodada do Brasileiro, quando o técnico Fernando Diniz mexeu no sistema defensivo com a volta de Bruno Alves à zaga e com a entrada de Luan no meio de campo.

Nos últimos cinco jogos, o São Paulo sofreu quatro gols em 46 finalizações, uma média de um gol a cada 11,5 finalizações concedidas. Nos cinco jogos anteriores à troca, o time foi vazado 10 vezes em 40 finalizações, um gol sofrido a cada quatro chutes ao gol de Volpi.

Os rivais, portanto, precisam finalizar três vezes mais do que antes para furar a defesa tricolor.

As mudanças no time se deram no momento de maior pressão sobre Diniz, logo após o empate por 1 a 1 com o Coritiba e a eliminação na Libertadores em derrota para o River Plate por 2 a 1 na Argentina.

Até então, Diniz vinha escalando a defesa com Igor Vinícius, Diego Costa, Léo e Reinaldo. Léo, lateral-esquerdo de origem, deu lugar a Bruno Alves, que foi titular do time até o início do Brasileiro.

Quem também ganhou chance foi o volante Luan, jogador que tem como característica a forte marcação. Tchê Tchê perdeu a vaga – mas tem atuado improvisado na lateral direita com as lesões recentes de Igor Vinícius e Juanfran.

A partir daí, o São Paulo não perdeu mais – é a maior série invicta desde que Diniz assumiu o time, em setembro de 2019, com seis partidas. Em três dos últimos cinco jogos, não sofreu gols.

Os números, porém, não conseguem blindar o time de turbulências, situações que se tornaram constantes no Morumbi. A atuação tricolor foi muito criticada no empate sem gols com o Grêmio.

E o jogo deste domingo, contra o Fortaleza, em casa, pode mais uma vez ser gatilho de crise no São Paulo. As equipes se enfrentam às 20h30 (de Brasília) em jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

Na ida, empataram por 3 a 3. Quem vencer, avança. Novo empate leva a definição para os pênaltis.

 

Fonte: Globo Esporte

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