O Sassuolo, da Itália, buscou a Fifa e notificou o São Paulo sobre o atraso no pagamento da segunda e última parcela do empréstimo de Ruan, que deveria ter sido paga em março.

O Tricolor reconhece a dívida e busca recursos para o acerto de 200 mil euros (cerca de R$ 1,2 milhão). Por causa de outros pagamentos prioritários, a quitação acabou sendo adiada pela diretoria.

Nos últimos dias, o presidente Julio Casares entrou no circuito e teve conversas diretamente com o presidente do Sassuolo, Carlo Rossi. Ele apresentou um prazo para o pagamento.

O atraso, porém, pode causar impacto na negociação para permanência do zagueiro. Nas conversas iniciais, a diretoria sugeriu que o valor aberto fosse incluído na aquisição do jogador, mas o Sassuolo brecou tudo até que os atrasados sejam colocados em dia como anteriormente combinado.

Sob contrato com o Tricolor até o dia 30 de junho, Ruan tem demonstrado desejo de seguir no São Paulo, mas ao mesmo tempo tem recebido assédio de vários clubes que atuam na Série A do Brasileirão. Com só cinco jogos disputados, ele ainda pode se transferir para qualquer rival da competição.

Embora na negociação tenha fixado um valor de compra para caso Ruan batesse meta de jogos, o São Paulo agora tenta estender o empréstimo de Ruan até o ano que vem, quando teria condições de concretizar a compra. É exatamente a mesma situação de Marcos Antônio.

No caso do volante, o Tricolor encontrou menos resistência da Lazio. As negociações com os italianos estão avançadas para que ele permaneça por mais um ano emprestado antes de ser comprado.

Se não conseguir renovar com Ruan, o São Paulo deve ir ao mercado em busca de outro zagueiro.