O São Paulo formalizou na segunda-feira (21) a troca na diretoria que colocou o departamento de futebol do clube sob novo comando. Sai o agora ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e entra o novo diretor Luiz Antonio da Cunha. A mudança motivada por pressão sobre Gil Guerreiro no conselho deliberativo do clube e nas arquibancadas do Morumbi agora faz com que o São Paulo tenha novas prioridades no futebol. A primeira delas é cuidar para que não haja atraso nos pagamentos aos jogadores.
Veja abaixo os principais objetivos da nova gestão do futebol tricolor:
Salários em dia, elenco na mão
Segundo apurou o UOL Esporte, o São Paulo avalia que o tão criticado pouco comprometimento de alguns jogadores do atual elenco foi intensificado pelos seguidos atrasos nos pagamentos de direitos de imagem e premiações. Os problemas começaram no início da gestão Carlos Miguel Aidar, em 2014, se repetiram eventualmente até o fim de 2015 e apareceram pela primeira vez na gestão Carlos Augusto de Barros e Silva – o Leco – no início de 2016.
Neste ano, o problema gerou até um pacto de silêncio entre os jogadores, que resolveram não falar com a imprensa até que a situação fosse resolvida. O episódio ainda gerou discordância interna quando o zagueiro Diego Lugano quis romper o pacto e uma parte do vestiário se incomodou. A avaliação da diretoria do São Paulo é que Gil Guerreiro já havia se desgastado com o elenco devido aos descumprimentos financeiros.
Agora a prioridade da nova diretoria de futebol é impedir que haja novos atrasos nos pagamentos. A cúpula acredita que tal postura mostrará aos atletas que houve mudança de comando e ajudará a criar maior senso coletivo no vestiário e melhorar o comportamento pouco profissional que vem sendo criticado.
Reformulação não foi boa e tem de ser mais radical
Enquanto tenta se equilibrar para tirar mais do elenco, o São Paulo também admite que não reformulou o elenco como deveria após o fim da temporada passada. Ainda em 2015, a diretoria falou abertamente após o histórico 6 a 1 para o Corinthians que entendia que nem todos os jogadores tinham o comprometimento necessário para defender o clube. Rogério Ceni se aposentou, e Luis Fabiano e Pato foram embora. E só. Nenhum dos criticados foi vendido.
Agora, a cúpula tricolor já tem identificados os atletas que não estão totalmente satisfeitos no clube e procura fazer negócios. A reformulação deverá ser intensificada no meio do ano, com a reabertura da janela europeia que poderá proporcionar mais opções de venda.
Cobrança ao elenco, não ao treinador
A partir da prioridade em não deixar que os pagamentos atrasem, a diretoria pretende manter cobrança intensa ao elenco. Nas últimas semanas, houve crítica pública do diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira – que segue no cargo – ao elenco e esse será o tom mantido. O entendimento é que o grupo de jogadores não entrega ao clube tudo que pode. A crítica, como já mostrado, é mais quanto ao comportamento do que quanto a erros técnicos dos atletas.
A nova diretoria de futebol também isenta o técnico Edgardo Bauza de críticas. “Futebol é resultado. Mas a contratação de um profissional leva em consideração o tempo de maturação que o profissional precisa para responder às expectativas. E o Bauza está nesse tempo. A contratação foi muito bem feita e ele terá de mim todo o apoio”, falou Luiz Antonio da Cunha, ao ser apresentado como diretor.
Fonte: Uol
A reformulação passa pelo reconhecimento do erro em contratar o Bauza, dispensá-lo, contratar um treinador que tenha uma visão atualizada do futebol. O time do SP não sabe o que fazer quando tem a bola e também quando está sem ela. Isso é fruto de falta de capacidade do treinador em passar o que ele quer para os atletas e, também, por não ter certeza de como deve posicionar o time (marcar ou não sofrer gols). No fim não marca e toma gols em todas as partidas, mesmo jogando com 10 atrás da linha do meio campo.
O mais curioso é que o nosso clube se orgulhava de trabalhar com um mês de 30 dias… Os tempos realmente eram outros. A última gestão do JJ e sua transição para a do CMA foi marcada por dívidas provenientes de situações mal explicadas. A perplexidade fica por conta de a transição ter sido realizada com presidentes militantes do grupo político da própria situação. O Diretor Financeiro foi mantido no cargo… e quem assina balanço deve saber o que faz, certo? A alegação de desconhecimento da dívida, tantas vezes repetidas pelo CMA é uma afronta a nossa inteligência. E para culminar, ainda tenho que ouvir um jogador de segunda linha, como é o caso do “Migué” Bastos afirmar que, “somente aceitou jogar no São Paulo porque teve informações de que o clube não atrasava o pagamento dos salários”! O certo é que aquele orgulho que tínhamos de torcer e pertencer a um clube bem administrado, ficou no passado, lamentavelmente!
olha que noticia boa…
http://www.oantagonista.com/posts/propina-no-itaquerao
Concordo com Murilo, qual empregado vai querer trabalhar em uma empresa que atrasa salarios nao cumpre com suas obrigacoes, quem trabalhar de graça é relogio e olha la.
Já foi se o tempo que quase todos os jogadores queriam jogar no todo poderoso sao paulo, pela estrutura, por estar sendo sempre campeao e buscando titulos, que dava visibilidade para todo Brasil e no exterior, hj sao paulo virou um time comum, como tantos outros no nosso Brasil, e esta virando um time pequeno, grande so nas glorias do passado, no nome, no patrimonio, mas pequeno na gestao, no futebol.
Salário não é prioridade. É a obrigação mínima do contratante. Daí vocês vejam que tipo de patrão é o São Paulo. Vocês gostariam de trabalhar lá? Eu, não.