Quarteto mágico fará estreia para espantar crise e aliviar Muricy

Muricy Ramalho pediu e recebeu Alexandre Pato e Alan Kardec no São Paulo. A diretoria foi além, trouxe Kaká. Mas com o craque, o técnico se viu em uma encruzilhada: como “juntar os bons?”, como gosta de dizer. Nas primeiras entrevistas, mostrou empolgação e até brincou dizendo que pediria à Fifa uma liberação para escalar 12 jogadores. A fala jocosa deu lugar à preocupação logo nos primeiros treinos.

Na cabeça do treinador, um quinteto com Ganso, Kaká, Alexandre Pato, Alan Kardec e Luis Fabiano só seria usado em situações mais do que extremas. Depois, até mesmo um quarteto com as estrelas passou a ser colocado em xeque.

A solução foi montar ataque operário com Ademilson e Osvaldo, que foram bem sucedidos contra o Bahia. Mas fracassaram contra a Chapecoense em casa. O primeiro ainda sobreviveu mais três jogos, mas os seguidos tropeços, aparentemente, fizeram Muricy mudar de ideia.

– Não estou mudando muito. O técnico quando não está bem tem de mexer, tem de procurar alternativa. Quando ganha, o técnico não pode atrapalhar. A gente precisa de resultado. Ainda não temos um bom time, que virá com o passar dos jogos – analisou o comandante.

Muricy já passou a receber algumas críticas. Torcedores incrédulos com Ademilson titular e Pato no banco, outros irritados com a falta de ousadia nas substituições. Agora, com um dos quartetos mágicos possíveis, de quem será a culpa?

– Com a bola, é um time tecnicamente muito bom. Sem ela, precisa ser obediente na recomposição. Não serão marcadores, mas precisam ocupar espaços. São jogadores inteligentes e acredito que não teremos problemas. Mas, com a bola, eles precisam recompor – alertou o técnico.

Fonte: Lance

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