Oswaldo reencontra experiente Kaká após 11 anos e lembra “altos e baixos”

O técnico Oswaldo de Oliveira irá reencontrar dois velhos conhecidos neste domingo, no clássico entre Santos e São Paulo, no Morumbi, às 16h (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. Do outro lado, estarão os experientes Rogério Ceni e Kaká, que trabalharam com o treinador do Peixe em 2002 e 2003 no Tricolor.

E Oswaldo pode dizer que participou de alguns dos primeiros passos do meia no futebol. Promovido em 2001 ao profissional do São Paulo, Kaká foi um dos destaques da equipe na campanha do Brasileirão de 2002, que foi interrompida justamente com a eliminação para o Alvinegro, nas quartas de final, com Robinho e Diego inspirados do outro lado.

No Tricolor, Oswaldo de Oliveira viu, de perto, o camisa 8 passar por momentos difíceis, também por causa da comparação com a dupla santista. Com altos e baixos no início da carreira, o meia sofreu com contestações da torcida são-paulina principalmente após a eliminação da equipe para o Santos. Agora, 12 anos depois, o treinador acredita que o episódio está superado e teme Kaká.

– Acho que o Kaká não vai remexer essa coisa (críticas) antiga. Eu lembro dessa época (quando havia cobranças), porque eu estava treinando o São Paulo com ele lá. Ele era muito bom já. Ter acompanhado o desenvolvimento dele foi bom. Mesmo com altos e baixos sempre foi um jogador de muita qualidade – disse o técnico.

Aos 32 anos, Kaká não é mais o mesmo menino que foi treinado por Oswaldo no São Paulo. Mesmo assim, o comandante santista não sabe de quem tem mais medo: do garoto das arrancadas ou do jogador experiente com mais visão de jogo após a passagem por gigantes europeus.

– As características mudaram muito. Kaká era reconhecido pelas grandes arrancadas. Hoje, é um jogador que atua em um ritmo diferente, com a mesma inteligência e usando muito mais a experiência, muito mais o espaço. O gol do São Paulo contra o Internacional mostra isso. Eu não sei o que é pior para o Santos, a juventude ou a experiência do Kaká – completou.

Mesmo com todo o respeito, Oswaldo não fará marcação especial no camisa 8 e em seus companheiros Paulo Henrique Ganso, Alexandre Pato e Alan Kardec, que formam o quarteto ofensivo do São Paulo. Ele espera que o esquema com três atacantes utilizado pelo Santos é o suficiente para parar o Tricolor no Morumbi.

 

Fonte: Globo esporte

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