Oscilante, São Paulo sofre para estabelecer sequências de vitórias

Contra o Santo André, no último domingo, o São Paulo teve apenas sua primeira derrota na temporada 2020. No entanto, esse não foi o primeiro tropeço do time no ano, já que foi o terceiro jogo sem vitória entre os cinco disputados até aqui. Oscilação de resultados que marca a passagem de Fernando Diniz e as campanhas mais recentes do clube.

Até aqui, nesta temporada, a sequência dos resultados são-paulinos é a seguinte: vitória, empate, vitória, empate e derrota. Resumindo, não houve ainda uma série de triunfos, deixando bem evidente a oscilação da equipe. Embora tenha havido uma evolução em relação ao desempenho de 2019 e prejuízos com erros de arbitragem, os placares não são os esperados.

No entanto, foi com o primeiro jogo de 2020 que Fernando Diniz chegou ao seu recorde de vitórias consecutivas no comando do São Paulo: três, que correspondem às duas últimas da temporada passada (Internacional e CSA) e o duelo com o Água Santa. Antes, não havia conseguido passar de dois triunfos seguidos (Avaí e Atlético-MG), em série registrada em outubro de 2019.

A verdade é que o Tricolor, joga bem, chega a empolgar o seu torcedor, mas não embala nos resultados, frenquentemente acaba tropeçando e trazendo de voltas as dúvidas que pareciam estar, aos poucos, deixando de rondar a equipe. O detalhe, porém, é que isso não é uma exclusividade da passagem de Diniz, mas sim uma característica das campanhas recentes do clube.

Entre julho e agosto de 2019, Cuca conseguiu um feito raro, com cinco vitórias consecutivas, todas pelo Brasileirão, que ajudaram na arrancada do time na tabela de classificação. Antes disso, a última grande sequência havia acontecido em agosto de 2018, com quatro triunfos seguidos sob o comando de Diego Aguirre. Naquele ano, outras duas séries de quatro vitórias já haviam sido registradas, uma com o técnico uruguaio e outra com Dorival Júnior.

Em outras palavras, de um ano e meio para cá, o São Paulo vive em uma oscilação que não deixa o time decolar, mesmo nas mãos de cinco treinadores diferentes: Aguirre, Jardine, Mancini, Cuca e, por último, Diniz. Dessa forma, ainda que o desempenho em campo melhore, se o resultado não confirmar a evolução, a tranquilidade para alçar voos maiores não virá.

Até aqui, Fernando Diniz comandou o Tricolor em 22 jogos oficiais, venceu dez, empatou seis e perdeu seis, aproveitamento de 54,5% dos pontos que disputou. Nesse período, vale destacar, o treinador obteve sua maior invencibilidade desde que chegou ao clube: seis jogos. A sequência foi interrompida justamente no revés por 2 a 1 para o Santo André.

O São Paulo volta a jogar no próximo sábado, no clássico diante do Corinthians, às 19h, no Morumbi, quando tentará retomar o caminho das vitórias na sexta rodada da fase de grupos do Paulistão-2020. No momento, o Tricolor ocupa a terceira posição no Grupo C da competição com oito pontos, fora da zona de classificação e atrás de Mirassol e Inter de Limeira, como nove pontos cada.

 

Fonte: Lance

3 comentários em “Oscilante, São Paulo sofre para estabelecer sequências de vitórias

  1. Diniz no Fluminense: O Tricolor acabou caindo para a 18ª posição, dentro da zona de rebaixamento, com apenas 12 pontos em 45 disputados, somando três vitórias, três empates e nove derrotas, aproveitamento de 26,7%.
    Diniz no Atlético PR: O Atlético-PR de Diniz teve cinco vitórias, sete empates e nove derrotas em 21 jogos, um aproveitamento de 34%.
    Ou seja, ter 54,5% no São Paulo é ótimo !!!! Muito acima do que ele é capaz !!!!! Força Diniz, você é gênio, desculpa o pessoal que te demite, eles não entendem de futebol, os números são frios. Seus times não ganham nada, não chutam em gol, quando chutam erram, mas isso são números frios. Porcentagem de pontos ganhos ??? Onde já se viu isso, o importante é revolucionar, sair tocando a bola, nem que seja do goleiro para o zagueiro, desse para o volante e do volante para o lateral, do lateral para o zagueiro, desse para o goleiro, que joga para o volante, que toca para o lateral, que devolve para o goleiro, que é apertado e da um chutão pra frente.
    Acho genial essa saída de bola, coisa fantástica, parece o Barcelona em seus bons tempos. Tentei fazer isso no video game mas não consegui.

  2. Eu já assisti dois filmes dotados do mesmo roteiro e mesmo ator, mas em cenários diferentes. O primeiro se deu em Curitiba e não durou mais que seis meses. O segundo, no Rio de Janeiro, também durou apenas seis meses. Parece ser esse o período limite de saturação.

  3. Ué, até outro dia diziam que Diniz tinha sua maior série invicta (5 joguinhos).

    Agora sofre para vencer???

    Na verdade o sofrimento só está no começo, estamos à deriva!!!

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