O “craque” que a diretoria prometeu para encerrar o ciclo de contratações foi apresentado nesta quinta-feira à tarde, no CT da Barra Funda. Aos 31 anos, Michel Bastos chega ao São Paulo bem distante da badalação que os dirigentes criaram. Com o time praticamente montado por Muricy Ramalho, deve ser um reserva de luxo que pode atuar na lateral esquerda, meio de campo e ataque.

– A expectativa é grande, muito boa. O projeto que sempre tive foi voltar para o Brasil em um grande clube. Saí do Brasil jogando como lateral. Cheguei na Europa e pelo fato de ser um pouco ofensivo, mudei de posição. No período que passei por lá joguei em várias posições e isso facilitou muito. Cada jogador tem sua preferência, mas nunca tive problema em ajudar a equipe. Onde o treinador decidir me colocar vou exercer e dar o meu melhor – disse ele, que recebeu a camisa 7 das mãos do presidente Carlos Miguel Aidar.

Aos 31 anos, o jogador tem currículo extenso. Ele começou a carreira no Pelotas e acumulou passagens por Feyenoord e Excelsior, da Holanda, Lille e Lyon, da França, Schalke 04, da Alemanha, Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, e Roma, da Itália. No Brasil, defendeu Atlético-PR, Grêmio e Figueirense.

Michel nunca chegou a ser unanimidade, mas ganhou destaque no Lyon. As boas atuações e os poderosos chutes de fora da área acabaram dando a ele uma vaga na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Foi titular em cinco partidas sob o comando de Dunga.

– O São Paulo é um grande clube, não tenho sombra de dúvida. Eu e minha família sempre projetamos certas coisas. Certos fatores me fizeram voltar para o Brasil agora. Na verdade, três meses atrás não era intenção. O projeto era continuar no Roma, mas devido a fatores familiares resolvi voltar ao meu país. Eu não iria voltar de qualquer jeito. Meu projeto era voltar em um grande clube. Por isso, minha escolha foi o São Paulo.

Fonte: Globo Esporte