Maratona afunda ainda mais São Paulo e grupo espera confrontos diretos

O São Paulo terminou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro encarando uma maratona de quatro jogos em oito dias: Botafogo, Náutico, Criciúma e Coritiba. O cenário resultante disso foi o pior possível para a equipe tricolor. Dos doze pontos disputados, a equipe conquistou apenas quatro. Desta maneira, o clube perdeu a chance de começar a segunda parte fora da zona de rebaixamento.

O time começou bem a maratona, quando empatou com o Botafogo e venceu o Náutico, ambos fora de casa. No entanto, justamente contra o Criciúma, quando tinha a chance real de sair da zona de rebaixamento, o time foi derrotado em pleno Morumbi. O revés diante do Coritiba neste domingo complicou ainda mais.

O treinador Paulo Autuori admitiu que a derrota para o Criciúma abalou a equipe. “O time tinha reagido e estava com uma postura melhor. Mas o jogo contra o Criciúma deu um baque geral em todos. Mas não podemos jogar tudo fora e precisamos reagir”, afirmou o comandante tricolor.

Nas próximas três rodadas, o time enfrenta dois dos concorrentes diretos à fuga da degola. O São Paulo fechou o primeiro turno com 18 pontos e encara a Ponte Preta, com 15, e o Atlético-MG, com 22. O outro adversário é o Vasco, com 24 pontos. Essa “segunda maratona” pode selar o destino do time tricolor no restante da competição. O elenco tem consciência disso.

“A gente precisa lutar até o final, porque quando chega nessa situação tudo fica desfavorável. Temos lutado e trabalhado bastante, porque nunca vivemos isso na carreira. Temos o segundo turno para acordar e isso tem que ser feito o quanto antes. Acredito que se a gente conseguir vencer três seguidas, as coisas podem melhorar. Não podemos ter erros, porque isso deixa o time desconfiado”, disse o atacante Luis Fabiano.

Se levarmos em consideração as últimas seis edições do Brasileiro, o São Paulo precisa atingir 44 pontos para não cair. Atualmente, a equipe tem 18. Portanto, precisa fazer mais 26 dos 57 possíveis no segundo turno. Ou seja, o time necessita atingir um aproveitamento de 45% para permanecer na elite do futebol nacional. O time fechou o primeiro turno com somente 32%.

 

Fonte: Uol

Um comentário em “Maratona afunda ainda mais São Paulo e grupo espera confrontos diretos

  1. RUMO À SEGUNDONA. . .
    Paulo Pontes:
    Não foi a “maratona” que afundou o São Paulo, não. Foi a incapacidade de seu técnico que, ao invez de ficar valorizando (com certeza para desviar o foco sobre o seu trabalho, já que ele não acretida em sorte) o fato do time fazer 4 jogos em oito dias, deveria aproveitar os seguidos jogos para dar consistência ao time que, com mais jogos, poderia ficar mais entrosado com a forma de jogo imposta pelo treinador. No segundo tempo contra o Criciuma o time correu demais; não tinha ninguém cansado não. O Jadson que não jogou na terça, na vitória contra o Náutico, foi o pior jogador em campo e, ele sim, parecia “morto”. Se o PA tivesse escalado o melhor time na quinta, sem poupar ninguém, poderia obter a vitória em casa e no domingo poderia armar o time para não perder. Mas não foi o que aconteceu e nós vimos o resultado.
    O culpado pelo “afundou” não foi a maratona. Foi o péssimo planejamento da diretoria técnica.
    abraços

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