Infância no interior e obsessão pela vitória, Renan Ribeiro conta sua história

Com a ‘pausa’ no calendário da equipe durante a intertemporada, o site oficial do clube aproveita para contar a história de alguns personagens no elenco de Rogério Ceni. E o goleiro Renan Ribeiro, que vive a sua melhor fase no Tricolor, abre a série de perfis. Filho de mãe fotógrafa e pai caminhoneiro, o camisa 30 recordou a sua infância em Ribeirão Preto e revelou a sua obsessão pela vitória que o fez abrir mão de outras modalidades pelo futebol.

“Sou um cara tranquilo, família e que gosta de aproveitar o tempo com a minha esposa e a minha filha. Sou caseiro, mas já gostei muito de ficar na rua quando era garoto (risos). Tomei muito puxão de orelha por isso, mas tive uma infância feliz e só posso agradecer aos meus pais. Eu tinha muita energia e gostava de bicicleta, pipa, bolinha de gude…Chegava da escola e já corria para a rua. E, claro, desde criança jogava futebol”, relembra o arqueiro, que tomou gosto pelo esporte ainda no interior paulista.

“Amo esporte e sempre gostei de competir. Fiz natação, judô, e jiu-jitsu. Participava de campeonatos, mas me encantei mais pelo futebol. Como não aceito perder e não disputo por brincadeira, decidi me dedicar mais ao futebol e então deixei as outras modalidades”, revela Renan, que aos dez anos de idade já estava embaixo das traves.

“Comecei em uma escolinha do meu bairro e jogava na linha. E durante uma final faltou o goleiro: como eu era grande, fui para o gol e estou até hoje (risos). Me apaixonei pela posição e não quis mais sair do gol”, conta o goleiro, que aos 13 anos deixou a família para trás, em Ribeirão Preto, e se mudou para Belo Horizonte em busca do sonho de seguir carreira.

“Foi neste momento, quando fui para o Atlético-MG, que a ficha caiu e percebi que poderia me tornar um atleta profissional. Não foi fácil. Treinava de dia e chorava de noite porque sentia saudade dos meus familiares. Mas encarei tudo de frente e com ambição cheguei até aqui”, afirma o arqueiro, fã de Rogério Ceni e Taffarel. “Foram grandes profissionais, que conquistaram muita coisa e serviram de exemplo para muitos”.

O futebol deu amigos ao goleiro – como Diego Tardelli que defendeu o Tricolor e foi seu companheiro no Atlético-MG – e proporcionou momentos inesquecíveis: disputar os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, trabalhar ao lado do ídolo Rogério Ceni e vestir pela primeira vez o manto são-paulino. “Profissionalmente, estrear pelo São Paulo foi o momento mais marcante na minha carreira”, diz o camisa 30, que chegou ao clube em 2013 e debutou dois anos depois, na vitória sobre a Portuguesa por 3 a 0, pelo Campeonato Paulista de 2015.

“Quanto mais eu observo o futebol, mais eu aprendo e tenho vontade de vencer. Sou um cara feliz por ter chegado até aqui, mas quero mais. Trabalho todos os dias para aproveitar esta chance e tenho o sonho de conquistar títulos pelo São Paulo. O dia em que eu perder estes objetivos, não fará sentido estar aqui. E por isso tento corresponder da melhor maneira possível para ter uma trajetória vitoriosa pelo clube. Que seja assim nesta temporada”, finaliza.

 

Fonte: Site Oficial

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