Futuro do futebol paulista segue indefinido e FPF não vê solução

Será longo o caminho a ser percorrido até que o futebol seja retomado no estado de São Paulo. Por causa da pandemia de Covid-19, a Federação Paulista de Futebol interrompeu a disputa de três torneios profissionais masculinos que estavam em andamento – as Séries A1, A2, e A3 – e nem sequer deu início a outras 13 competições.

A lista de campeonatos que ainda não começaram e não têm data para começar é longa: Sub-11, Sub-13, Sub-15, Sub-17, Sub-20, Sub-20 Segunda Divisão, Copa Paulista, Segunda Divisão Sub-23, Paulista Feminino, Feminino Sub-17, Feminino Sub-15, Copa Paulista Feminina e Amador do Estado.

Segundo o GloboEsporte.com apurou, definições sobre a retomada das três competições suspensas e o início das demais dependem de uma série de fatores – e, sobretudo, de decisões que não podem ser tomadas pela FPF.

Sede da Federação Paulista de Futebol — Foto: Emilio Botta

Sede da Federação Paulista de Futebol — Foto: Emilio Botta

Primeiro, precisa haver uma determinação do governo do Estado de São Paulo que autorize a retomada do futebol. A CBF também precisa se manifestar sobre o que fazer com o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.

Só depois disso, quando o tamanho do calendário disponível estiver claro, a FPF pretende chegar a um consenso com clubes e atletas, para só então definir uma data para a bola voltar a rolar.

Há clubes do interior que já fizeram chegar à Federação Paulista o desejo de retomar o futebol sem torcida – algo que é impossível hoje, por determinação do governo estadual.

Possíveis adaptações nas fórmulas de disputa dos campeonatos interrompidos também não estão sendo discutidas ainda, por não haver previsão de quantas datas ainda estarão disponíveis até o fim do ano. Também parece cada vez mais claro que os efeitos da paralisação do futebol em 2020 será sentidas, no mínimo, até 2021.

São 90 clubes profissionais com as atividades interrompidas em 2020. Cerca de 3.200 contratos estão registrados na Federação Paulista – um terço deles, de atletas profissionais.

Fonte: Globo Esporte

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*