Depois de cometer pênalti em Paulo Henrique Ganso, que originou o primeiro gol do São Paulo na vitória do Cruzeiro por 2 a 0, marcado por Rogério Ceni, Dedé reconheceu que poderia ter sido expulso pelo árbitro Leandro Vuaden. O zagueiro já havia recebido o cartão amarelo antes do lance da penalidade.

“Se não tivesse o amarelo, eu acho que ele (o árbitro) me amarelava. Acho que foi bom para mim. Ele teve a opção de não me expulsar e foi bom para mim. Se me expulsasse ali não seria mau”, observou Dedé, no intervalo da partida no Morumbi.

O zagueiro cometeu pênalti em Ganso, aos 34min da primeira etapa, ao tentar desarmar o meia são-paulino na área. “Eu deixei a perna achando que ia pegar a bola e peguei no pé dele”, admitiu Dedé.

A jogada gerou protesto dos são-paulinos, que queriam o segundo amarelo e consequentemente a expulsão do adversário. Kaká chegou a ser advertido com cartão pela reclamação acentuada. Rogério Ceni, que converteu a penalidade, também criticou bastante o árbitro.

Após as declarações Dedé admitindo culpa, o técnico Marcelo Oliveira resolveu mexer no intervalo e sacou o jogador para não correr o risco de ele ser expulso na segunda parcial. Manoel entrou em seu lugar.

Depois da partida, Dedé disse que o árbitro excedeu-se ao mostrar o primeiro cartão amarelo, depois de cometer falta em Alexandre Pato no início da partida. “Acho que o meu primeiro amarelo contou com isso, foi o primeiro lance que o jogador poderia chegar como falta, parei a jogada e me deu amarelo. Acho que era um lance que poderia ter pensando e consequentemente no pênalti daria o amarelo e ficaria pendurado”, afirmou o zagueiro.

Os mineiros lamentaram o lance que originou o go. “O pênalti foi uma fatalidade, um ataque deles muito rápido e aconteceu o pênalti”, disse Lucas Silva. “A gente tinha a posse de bola e perde a bola. A gente foi afoito na jogada e aconteceu o pênalti”, acrescentou Fábio.

Fonte: Uol

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