
O São Paulo está definitivamente dominado. Nas articulações formadas para eleição de dez novos vitalícios, que vão ocupar vagas dos que faleceram, a situação terá totalidade dos indicados e a oposição ficará de mãos abanando.
Os acordos foram costurados nestas última semanas e acabaram por reeditar a aliança entre Júlio Casares e Olten Ayres de Abreu, que permanecerá, até que algo novo aconteça (na política podre do São Paulo tudo pode acontecer) até a eleição d e 2026, com Júlio Casares apoiando Olten Ayres de Abreu como seu candidato.
A situação indicou dez noves, divididos entre os grupos de apoio a Júlio Casares (Participação de Júlio Casares, Legião do Carlos Belmonte, Movimento São Paulo do Dedé e Douglas Schwartzman, Vanguarda, do Marcelo Pupo e Leonardo Serafin, Sempre Tricolor, do Chapecó, entre outros) enquanto a oposição, hoje composta por pouco mais de 50 conselheiros, indicou seis nomes.
Após o acordo fechado entre Olten Ayres de Abreu e Júlio Casares, a oposição percebeu que não encaixaria um único nome. Então optou por retirar as seis candidaturas, o que, por mais paradoxal que possa parecer, possibilitaria eleger quatro nomes.
Explico: o estatuto diz que o Conselho Consultivo, ao receber os nomes indicados pelo Conselho Consultivo (órgão por onde passa primeiro a lista dos indicados), deve indicar 2/3 deste candidatos. Então seriam desprezados os seis indicados pela oposição. Com a manobra, a oposição retirou seu seis nomes, sobraram dez da situação. O Consultivo vai, então, ter que desprezar quatro (1/3) dos nomes, mandando seis para o Conselho Deliberativo. Esse é o momento em que a oposição entra e apresenta os quatro nomes para completar o quadro, que necessariamente precisa eleger dez conselheiros.
Porém essa manobra foi percebida pelo presidente do Conselho Deliberativo, que está tentando impedir que aconteça, mantendo as candidaturas originalmente apresentadas, mostrando a centralização de poder que existe no São Paulo, e que massacra a já combalida oposição.
Para piorar a situação, recebi dois nomes que fazem parte da indicação de seus respectivos grupos políticos para se tornarem vitalícias: as conselheiras Marcela Costa de Oliveira Gatti, santista do grupo do Chapecó; e Arismar Alves Rueda Mion, palmeirense fanática, do grupo de Marcelo Pupu e Leonardo Jack Serafim. A lista de filho de conselheiro, tem conselheiro que não sabe nem onde ficam as quadras de tênis, e assim sucessivamente. Talvez tenha até quem não saiba que as cores do São Paulo são vermelha, branca e preta.
Portanto o momento do São Paulo é mais centralizador do que já era. A permanecer o estado de coisas – e hoje vejo qualquer possibilidade de mudança muito longe – Olten Ayres de Abreu será o próximo presidente do São Paulo, e Carlos Belmonte, de novo, ficará na saudade. Tinha promessa para 2023, revalidada para 2026, agora não sei mais para quando.
E o São Paulo…bem, esse caminha com velocidade cada vez maior para o fim, já que dia após dia tem aumentado o domínio de um único grupo, em detrimento de 20 milhões de torcedores.
Paulo Pontes
Mas se uma é santista e a outra palmeirense, contamos com a campanha do amigo Paulo Pontes contra isso!
Mais uma vez o Paulo vai ter que ajudar!!!
Atenção: Renê Isidro Ramirez, Orlando Rossini Jr, José Augusto Genofre Martins, Ademir José Scarpin e Domingos Ferreira de Moraes Jr retiraram suas candidaturas, por serem da oposição. Entra na jogada que citei na matéria, para que o corte de 1/3 seja feito entre os conselheiros da situação.
Paulo, por favor, cite todos os nomes dos candidatos.
Quanto tiver, cito
1 ADEMIR JOSE SCARPIN
2 ANTÔNIO AUGUSTO BUENO COSTA
3 ARISMAR ALVES RUEDA MION
4 CLEUDIMAR PRADO FREIRE
5 DAURIO SPERANZINI JUNIOR
6 DAVID JOSÉ FUCHS
7 DOMINGOS FERREIRA DE MORAES JUNIOR
8 FRANCESCO MORETTO JUNIOR
9 JOSE AUGUSTO GENOFRE MARTINS
10 JOSE INNOCENCIO SANTOS OLIVEIRA
11 KENKICHI RICARDO ATOJI
12 MARCELA COSTA DE OLIVEIRA GATTI
13 ORLANDO ROSSINI JUNIOR
14 PAULO GUSTAVO BOLIZAN DIAS DE SOUZA
15 RENE ISIDRO RAMIREZ SALINAS
16 RICHARD DA SILVA MAGALHÃES
GRato