A  candidata ao Conselho Deliberativo do São Paulo pelo grupo oposicionista Salve o Tricolor Paulista, Daniela Ferreira Adami entrou com ação na Justiça paulista nesta quinta-feira contestando o método de votação adotado para a eleição de 100 novos conselheiros do clube no próximo dia 25. Ela também pediu a concessão de liminar para obrigar o clube a não realizar o pleito até que o caso seja decidido pela Justiça.

Daniela alega, na açao,  que o método de votação escolhido viola o sigilo do voto e permite práticas como o voto de cabresto. Segundo o texto da ação,  dias antes da eleição para o Conselho os associados receberão as cédulas com os nomes dos candidatos e as preencherão antes da assembleia depositando os papéis preenchidos antecipadamente nas urnas no dia do pleito. Ou seja: recebem a cédula par votar em algum lugar do clube, que não a urna.  Esse sistema foi usado em 2020 na última eleição para eleger conselheiros são-paulinos.

Na ação, Daniela Ferreira pede para que a Justiça determine que as cédulas sejam distribuídas apenas no momento da votação, o que garantiria o o sigilo dos votos previsto pelo estatuto do clube. Cada eleitor vota em 20 candidatos.

No processo, Daniela pede que que “se reconheça que a presidência do Conselho Deliberativo da ré agiu em desconformidade com o estatuto social e com os preceitos eleitorais aplicáveis na hipótese de eleição manual”.

Paulo Pontes